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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Destruição misericordiosa

Há uma diferença de percepção sobre a divindade do Velho Testamento em relação ao Novo Testamento. Embora isso não seja verdadeiro, essa diferença é bem acentuada. As pessoas imaginam que a Bíblia do Velho Testamento se refere a Deus Pai, e a do Novo Testamento, se refere a Deus Filho. O Pai lhes parece severo, implacável, vingador e sempre atento para ver onde alguém errava. Já o Filho parece um perdoador, amável, que vai atrás dos pecadores, desejoso de salvar a todos. Parece que o Pai e o Filho não possuem a mesma natureza.
Na Idade Média, quando se sobressaía o poder da Igreja Católica, Deus era visto como aquele que facilmente mandava para o inferno e por isso precisavam da intercessão de Maria para libertar as pessoas daquele lugar. Imagine um fogo eterno onde almas desencarnadas estivessem sofrendo ininterruptamente. Quantas missas eram pagas para tentar libertar os mortos desse lugar. Esse era o Deus do Antigo Testamento, ou melhor, assim era visto e ensinado.
Mas tal ensinamento sobre Deus está totalmente errado. Não há diferença alguma entre o trato de Deus no Velho Testamento em relação ao Novo Testamento. Desde aquele dia, quando Adão e Eva caíram, Deus sempre foi o mesmo, indo atrás dos pecadores para os livrar de sua condição. Aliás, sempre foi Jesus, o Criador, depois também Salvador, que se manifestava no Velho Testamento, e foi Ele quem veio morrer por nós. Ele sempre foi o mesmo, nunca mudou. E, desde o princípio, sempre foram os pecadores que teimavam em permanecer afastados de Deus. Foi assim no Velho Testamento, no Novo Testamento e ainda hoje é assim. E em todos os tempos, Deus sempre amou seus filhos, toda a criatura humana e usou o sofrimento - o qual não foi criado por Ele, é bom que se enfatize - para chamar a atenção do pecador para sua única chance de salvação.
Vamos a alguns exemplos da bondade de Deus no Antigo Testamento: com Adão e Eva foi o início de como Deus trataria a questão do pecado. Naquele dia houve o anúncio de guerra entre Deus e Satanás, o anúncio da cruz no futuro para libertação da raça que se tornou pecadora.
Caim foi amaldiçoado porque matou seu irmão. Pudera, ele estava muito bem informado sobre o que fez. Deus mesmo disse a ele que praticara em pleno conhecimento de que fazia algo errado. A terra se vingaria dele. Algo assim, pense bem, Deus poderia deixar sem fazer nada? Mesmo assim, Caim se casou, teve filhos e filhas, teve descendentes e todos tiveram oportunidades sem fim para serem fiéis a Deus. Aliás, oportunidades jamais faltaram ao longo da história.
Depois ocorreu a história do Dilúvio. Aqui Deus parece bem severo... afinal, matou todas as criaturas terrestres, menos oito pessoas e os animais que foram postos na arca de forma miraculosa. Mas nunca esqueçamos os 120 anos de tempo dados para que se arrependessem, enquanto Noé construía a arca. Esse foi o tempo de vida máximo que os seres humanos viveriam depois da inundação. Por que tanto tempo para construir uma arca? Era a arca sendo levantada para mostrar o que viria, que a pregação de Noé era fiel. Se fosse uma bobeira, Noé não conseguiria manter a determinação de construir uma arca durante tanto tempo. O que eles fizeram? Zombaram de Noé dizendo: jamais choveu, jamais choverá!
Assim a história foi se desenrolando, em todas as ocasiões Deus buscando corrigir, nunca buscando destruir. O caso de Sodoma e Gomorra (e mais outras duas cidades) foi emblemático. Aquelas pessoas passaram o limite do tolerável. Tiveram que ser destruídas. Se não fossem, a humanidade correria risco. Imagine hoje, se no mundo houvesse uma cidade onde todos fossem depravados, usando drogas todos os dias, roubando todos os dias e matando sem misericórdia. Nenhuma pessoa decente ali. Como seria isso? Pois já estamos chegando outra vez nessa situação. As leis estão favorecendo o erro e desmotivando o que é reto. Essas cidades tiveram que ser destruídas antes dos outros cananeus, mas Deus teve misericórdia de Nínive, nos tempos de Jonas, porque a partir de seu rei, todos se arrependeram.
Todas as vezes que Deus interveio com seu poder destruidor, analise-se os casos, a maldade chegara a tal ponto que, para estes não havia mais futuro, nem eles jamais se arrependeriam. Hoje já estamos muito próximos desse ponto e a última pregação sobre o mundo separará os que ainda se arrependem dos cauterizados e assim se formarãos os dois últimos grupos.
Seja no Velho Testamento, seja no Novo Testamento, a ênfase de Deus, sempre, antes de castigar, é no arrependimento para o perdão e salvação.

Um comentário:

  1. Opa, opa, opa!!! Que novidade besta é essa? Que história de “sempre foi Jesus que se manifestava no Velho Testamento” é essa? Tu bebeu cachaça antes de escrever esse texto? Nesse texto, parece que o equilíbrio entre o amor e a justiça estão mais bem equilibrados. Se bebeu, continue bebendo.

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