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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Curtinhas do Dragão

O Banco do Brasil foi eleito pela vigésima vez top of mind. Ou seja, é a empresa mais lembrada pelos brasileiros. Lá, eles estão comemorando, mas é preciso investigar COMO a empresa é lembrada. A grande definição de bancos da história foi dada por Mark Twain, humorista e autor estadunidense: "Um banqueiro é um homem que lhe empresta o chapéu de chuva quando está sol e lhe tira quando começa a chover".
Uma funcionária muito perspicaz disse no ano passado: "Claro que é a mais lembrada! Você não vai ao banheiro todo dia? Pois é, na hora de limpar a bunda, a gente lembra do BB (Banco de Bosta)".
É compreensível a revolta dos funcionários. Já fiz tudo que foi operação matemática e ainda não consegui entender como pode o banco ter lucrado mais do que no semestre passado, mas a participação nos lucros paga aos funcionários ter sido menor.
Talvez o meu erro foi ter usado números reais enquanto o banco usou números imaginários.

O Santos contratou um jogador chamado Alan Kardec. Sua especialidade: gols espíritas.

O zagueiro Nem, do Internacional, marcou contra o Corinthians domingo. Nem deu chance para o goleiro Júlio César.

O Avaí tem um atacante chamado Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken. Pedro quem? Pedro Ken.

No Rio de Janeiro tem muito sol e, mesmo assim, o Flamengo tem Thiago Neves.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Semana da criança

A semana da criança foi animada, cheia de diversão e aventuras. Começou no domingo (como todas as semanas) com um passeio ao zoológico, ainda em São Paulo, com meus novos sobrinhos, Henrique e Gabriel.
Um passeio que combinou aventura, diversão e animação. Aventura por causa da chuva que diminuiu quando chegamos, mas não parou nem um minuto. Provavelmente por isso, a minha cunhada era a mais animada. A animação contagiante dela era o que nos divertia.
Foi legal. Há anos, muitos anos, eu não ia ao zoológico. O Real nem existia na última vez que fui lá. Agora estão cobrando R$ 16,00 para adulto entrar e R$ 6,00 para crianças de 5 a 12 anos. Porém, como eu tenho ITAUCARD, paguei só a metade do ingresso de adulto.
Não vou relatar que vi elefante, girafa, camelo, leão, pois pareceria redação de criança do Jardim II, além de ser óbvio. Só acho que vale dizer que vi o tigre branco, esse animal lindo que minha noiva filmou e agora disponibilizo para vocês. Reparem... parece que ele estava desfilando para nós. Cheio de pose, na passarela, de um lado para o outro.

