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domingo, 28 de abril de 2013

Promessa de restauração

Alguns estudiosos antigos viam o Senhor revelado no Antigo Testamento como severo e implacável, em contraste com Jesus, apresentado no Novo. Por que sua conclusão é errada? Como a mensagem de Oseias 14 ajuda a mostrar esse erro? O que esse capítulo revela sobre o caráter e amor de Deus por Seu povo?
O último capítulo de Oseias é um clímax apropriado para a mensagem proclamada pelo profeta. Reafirma a promessa de que a divina salvação terá a última palavra. O capítulo começa com mais um chamado para se afastar de toda iniqüidade. Ao ordenar que os israelitas se voltassem para Deus, o profeta apresentou as palavras que eles deveriam dizer na adoração. Deviam pedir que Deus tirasse deles a culpa que os havia feito tropeçar. Deviam também renunciar sua dependência de outras nações e rejeitar totalmente a idolatria. Nos tempos bíblicos, nenhuma pessoa devia comparecer diante do Senhor de mãos vazias (Êxodo 23:15). Além de trazer um sacrifício animal,  as pessoas eram instruídas a levar palavras de genuíno arrependimento como oferta de ação de graças.
Em seguida, após a confissão e arrependimento do povo, Deus respondeu com uma série de promessas. A principal delas foi a cura de doenças pelo divino Médico. A renovação do relacionamento de Deus com Israel é comparada ao orvalho que provê a única umidade disponível para as flores e árvores durante o longo e seco verão da Palestina. Ela também é relacionada com a oliveira, considerada especialmente valiosa, uma espécie de coroa das árvores frutíferas. Sua folhagem oferece sombra e frescor. Seu óleo é usado como alimento, loção para a pele e como combustível para iluminação. Os cedros do Líbano são considerados as mais úteis árvores de elevado crescimento nas terras bíblicas. Sua madeira altamente valorizada servia para a construção dos templos e palácios reais (1 Reis 6:9, 10). As raízes plantadas por Deus produziriam tal abundância de novas plantas, que Israel se tornaria um jardim cheio de bênçãos para o mundo inteiro.
É necessário ser sábio e prudente para conhecer os caminhos, mandamentos e estatutos do SENHOR e andar, cumprir, guardá-los em nome de Jesus. A situação não é diferente para nós hoje. Deus não muda. O que Ele prometeu e cumpriu no passado, continua prometendo e cumprindo hoje. Deus sempre cumpre a parte Dele. Nós é que muitas vezes não cumprimos a nossa e ainda reclamamos porque não somos "abençoados" - como se só o fato de continuar vivos, respirando e com forças para levantar da cama já não fossem 3 maravilhosas bênçãos!
"Fazer a nossa parte" não tem nada a ver com salvação pelas obras e sim com justiça divina. Devemos lembrar que os nossos esforços unidos aos esforços de Deus nos tornam imbatíveis. Não porque Deus não possa fazer tudo sozinho, mas porque Ele nos chamou para trabalharmos na seara e não para ficar de braços cruzados assistindo a Ele trabalhar. Sim, é maravilhoso ver as coisas que Deus faz para levarmos sua mensagem adiante e extremamente prazeroso vencer uma tentação a qual sabemos que, por nós mesmos, sucumbiríamos!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sinta-se amado

Muitas pessoas seguem a Deus por medo. Na verdade, não são seguidoras. São escravas de um temor, e ainda que não compreendam, simplesmente respeitam, pois foram ensinadas a agir assim. Mas não precisamos ir muito longe. Você já pensou nas razões por que segue a Deus? Você o segue por amor ou medo? Talvez você não saiba a resposta, porém, permita-me fazer uma pergunta: você realmente acredita que Deus o ama? Ao cometer um pecado grave, você consegue voltar e orar a Deus como fazia antes? Ou sente que precisa dar um tempo, fazer alguma coisa boa e quem sabe sofrer algo para poder se redimir diante dEle?
A carta de amor (Bíblia) que Deus nos deixou apresenta algumas de Suas características. Destas, vamos salientar três:

