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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O melhor amigo

Eu não tenho dúvidas de que quem nasceu num lar cristão, ouviu seus pais dizerem que vocês precisam fazer de Jesus seu melhor amigo. E essa certeza vem de eu mesmo já ter ouvido vários pais ensinando isso às suas crianças. E o mais lindo: quando perguntaram a uma criança quem era o seu melhor amigo, ela respondeu: JESUS.
Jesus foi o melhor amigo de Enoque. Eles andavam sempre juntos, batendo papo e conversando sobre tudo. Um dia, de tão íntimos que eram, Jesus tomou Enoque para morar com ele. Ah, como seria bom se conseguíssemos viver a mesma comunhão, ter a mesma intimidade que Enoque teve! Mas... como ser amigo de Jesus? Sabemos que Ele quer ser nosso Amigo e a Palavra de Deus garante que Ele nos escolheu para isso. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (João 15:15,16).
Então somos nós que devemos querer fazer dEle nosso melhor Amigo. Devemos fazer com Ele as mesmas coisas que fazemos com nossos amigos humanos, ou seja, sair, conversar, passear, passar tempo juntos. Amigos divertem-se e eu garanto a vocês: Jesus é divertido! Várias vezes já me peguei rindo sozinho na rua por causa de alguma piada que Ele fez.
Amigos contam seus problemas um para o outro. Com certeza, é muito melhor contar seus problemas a Jesus, que tem poder e sabedoria para resolvê-los, do que para qualquer outro amigo humano, que pode te dar um mau conselho. Por exemplo, se você está tendo problemas no seu casamento, algum amigo humano poderia aconselhar-te a adulterar. Isso Jesus nunca faria. Ele te daria uma série de outros conselhos, que te fariam mais feliz e saudável no longo prazo e que um amigo humano jamais pensaria, porque, nós, seres humanos, temos uma mente absurdamente limitada e não conhecemos o futuro.
Ser amigo de Jesus também evita prejuízos à saúde física e social das pessoas. Vejam bem, a gente não consegue se imaginar saindo com Jesus e sentando numa mesa de um boteco para beber cerveja. A gente não consegue se imaginar indo a uma casa de prostituição com o Senhor Jesus. A gente não consegue imaginar Jesus passando a noite numa festa, beijando um monte de gente. Então é lógico que ser amigo de Jesus, além de ter muitas vantagens, evita muitas desvantagens.
Entretanto, algumas perguntas são cruciais para podermos tornar-nos amigos de Jesus:
Somos amigos de quem não conhecemos? Precisamos conhecer Jesus. Como? Através da Bíblia. É o único jeito.
Somos amigos de quem não confiamos? A partir do momento que conhecemos alguém, conforme o conhecimento (relacionamento) vai se desenvolvendo, passamos a confiar na pessoa. E quanto mais conhecemos, mais confiamos. Novamente, precisamos estudar a Bíblia para conhecer Jesus. Não apenas os quatro evangelhos, mas toda a Bíblia, pois toda Ela aponta para Jesus.
E, no fim, no frigir dos ovos e ao fechar o balanço, é só isso o que importa: ser amigo de Jesus. Porque, quando Ele voltar, será para buscar os Seus amigos, aqueles que O conheceram e confiaram nEle como Salvador de suas vidas. Que em 2014, sua decisão, desde o primeiro dia, seja a de ser amigo de Jesus Cristo.

Um forte abraço!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Batismo

Certa vez, enquanto o pastor pregava sobre o batismo, um dos visitantes se sentiu incomodado ao ouvir o pregador ler Marcos 16:16: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer, será condenado”.
O visitante se levantou e perguntou em voz alta: - E se eu crer e não quiser ser batizado, vou ser condenado?
O pregador respondeu que embora o batismo não salve ninguém ele é a resposta daqueles que realmente creram e aceitaram o sacrifício de Cristo. Que a verdadeira crença leva à obediência e o batismo não é uma opção; é um mandamento.
Muitas pessoas podem ser salvas sem ter passado pelo batismo nas águas, como o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus. Esse ladrão não teve oportunidade de ser batizado depois de sua conversão. Porém, esse fato não torna o batismo uma alternativa.
É claro que ninguém é salvo pelas obras, mas pela fé. As obras são evidência da fé. O batismo não tem poder em si, mas é uma demonstração pública, e para todo o Universo, de que lado você está.

Elemento essencial da fé

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Atestamos nossa morte para o pecado e propósito de andar em novidade de vida. Assim, reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos aceitos como membros de Sua igreja. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e de nosso recebimento do Espírito Santo. É realizado por imersão na água e depende de uma afirmação da fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de Seus ensinos (Mateus 3:13-16; 28:19-20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Romanos 6:1-6; Gálatas 3:27; 1 Coríntios 12:13; Colossenses 2:21; 1 Pedro 3:21).