Após o zoológico, levei sogra, cunhada e sobrinhos para um tour por São Paulo de carro. Nada que se compare ao que fiz em 4 dias com a minha cunhada mais nova em julho, mas se fosse um curso, poder-se-ia dizer que foi intensivão.
Ah, sim, estou falando em sogra, cunhada, sobrinhos... preciso dizer do meu prestígio que atraiu quatro pessoas lá do Triângulo Mineiro para me conhecer em São Paulo, aproveitando essa abençoada greve que permitiu que eu fosse a São Paulo visitar minha noiva e anunciar meu casamento a minha mãe. Só faltou o sogrão, mas esse é igualzinho a minha avó paterna, que adorava ficar quietinha em seu cantinho, na sua casinha. Era assim mesmo que ela falava, tudo no diminutivo. Tentei de tudo para que ele viesse com a turma. Até dizer que eu poderia ser um bandido perigoso mandei dizer. Mas ou minha moral está muito alta ou muito baixa com ele, pois não acreditou em mim e não houve forma de convencê-lo a ir a São Paulo para nos conhecermos.
Olhem a animação da cunhada no zoológico
Segunda-feira teve mais aventura. Após uma romântica despedida namorando a noiva de manhã, foi a vez do sempre irresistível café-da-manhã da padaria Belga no Largo São José do Belém. Quisera Deus pudesse eu sempre que for a São Paulo tomar, pelo menos um dia, o delicioso café-da-manhã de uma padaria paulista. Naquela segunda-feira minha mãe tinha viajado a trabalho a fim de avaliar uma possível viagem para o seu grupo da Melhor Idade.
Como tomei o café-da-manhã tarde, acabei substituindo o almoço. Almoço esse que minha amorosa noiva colocou numa marmita e eu trouxe para Fortaleza. Seguindo sempre o forte princípio econômico dos taurinos, a marmita durou três dias (terça, quarta e quinta) e foram 3 dias sem gastar o meu VISA-VALE.
Peguei o carro para não carregar 13 kg de mala até o metrô, deixei a família da minha noiva com a minha mala no metrô e voltei para guardar o carro. Nesta hora, vi que a maldição da direção em São Paulo continua solta. Eu estava sinalizando que sairia à esquerda e fui saindo. Mesmo assim, uma motocicleta passou com tudo e bateu em mim. O barulho foi forte, mas diz a minha mãe que apenas arranhou. Que bom! Graças a Deus! Antes que me perguntem: “Como diz a sua mãe? Você não olhou?” já respondo que eu estava com pressa e medo de perder o avião e até esqueci de olhar a batida quando cheguei ao estacionamento do prédio. Agora o jeito é assumir o prejuízo.
O pior é que a pressa não adiantou nada. Perdi o vôo assim mesmo. Por 7 minutos. Inacreditável! Com certeza foi porque, ao chegar em casa, eu subi para escovar os dentes e é exatamente esse tanto de tempo que eu demoro para dar brilho neles. Por 7 minutos, tive que esperar mais 4 horas. O pior foi ter que pagar a taxa de no-show. Foi a terceira vez que isso aconteceu, primeira em São Paulo, mas sempre nas viagens de volta. Em outra oportunidade lhes conto como foram as outras duas vezes.
Cunhada mais nova que, graças a mim, conheceu São Paulo em julho
Até que as quatro horas passaram rápido enquanto eu apresentava o enorme aeroporto André Franco Montoro às quatro pessoas que foram despedir-se de mim. Brinquei de empurrar os meninos no carrinho de malas, tomei cappuccino e sorvete. Enfim, zoamos um pouquinho enquanto eu pensava no texto que tinha que escrever para vocês. Afinal, nessa semana que estive em São Paulo, vocês ficaram sem texto. Cheguei a Fortaleza à meia-noite, dormi a uma da manhã e na terça-feira nada de bom aconteceu. Vamos pular esse dia, pois já tenho um texto de duas páginas para publicar daqui a um mês.
Já a quarta-feira, feriado nacional, dia das crianças, esse sim, foi um dia glorioso! Comi parte da marmita que minha noiva mandou, descansei um pouquinho, li várias páginas do ótimo livro do Augusto Cury, O VENDEDOR DE SONHOS e saí sem rumo, em direção à praia. Antes de chegar lá, porém, cruzei com o Centro Cultural Dragão do Mar. A entrada estava enfeitada com bexigas coloridas e deduzi que estava havendo atividades. Estava lotado! Filas para o teatro e para o cinema, exposição sobre o povo pré-colombiano maia, além de espaço para crianças pintar em cartolina, ter seus rostos pintados e assistir a apresentações circenses. Havia bonecos gigantes, como os do Carnaval de Olinda, animando a festa, um vendedor vestido de palhaço, enchendo os bolsos de dinheiro ao vender narizes de palhaço para as crianças por R$ 3,00 cada e mesa de pingue-pongue que não esvaziou até às 19h, quando as atividades encerraram-se.
Mas de tudo isso, para mim, o melhor da festa foi a distribuição de pipocas, doces e refrigerantes grátis. Tudo 0800! Claro que a gente enfrentava uma pequena filinha, mas era feriado, ninguém estava fazendo nada... para que pressa?
Numa das filas, tive oportunidade de elogiar uma mãe que impediu que seu filho jogasse lixo no chão. Deu um belo exemplo de cidadania quando, não achando lata de lixo perto dela, mandou o filho jogar o saco de pipoca dentro da bolsa dela.
Por outro lado, espero ter constrangido um pai que jogou o seu saco de pipoca no chão, sendo que tinha uma lata de lixo na frente dele. Levantei de onde eu estava, peguei o saco de pipoca e encaminhei-me até a lata de lixo. Ele fingiu que não viu, mas, quem sabe, se isso acontecer outra vez, a filha dele pergunte por que sempre tem alguém que pega o lixo dele no chão e joga no lixo.
No fim da festa, comentei com o faxineiro sobre a falta de educação das pessoas e ele me respondeu:

- É que tem muita criança. É difícil controlar criança.