1 - Deus é imutável em Seus atributos (Tiago 1:17): já percebeu que mudamos de humor o dia inteiro? Acordamos de um jeito, as atividades do trabalho alteram esse estado, e à noite, podemos estar de outra maneira. O caráter e a personalidade que desenvolvemos podem sofrer alterações durante a vida. Mas com Deus é bem diferente. Ele não muda nunca em Seus atributos. Isso nos dá a segurança que Ele é sempre o mesmo e em qualquer situação podemos confiar nEle.

2 - Deus é eterno (Isaías 40:28): ficamos surpresos quando alguém atinge a casa dos 100 anos e nos deslumbramos ao pensar na vida sem fim que teremos no Céu. O nosso Deus, porém,
é muito mais do que tudo isso, pois Ele não tem começo nem fim. Ele é o único Ser em todo o Universo que não está subordinado ao tempo nem sofre influência dele.

3 - Deus é amor (1 João 4:8): O amor divino não pode ser confundido com o que humanamente chamamos de amor, que é limitado e, em geral, está vinculado a um desejo egoísta. O amor do nosso Deus é totalmente altruísta. Ou seja, pensa primeiro no outro. E não é resultado da nossa ação. Nós O amamos porque Ele nos amou primeiro.

Essas características de Deus nos enchem de esperança e alegria, pois temos um Deus que nos ama de maneira incondicional. Seu amor não muda conforme as nossas ações e esse amor é eterno. Como Ele mesmo disse: "Com amor eterno Eu te amei" (Jeremias 31:3). Quão maravihoso é ser amado dessa maneira, com amor infinito! Você é um amado de Deus!
Na mente de muitas pessoas, a mensagem de que Deus é amor não coincide com a realidade que elas observam. Como um Deus que ama permite tanto sofrimento? Terremotos, fomes, pestes, guerras, violência, pobreza, miséria, todas essas coisas parecem depor contra a aceitação de que Deus é amor. Pode parecer cômodo teologicamente ou quando a dor não é nossa. Dizemos a um doente que ele deve confiar em Deus. E nós, confiamos nEle? Quando é nosso filho que está jazendo em um leito de hospital, desenganado pelos médicos, confiamos em Deus? E se ele vem a falecer, seguimos acreditando que Deus é amor? Que amor é esse que permite que uma criatura inocente sofra e que não atende ao clamor do nosso coração? Sem sombra de dúvidas, o sofrimento humano é o grande teste em relação a aceitação da idéia de que Deus nos ama. Tem sido assim desde os tempos da antigüidade e será assim até o fim.
Os discípulos de Jesus encontraram um cego de nascença à beira do caminho. Em sua cultura e tradição, a enfermidade poderia ser vista como uma espécie de castigo divino por algum pecado cometido. Quanto mais pecaminoso o ato, mais severa seria a doença infligida. Havia, contudo, uma questão teológica que se levantava, pois era fácil explicar a realidade da enfermidade dessa maneira, desde que o indivíduo a tivesse adquirido ao longo de sua vida. Porém, e quando a pessoa nascia com alguma enfermidade? Surgiam duas possibilidades: o bebê estava pagando pelo erro dos seus pais ou estava pagando por algum pecado próprio cometido no ventre de sua mãe (os judeus acreditavam que um bebê pode pecar mesmo antes de nascer, como fazia Esaú lutando contra Jacó no ventre de Rebeca - conforme Gênesis 25:22).
Imagino o olhar de compaixão de Jesus para aquele homem, sobretudo para os próprios discípulos. Eles estavam imersos em uma cultura religiosa errônea e não conseguiam compreender as ações e ensinamentos de Jesus. Não eram pessoas de má índole ou mesquinhas para com o sofrimento alheio. Eles eram cegos espirituais. Sua compreensão de quem era Deus os impossibilitava de usufruir uma experiência mais profunda e feliz.
Os discípulos ouviam que Deus é amor, mas sua prática religiosa ensinava o contrário. Tantos rituais praticados invariavelmente por anos, somente para se sentir menos indignos e estar aptos para um encontro com o Senhor quando Ele aparecesse. Mal sabiam eles que estavam diante do Criador de todas as coisas, sem nenhuma parafernália ritualística ou cerimonial. Caminhavam lado a lado com Aquele que mantém o Universo pela força de Sua palavra. Em Sua misericórdia e terno amor, Jesus lhes respondeu que aquela enfermidade não era fruto de um desvio da lei de Deus, como um castigo dado pelo Senhor. Mas que Deus usaria aquela situação de cegueira para a Sua glória e a transformaria em bênçãos na vida daquele homem e de tantos outros. Jesus curou aquele homem, restabeleceu-lhe a saúde e a dignidade.