O significado do batismo

Do grego, baptisma significa “imersão”; posto que exatamente esta é a epistemologia do verbo Baptizein (imergir/mergulhar). Batizar, portanto, deve ser semanticamente compreendido como sendo o ato de mergulhar um corpo dentro de um recipiente, como um tecido para ser tingido em líquido corante, por exemplo. Por extensão, a ação de sepultar um morto também comporta inteira e perfeitamente todo o significado da palavra batismo.
Há, no entanto, um significado teológico que se projeta para além da sepultura (morte) e da imersão em água. A morte de Jesus pouco significa, se isoladamente considerada. O que faz a morte de Jesus ser tão gloriosamente diferente é a Sua ressurreição. E é exatamente essa a idéia claramente implícita no batismo (Colossenses 2:11,12). A ressurreição é o ponto basilar da fé cristã (1 Coríntios 15:14). Cristo afirmou que Ele mesmo é a ressurreição e a vida (João 11:25).
A imersão precisa ser completa, para que haja verdadeiro batismo, visto que o significado maior deste deve ser encontrado exatamente na retomada da vida após a morte com Jesus, representada pela emersão (Efésios 2:1; 2:55; Colossenses 2:13). Assim como a ressurreição reverte a morte, a emersão revertendo a imersão identifica o converso, não somente com a morte, mas principalmente com a ressurreição de Cristo (Romanos 6:3). A segunda etapa (emersão/ressurreição) não tem como ocorrer, sem que antes a primeira tenha ocorrido (imersão/sepultamento).
Os batismos narrados no Novo Testamento levam à irrefutável conclusão de que eles aconteceram sob a forma de imersão. Entre os exemplos que podem ser mencionados destaca-se principalmente o batismo a que o próprio Jesus Cristo Se submeteu (Mateus 3:16; Marcos 1:9,10). A expressão “sair da água”, encontrada nas referências, não deixa a menor sombra de dúvida de que Jesus realmente foi batizado por imersão. O mesmo se aplica ao batismo do etíope por Filipe (Atos 8:36-39).

Um só batismo

No mundo religioso, o batismo é considerado parte importante da doutrina. Quando perguntados a respeito disso, muitos citam as palavras de Paulo, em Efésios 4:5, para mostrar sua importância. Paulo afirma que há um só batismo. Não é necessário olhar muito longe para ver grupos religiosos com diferentes tipos de batismo e idéias com relação a esse assunto. Alguns batizam crianças. Alguns aspergem ou derramam água na cabeça dos crentes. Outros ensinam que o batismo é simplesmente um ato para mostrar a qual igreja se pertence. Onde, pois, podemos encontrar esse único batismo? No meio da confusão religiosa a respeito de batismo, somente podemos encontrar a verdade retornando ao ensino do Novo Testamento.
É por meio deste ato que Deus acrescenta os verdadeiros crentes à Sua família (Atos 2:38,47). Muitos têm tentado ensinar que o batismo não é essencial. Mas Cristo vinculou o batismo ao discipulado: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).
A Bíblia menciona diversas pessoas que foram batizadas: Crispo (Atos 18:6), o eunuco etíope (Atos 8:36-39); Paulo (Atos 22:16); o carcereiro de Filipos (Atos 16:25-34). Em vista dessas passagens, percebemos que o Novo Testamento ensina que o batismo é essencial no plano de Deus para o ser humano.
Jamais devemos nos esquecer de que é através da graça de Deus que podemos ter a salvação. Por causa do Seu amor por nós, enviando Seu Filho, temos esperança de vida eterna. Precisamos também lembrar que Deus espera obediência a todas as Suas instruções. Seja a do rito do batismo ou qualquer outra, temos que cumpri-las exatamente da maneira como Ele determinou.