Greghi pensando
É verdade, mas se os pais não derem o exemplo correto, fica ainda mais difícil. Se fosse só criança que jogasse lixo no chão, era mais fácil de corrigir. Mas tem muito adulto sem educação fazendo isso. Depois fiquei pensando... Hoje é feriado e esse faxineiro está ganhando o dobro por hora. Pode ser que ele tenha problemas em casa e o trabalho é uma excelente fuga. Poxa... se as pessoas não sujassem, coitado desse cara! Fiquei até com vontade de também jogar papel no chão.
A segunda melhor coisa do dia foi brincar de bola com umas crianças e ouvir Carlos Alberto, 10 anos, dizer que eu corro como uma criança. Aproveitei para filosofar sobre a importância de não deixar a criança interior morrer, pois “não paramos de brincar quando envelhecemos, envelhecemos quando paramos de brincar” (Oliver Wendell Holmes). Depois, quando me despedi dele, ele me disse “Feliz Dia das Crianças, pois você também já foi uma” e eu respondi “eu ainda sou. Feliz Dia das Crianças pra você também. Deus abençoe a sua vida, garoto. Boa sorte!”

sábado, 15 de outubro de 2011

Conversão ou Milagre (ainda não sei)

Hoje é sábado e estou voltando do culto. Ontem, quando eu estava indo ao trabalho, pela primeira vez, desde que cheguei aqui em Fortaleza, o sentimento de paz e felicidade ameaçou abandonar-me. Isso logo após eu escrever que todo sentimento ruim deriva da falta de Jesus no coração. Percebi naquele momento que Ele estava me abandonando e orei: “Não, Senhor, não se vá. Fique comigo. Faça o meu dia ser bom. Que quer que eu faça? Já sei. Quer que eu vá à Igreja amanhã. Fechado, então. Eu vou. Mas fique comigo”. E a sensação de paz voltou instantaneamente e tive um dia bom e feliz.
Como Ele fez a parte Dele, eu tinha que fazer a minha. Agradeço a minha mãe por ter me ensinado a ser um homem que honra o fio do bigode, pois hoje, lendo a Bíblia, descobri Eclesiastes 5:4-5 que diz: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; pois não se agrada de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não cumpras”. Minha mãe me ensinou as melhores coisas e que Deus a abençoe por isso! Já pensaram se eu houvesse faltado com a palavra para com Ele?
Muito bem... para cumprir os meus votos, levantei cedo, coisa que detesto e fui bem animado.
Na verdade, já é o terceiro sábado que eu guardo, mas foi o primeiro em que fui à Igreja. O quarto mandamento diz “lembra-te do dia de sábado para o santificar” (Êxodo 20:8) e a minha maneira de guardá-lo tem sido estudando a Palavra de Deus. Semana passada até fui à Igreja, mas eu estava de shorts, regata e chinelo e fiquei com vergonha de entrar. Fiquei estudando do lado de fora, na porta da Igreja. Depois, na hora de fechar, os irmãos vieram falar comigo e me disseram que o Senhor não olha para as nossas vestes. Eu sei disso, mas “baixou” a dona Neide (minha mãe) em mim e eu disse: “É... mas os homens olham”. Pude ler os olhares deles me perguntando: “Você se importa mais com o olhar dos homens do que com o olhar de Deus?” Mas, como não pronunciaram palavra, também não pronunciei.
Hoje levantei cedo e me arrumei melhor do que na semana passada: calça jeans, camiseta e sapato. Tanto nessa semana quanto na anterior foi muito engraçado ver o Gregão andando na rua com a Bíblia debaixo do braço. Difícil imaginar uma cena dessas, não?