Não é verdade que ainda pensamos como os discípulos? Quando vamos entender que o amor de Deus por nós é sempre o mesmo? Que, não importa o que façamos, Ele continuará nos amando da mesma forma, pois Seu amor não está condicionado às nossas ações nem é conquistado por nossa bondade ou esforço. Desde toda eternidade, Deus escolheu nos amar, e por esse amor "vivemos, nos movemos e existimos" (Atos 17:28).
Enquanto você lê este texto, seus pulmões se enchem de ar, seu coração continua batendo e talvez agora, por haver mencionado, você nota a respiração e começa a ouvir o pulsar do seu coração. O Sol nasce e se põe todos os dias, independentemente de toda malignidade do ser humano, como se Deus estivesse dizendo a cada alvorada que ainda há uma chance de salvação.
Cada detalhe de Sua terna criação, a beleza das flores, o colorido dos pássaros, a diversidade da vida marinha, as belas montanhas quebrando a monotonia de uma planície, o vento que parece pentear a relva, os pequenos animais em seu laborioso e incansável serviço, como se estivessem em uma linha de produção; a risada gostosa de uma criança que se diverte com as brincadeiras de seu pai, o olhar apaixonado de um jovem que encontra seu primeiro amor, bem como toda possibilidade de sermos, sentirmos, expressarmos e vivermos experiências únicas e fantásticas, foi Ele, o autor da vida, o Deus de amor, quem nos concedeu, para nossa felicidade.
Na beleza e alegria, talvez seja fácil ver o amor desse Deus maravilhoso. Porém é preciso que aprendamos a enxergar Sua bondosa mão em meio aos momentos de dor e sofrimento. Em minha vida tenho aprendido a reconhecer o amor de meu Senhor em situações difíceis, mais do que na bonança e calmaria. Acreditar que tudo o que acontece na minha vida é para o meu bem, porque sei que Ele cuida de mim, tem garantido paz ao meu coração. Não posso dizer que as dores acabaram, que os problemas se tornaram mais fáceis, ou que meu corpo não enfrenta doenças. Na verdade, todos os acontecimentos de minha vida seguem como antes, mas tenho paz. E essa paz que não advém do conhecimento dos fatos ou domínio das circunstâncias, faz com que o peso seja aliviado e se possa dormir tranqüilo cada noite. É a convicção de ser amado que traz a confiança que fortalece na jornada.
Alguns se sentem sozinhos neste mundo e verdadeiramente esta vida é muito dura para se viver só. Sentem que não são amados. Sentem-se incompreendidos, não aceitos pelos demais, e que ninguém se importa com eles. Talvez você já tenha se sentido assim em algum momento, ou esse momento tem insistido em perdurar e está se tornando sua realidade.
Cada dia você tem travado uma batalha e alguns pensamentos ruins já andaram pairando por sua cabeça. Você conhece a Bíblia, já ouviu muitas mensagens, e amigos já tentaram encontrar explicação para a sua dor, mas nada disso o tem confortado. O que você precisa é acreditar que Deus o ama. Quando alguém diz que o ama e você não acredita nisso, de que vale esse amor para você? Quanto de bem pode fazer tal amor, se você não crê nele? É preciso crer no amor de Deus e senti-lo fluindo por sua vida. Você deve deixar que as promessas de Deus sejam sua esperança. Convide-O para fazer parte de seu dia logo na primeira hora da manhã e viva em Sua presença a cada passo.
Saia hoje para enfrentar este dia com um sorriso nos lábios. Não porque tudo esteja resolvido, mas por acreditar que você tem um Deus poderoso e amoroso que cuida de você, que o ama acima de tudo e que é capaz de mudar o curso do Universo só para salvar você. Levante a cabeça e tenha a paz que somente Ele pode dar. Sinta-se amado e querido. E quem sabe, saia cantando uma canção que diz: "Deus é bom; Seus filhinhos somos. Deus é bom; quer o nosso amor. Amor nos faz contentes. Amor nos dá prazer. E para a lei cumprirmos o amor nos dá poder".