Mais que um simples simbolismo

Na conversa com Nicodemos, Jesus ressaltou para ele a importância do significado do batismo: “... se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. […] quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:3,5). Portanto, de acordo com Jesus, precisamos nascer da “água e do Espírito”. Nascer do Espírito significa entrar em uma nova vida mediante uma mudança da mente e do coração. Por envolver um tipo de experiência completamente nova, e não apenas um aperfeiçoamento do velho estilo de vida, o ato de fazer parte do Reino de Deus é denominado novo nascimento. O batismo nas águas é um símbolo exterior que retrata uma mudança interior.
Nossa salvação é possível em virtude de três grandes atos de Cristo: Cristo MORREU pelos nossos pecados, foi SEPULTADO e RESSUSCITOU no terceiro dia (1 Coríntios 15:3,4). Cristo possibilitou nossa salvação mediante Sua morte, sepultamento e ressurreição. “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:3,4).
Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado e então ressurgiu da tumba para nos possibilitar nova vida de justiça. Ao sermos batizados, estamos simbolicamente participando de Sua morte, sepultamento e ressurreição. O batismo significa que morremos para o pecado com Cristo, sepultamos nossa vida de pecado com Ele, e estamos ressurgindo para viver nova vida com Ele. A morte e a ressurreição de Jesus se tornam nossa própria morte e ressurreição. Deus pode fazer com que morramos para o pecado e tenhamos nossa velha vida crucificada. Ele pode nos ressuscitar para as coisas do Espírito.
De acordo com Jesus, o batismo é essencial para aqueles que desejam entrar no Céu: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:5).
Os que ouviram o sermão de Pedro no dia de Pentecostes, perguntaram: “Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” (Atos 2:37,38).
Se você ainda não é batizado, o que falta para obedecer a esse mandamento do Senhor? Se alguém não tem nenhum impedimento para se batizado e não aceita o batismo, com essa atitude está dizendo que não deseja se unir a Cristo nem à Sua igreja. E sem essa união, é impossível ser salvo.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Velho ditado

Existem muitos ditados populares com origem bíblica. Por exemplo, dizer que um pássaro na mão é melhor do que dois voando vem de Eclesiastes 9:4, onde encontramos que mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porém, é no livro de Provérbios que encontramos a origem da maior parte dos ditados populares e é por isso também que os “ditados populares” são chamados de provérbios.
Mas precisamos ter cuidado com o que ouvimos e repetimos. Precisamos ser criteriosos e estudar a Palavra de Deus para saber se aquilo que ouvimos e muitas vezes repetimos está em concordância com a Bíblia. Pois existem também muitos ditados populares que distorcem a verdade bíblica e nos leva a formar uma imagem equivocada sobre o caráter de Deus.
O exemplo que quero estudar hoje é o do versículo que encontramos em I Coríntios 10:13: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. A palavra destacada tem um propósito, porque muitos se apoiam nesse verso para dizer que “Deus não dá uma cruz maior do que a pessoa pode carregar”. Percebam o que diz a Palavra de Deus: Ele não permite que vocês sejam TENTADOS além das vossas forças. Cuidado para não deformar o caráter de Deus na sua mente, amigo. Deus não dá cruz para ninguém. De tamanho nenhum! Pelo contrário. Ele carregou a cruz que era nossa. Ele tomou sobre Si as nossas culpas e pelas Suas pisaduras fomos sarados. É exatamente o contrário do que esse ditado popular nos leva a pensar. Tiago 1:13 também respalda essa linha de raciocínio: “Ninguém, ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e Ele mesmo a ninguém tenta”. Então a Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus não dá cruz pra ninguém, Deus não causa o mal na vida de ninguém nem é o originador do mal.
De onde viria, então, essa ideia de que “cada um tem a sua cruz”? Vem de Lucas 9:23, quando Jesus afirma: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. Vamos meditar nessa frase de Jesus? Em primeiro lugar, Ele diz “se alguém quer vir após Mim...” Portanto, é mentira que cada um tem a sua cruz. A cruz é só para quem quiser seguir a Jesus. A cruz representa as dificuldades que os seguidores de Cristo enfrentam por serem seguidores de Cristo. Por exemplo, Ele nos pede para guardar o sábado. Então quem quiser seguir a Cristo pode perder o emprego, pode ter dificuldades para assistir às aulas de sexta-feira à noite na faculdade, etc. Além disso, a cruz do seguidor cristão serve para crucificar o “eu” dia a dia. Precisamos morrer para o “eu”, morrer para o egoísmo, para as MINHAS prioridades, as MINHAS coisas, a fim de que possamos viver para Deus.
Percebam os leitores que cada verso tem o seu contexto específico e um não tem nada a ver com o outro. Cada versículo nos ensina lições valiosíssimas e podemos fazer vários sermões baseados em cada um deles separadamente. Mas quando os juntamos, misturamos e fazemos uma salada, o produto final não é bom. Distorcemos o caráter de Deus por pensar que Ele coloca peso sobre nós. Mas o próprio Jesus diz em Mateus 11:30 que o Seu jugo é suave e o Seu fardo, leve. Por isso, irmãos, a necessidade de conhecer a Bíblia. Não apenas conhecer, mas ler. Não apenas ler, mas estudar. Não apenas estudar superficialmente, mas penetrar fundo no estudo das Escrituras Sagradas. Dessa forma, evitaremos repetir tradições que em nada glorificam o nome do SENHOR.