Então... era também desse crescimento e amadurecimento que eu falava nos textos anteriores que era impossível ter em São Paulo. Decidi aproveitar a mudança de vida para começar tudo novo. Em São Paulo não dava. Só de contar isso aqui no blog, já prevejo quantas e quantas críticas receberei. Mas aqui é mais fácil digerir. Leio as críticas e vou à praia relaxar. Em São Paulo, com amigos e família falando no meu ouvido o tempo todo sem parar, seria impossível. Mas a obra divina é perfeita e tudo tem o tempo certo. Ele sabia que a hora era agora.
Creio que também por isso foi melhor eu ter vindo para Fortaleza do que ter ido para Natal. Amo Natal! Não vou negar que é a cidade-menina dos meus olhos. Mas lá, já tenho amigos e, com certeza, se eu tivesse ido para lá, também seria muito difícil promover esta evolução espiritual, pois muito provavelmente eu estaria mais focado em zoar, curtir e viver uma vida cuja felicidade é ilusória e efêmera do que essa vida, cuja felicidade é real e perene. Além disso, em Natal há muitas ladeiras e morros. Fortaleza é uma cidade bem mais plana, muito melhor para quem anda a pé.
Desde que acabei a faculdade, estudei muita coisa sozinho, como autodidata: astrologia, mercado financeiro e ultimamente espanhol. Gosto de estudar. E para falar a verdade, sempre me interessei pela Bíblia, pois eu achava que para criticar qualquer coisa, teria que conhecer. Sempre tive vontade de lê-la, como um livro de ficção, eu dizia, mas sempre tinha outras prioridades para ler.
Comecei a estudar a Bíblia e não acho que precise da Igreja para isso. Porém, a Igreja é o espaço para eu estudar e o tempo de culto seria por mim chamado de tempo de curso. Fui lá, sentei e fiquei lendo. Ouvi várias músicas legais e gostei da maioria das coisas. Mas estava como que pisando em ovos, muito desconfiado, como se a qualquer momento alguém fosse “enfiar-me a faca”.
Vou fazer um teste e ver quanto tempo eles me recebem sem que eu oferte nada. Hoje me senti muito bem acolhido e recebido – talvez por ser o primeiro dia... E, como eu estava tão desconfiado, nem quis papo com ninguém. Fiquei no meu canto com os meus estudos. No máximo, pedi uma caneta a uma grávida que sentou ao meu lado. Depois que usei, ela até quis que eu ficasse com a caneta, mas quem tem o coração fechado para doar, também o tem para receber e, apesar da insistência da moça, não pude aceitar.
Depois que assisti a uma palestra do Dr. Lair Ribeiro e entendi o conceito da “roda da fortuna”, passei a doar e receber com muito mais facilidade. A roda da fortuna tem dois eixos: DAR E RECEBER. Aquele que só sabe doar não faz a roda girar; aquele que só sabe receber, também não. É preciso alimentar os dois eixos para fazer a roda girar e gerar prosperidade. E acreditem: as coisas simplesmente acontecem. Não sei como nem sei por quê. Só sei que acontecem e é maravilhoso!
Guardar os 10 mandamentos tem me feito muito bem. Muita coisa eu já mudei e estou mudando. Por exemplo, já não considero mais tão absurda a idéia de casar e ter filhos. Quem sabe as preces de minha mãe não sejam atendidas e ela não ganhe netinhos da fonte mais improvável... Mas calma! Ainda não engravidei ninguém. São apenas idéias... idéias.
Só sei que, quanto mais eu me aproximo de Deus, fazendo as coisas que Ele me pede através de Sua Palavra, mais bênçãos Ele me concede. Estou só no começo do caminho e já fui abençoado com uma mulher maravilhosa e a descoberta de um novo mundo, cheio de novas possibilidades e novas idéias. Não consigo nem imaginar o que Ele tem guardado para mim, caso eu permaneça no caminho que Ele me colocou. Mas como quero saber, nem titubeio em responder: vou permanecer.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Velha discussão