11º dia da IV Jornada de Enriquecimento Espiritual


quinta-feira, 18 de abril de 2013

O Pai nos ama!

Desde pequenos somos ensinados a identificar Deus Pai como um senhor de barbas brancas, sempre distante, talvez com um olhar investigativo sobre nossa pessoa, buscando algum erro ou falha em nossa conduta para nos castigar com pragas e maldições. Por outro lado, parece que Jesus é um ser de voz meiga e gentil, clamando a esse Pai e intercedendo para que não sejamos destruídos. E, graças ao amor e sacrifício do Filho, o Pai nos livra da condenação. Já o Espírito Santo é o Ser menos conhecido da Divindade e, talvez, por isso, fala-se tão pouco sobre Ele.
Contudo, nos esquecemos de que, no começo da Bíblia, no relato da criação do mundo, o Espírito Santo já aparece como Criador, no mundo ainda caótico. No Evangelho de João (1:1,2) e na epístola aos Hebreus (1:2) encontramos declarações de que Jesus foi o Criador de todas as coisas. Porém, o mesmo Jesus declara no evangelho de Marcos (13:19) que Deus criou o mundo. Esses textos nos mostram que o Pai, o Filho e o Espírito Santo estavam presentes na criação do mundo; que nós fomos criados pelo Deus Triúno e, por isso, podemos compreender quando Deus diz: "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gênesis 1:26). Vemos aqui o Criador falando e traçando planos no plural. É interessante notar que todas as demais criaturas surgiram por uma ordem expressa de Deus, mas o ser humano foi formado pelas Suas divinas e poderosas mãos. Fico pensando no trabalho de elaboração, na discussão sobre o projeto, na moldagem de cada detalhe. Quanto carinho demonstrado por um ser tão frágil como nós!
O apóstolo Paulo, também, faz uma referência magnífica ao trabalho conjunto do Pai, Filho e Espírito Santo no plano da salvação, ao falar da "graça do Senhor Jesus Cristo", do "amor de Deus" e da "comunhão do Espírito Santo" (2 Coríntios 13:13). Na verdade, Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo. Não é maravilhoso ver que Jesus não estava aqui lutando sozinho por nós, mas que o Pai e o Espírito Santo estavam juntos na batalha por nossa salvação?
Podemos afirmar que nosso Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo, está interessado em nossa redenção, luta por nós e quer restabelecer o relacionamento conosco. Jesus não tem que ficar tentando convencer ao Pai a nos aceitar e a nos amar. Somos amados pelo Pai e pelo Espírito Santo tanto quanto por Jesus.
O sacrifício feito por nossa salvação envolveu as três pessoas da Divindade. Foi um sacrifício de nosso maravilhoso Deus, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Dando as últimas intruções a Seus discípulos, antes de Sua morte, Jesus falou que tudo o que pedíssemos em Seu nome, Ele realizaria (João 14:13). Depois Se referiu ao mesmo tema de pedirmos em Seu nome, acrescentando: "Não vos digo que rogarei ao Pai por vós. Porque o próprio Pai vos ama, visto que vós Me tendes amado e tendes crido que Eu vim da parte de Deus" (João 16:26,27). Jesus está dizendo que o Pai nos ama! Ele atende nossas orações, não por amor a Jesus, simplesmente como se fosse forçado a fazê-lo, mas Ele nos ouve e nos alenta, respondendo aos nossos anseios, porque nos ama profundamente.
Lembremos do texto de João 3:16: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu Seu Filho unigênito". Deus ama o mundo de maneira inacreditável e, por isso, por causa do Seu imenso amor, é que Ele nos deu o Seu Filho bendito. Deus não nos ama somente por causa de Jesus. Ele mesmo nos ama e, em virtude desse amor, nos deu Jesus. Nós temos um Deus, Pai, Filho e Espírito Santo que nos ama de forma extraordinária e, devido a esse amor, quer nos resgatar e salvar. O fato é que na entrega de Jesus vemos a entrega das demais pessoas da Divindade.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Destruição misericordiosa

Há uma diferença de percepção sobre a divindade do Velho Testamento em relação ao Novo Testamento. Embora isso não seja verdadeiro, essa diferença é bem acentuada. As pessoas imaginam que a Bíblia do Velho Testamento se refere a Deus Pai, e a do Novo Testamento, se refere a Deus Filho. O Pai lhes parece severo, implacável, vingador e sempre atento para ver onde alguém errava. Já o Filho parece um perdoador, amável, que vai atrás dos pecadores, desejoso de salvar a todos. Parece que o Pai e o Filho não possuem a mesma natureza.
Na Idade Média, quando se sobressaía o poder da Igreja Católica, Deus era visto como aquele que facilmente mandava para o inferno e por isso precisavam da intercessão de Maria para libertar as pessoas daquele lugar. Imagine um fogo eterno onde almas desencarnadas estivessem sofrendo ininterruptamente. Quantas missas eram pagas para tentar libertar os mortos desse lugar. Esse era o Deus do Antigo Testamento, ou melhor, assim era visto e ensinado.
Mas tal ensinamento sobre Deus está totalmente errado. Não há diferença alguma entre o trato de Deus no Velho Testamento em relação ao Novo Testamento. Desde aquele dia, quando Adão e Eva caíram, Deus sempre foi o mesmo, indo atrás dos pecadores para os livrar de sua condição. Aliás, sempre foi Jesus, o Criador, depois também Salvador, que se manifestava no Velho Testamento, e foi Ele quem veio morrer por nós. Ele sempre foi o mesmo, nunca mudou. E, desde o princípio, sempre foram os pecadores que teimavam em permanecer afastados de Deus. Foi assim no Velho Testamento, no Novo Testamento e ainda hoje é assim. E em todos os tempos, Deus sempre amou seus filhos, toda a criatura humana e usou o sofrimento - o qual não foi criado por Ele, é bom que se enfatize - para chamar a atenção do pecador para sua única chance de salvação.
Vamos a alguns exemplos da bondade de Deus no Antigo Testamento: com Adão e Eva foi o início de como Deus trataria a questão do pecado. Naquele dia houve o anúncio de guerra entre Deus e Satanás, o anúncio da cruz no futuro para libertação da raça que se tornou pecadora.
Caim foi amaldiçoado porque matou seu irmão. Pudera, ele estava muito bem informado sobre o que fez. Deus mesmo disse a ele que praticara em pleno conhecimento de que fazia algo errado. A terra se vingaria dele. Algo assim, pense bem, Deus poderia deixar sem fazer nada? Mesmo assim, Caim se casou, teve filhos e filhas, teve descendentes e todos tiveram oportunidades sem fim para serem fiéis a Deus. Aliás, oportunidades jamais faltaram ao longo da história.
Depois ocorreu a história do Dilúvio. Aqui Deus parece bem severo... afinal, matou todas as criaturas terrestres, menos oito pessoas e os animais que foram postos na arca de forma miraculosa. Mas nunca esqueçamos os 120 anos de tempo dados para que se arrependessem, enquanto Noé construía a arca. Esse foi o tempo de vida máximo que os seres humanos viveriam depois da inundação. Por que tanto tempo para construir uma arca? Era a arca sendo levantada para mostrar o que viria, que a pregação de Noé era fiel. Se fosse uma bobeira, Noé não conseguiria manter a determinação de construir uma arca durante tanto tempo. O que eles fizeram? Zombaram de Noé dizendo: jamais choveu, jamais choverá!
Assim a história foi se desenrolando, em todas as ocasiões Deus buscando corrigir, nunca buscando destruir. O caso de Sodoma e Gomorra (e mais outras duas cidades) foi emblemático. Aquelas pessoas passaram o limite do tolerável. Tiveram que ser destruídas. Se não fossem, a humanidade correria risco. Imagine hoje, se no mundo houvesse uma cidade onde todos fossem depravados, usando drogas todos os dias, roubando todos os dias e matando sem misericórdia. Nenhuma pessoa decente ali. Como seria isso? Pois já estamos chegando outra vez nessa situação. As leis estão favorecendo o erro e desmotivando o que é reto. Essas cidades tiveram que ser destruídas antes dos outros cananeus, mas Deus teve misericórdia de Nínive, nos tempos de Jonas, porque a partir de seu rei, todos se arrependeram.
Todas as vezes que Deus interveio com seu poder destruidor, analise-se os casos, a maldade chegara a tal ponto que, para estes não havia mais futuro, nem eles jamais se arrependeriam. Hoje já estamos muito próximos desse ponto e a última pregação sobre o mundo separará os que ainda se arrependem dos cauterizados e assim se formarãos os dois últimos grupos.
Seja no Velho Testamento, seja no Novo Testamento, a ênfase de Deus, sempre, antes de castigar, é no arrependimento para o perdão e salvação.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Amor ilimitado