Ah, nada melhor do que sentar à mesa dum boteco de esquina e filosofar com amigos intelectuais. Se for no Rio de Janeiro, então... estarei no lugar certo: chope e intelectualidade. O que marca mais fortemente Copacabana ou Ipanema, por exemplo? Vamos filosofar?
Há milhões de anos não existia monogamia. Acasalar-se era questão de sobrevivência. Era preciso multiplicar a espécie. Uma cultura de milhões de anos, transmitida inclusive geneticamente, não se apaga assim, de uma hora para outra. Por isso, eu não acredito em fidelidade eterna, o que não tem nada a ver com amor eterno. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. (Esse texto é de 2008. Hoje eu mudei e sou obrigado a discordar daquela opinião. Se a confiança é a base do amor e fidelidade tem a ver com confiança, então é impossível dizer que uma coisa não tem nada a ver com a outra).
Eu só conheço UM cara (na época, hoje conheço dois) que nunca traiu, tenho certeza. É um dos meus primos, que namora há 5 anos (na época; hoje já chegou há 8 anos e continua sem trair). Ele é loteria. Mas não sei... apesar de apostar muito nele, porque ele é o brasileiro mais ético que eu conheço e considera traição uma falta de ética, também aposto no que disse no parágrafo anterior: GENÉTICA e até ele possui os genes da safadeza. Se vocês me perguntarem se EU já traí, vos direi que não (na época, mas hoje lhes digo que sim e esse episódio eu posso considerar o estopim da minha mudança). Mas justifico que é porque nunca namorei por muito tempo (namorei por 4 meses quando aconteceu o fato que começou a mudar a minha vida). Quando eu era mais novo, acreditava que trair fosse uma sacanagem com o ser amado (agora voltei a acreditar nisso). Vocês devem estar pensando: agora cresceu, ficou safado e sem-vergonha. Também, mas não só. Cresci e a experiência me mostrou que, se eu não devo sair de um emprego sem ter outro garantido, também não devo largar uma mulher sem ter outra garantida (quer dizer, a experiência mundana me mostrara isso. Hoje, busco a experiência divina e o sétimo mandamento diz “Não adulterarás” - Êxodo 20:14). Antes eu achava que o certo era largar a atual primeiro, já que me apaixonei por outra, e depois ficar com a outra. Assim não trairia, certo? Ingenuidade infantil, pois, fazendo isso, corria o risco de ficar sem uma nem outra. (Hoje eu entendo o erro de se apaixonar e, que, se o casal estiver em comunhão com Deus, não haverá paixões por outras pessoas. Como disse a minha amiga Raquel, citando seu amigo Willie: Ele é o Elo).
Mas assim como você só deve trocar o seu emprego por outro melhor, não faz sentido trocar de parceiro por um pior. Mas e aí, a pergunta natural é: como fica a cultura de milhões de anos? Vamos continuar a comparação com o emprego. Se você acha que ganha pouco, o que é que você faz? Bicos. Um biquinho aqui, outro biquinho ali e assim vai. Pode ser que aconteça do seu bico virar a fonte de renda principal. É raro, raríssimo isso acontecer, mas PODE SER. Agora se você vive uma aventura aqui, outra aventura ali e tem uma boa mulher em casa, por que você vai transformar essa aventura num romance, numa história? Quer saber? Porque os homens são BURROS! É burrice demais! (E é burrice também viver uma aventura aqui, outra aventura ali). Sinceramente, eu não entendo porque fazem isso. Não tenho uma resposta satisfatória. Sei que as mulheres tem razão quando dizem que os homens pensam ou com a cabeça de cima ou com a de baixo. Apesar dos milhões de neurônios a menos, as mulheres são muito mais inteligentes, porque seus neurônios estão concentrados todos numa única cabeça. Em eletricidade, existe corrente alternada e corrente contínua. Então no corpo das mulheres, percorre uma corrente contínua, enquanto que no dos homens, a corrente é alternada, ora na cabeça de cima, ora na cabeça de baixo.
P.S. Há menos de um mês, escrevi para a minha noiva perguntando que diferença faz se eu sou produto da Evolução ou da Criação. O que importa é que estou aqui. Vivendo essa vida maravilhosa e cheia de bênçãos.
Bem... o Espírito Santo acaba de me responder. O evolucionismo me faz pensar do jeito que eu pensava: trair é normal. Como lutar contra uma cultura de milhões de anos? Afinal, a Teoria da Evolução diz que nós evoluímos através de mutações genéticas ocorridas ao acaso em um processo que demorou milhões e milhões de anos. Porém, o criacionismo me faz crer que Deus criou Adão e Eva e só existiam os dois. Não havia traição, pois não existia outras pessoas. Pois existia Amor e tudo era perfeito. Então essa é a resposta: a diferença entre crer no evolucionismo ou no criacionismo é a diferença entre acreditar no Amor ou não. E não me chamem de romântico, pois não é do amor romântico que estou falando. Quando você muda sua crença a respeito do passado muda suas idéias a respeito do presente. Se, olhando sob o prisma do evolucionismo, a traição é normal, uma vez que a principal preocupação é a preservação da espécie; olhando pelo ângulo criacionista, trair é anormal, pois Deus criou um homem para cada mulher e isso até as estatísticas comprovam, pois ao longo da história, considerando os períodos “normais” (sem guerras nem pestes), a população mundial sempre permaneceu dividida meio a meio entre os sexos masculino e feminino. Olhando por essa ótica, entendemos inclusive o equívoco homossexual, pois, se há UM homem para CADA mulher, quando o ser humano enlouquece e começa a “queimar a rosca” e “colar o velcro”, cria-se o “terceiro sexo” que, com certeza, não foi criado por Deus. E, se não foi criado por Deus, só pode ser criação de Seu rival. Mas isso é assunto para outra crônica.