A história de Israel é linda! DEUS foi o pai de Israel. Vamos rever esta história. Foi Deus quem chamou Abraão e Sara para sair de Ur, terra dos caldeus, de junto de seus parentes idólatras e ir para um lugar que Ele indicaria. Esteve com Abraão em suas peregrinações e deu um filho ao casal, o herdeiro, 25 anos depois do chamado. Esse filho veio quando não era mais possível Sara ter filhos, sendo ela estéril. Esse foi mais um cuidado especial de Quem amava o casal.
Depois, o próprio Deus escolheu uma esposa para Isaque (filho da maturidade de Abraão e Sara) por meio do servo de Abraão. Dessa união, nasceram Esaú e Jacó, mas Deus escolheu o segundo para formar a nação primogênita. De Jacó nasceram 12 filhos que formaram a grande nação de Israel. Eles foram ao Egito, fugindo de uma seca. Deus providenciou tudo, apesar de os
irmãos de José terem agido com violência, inveja e terem-no vendido como escravo, Deus reverteu a ignominiosa obra para o bem futuro de todos eles.
No Egito, tornaram-se a grande nação que Deus prometera a Abraão que se tornariam. De lá, como um pai a seu filho, Deus os tirou de maneira tal que hoje muita gente nem acredita ser verdade. Castigou o povo que os escravizara, enviando 10 terríveis pragas e abriu o Mar Vermelho para fazê-los ir em frente, afogando seus inimigos perseguidores. Estavam no deserto, livres dos inimigos, prontos para terem uma lei como nenhum povo possuiria jamais, a não ser que se convertesse ao Deus de Israel.
Deus os conduziu para a Terra Prometida e ali os estabeleceu, sempre como a um filho. Ali os fez prosperar e os tornou uma grande nação, sob o reinado de Davi, o precursor do Rei eterno, o Salvador e Senhor JESUS CRISTO, o condutor de Israel. O Senhor tratou Israel com ternura desde a sua libertação do cativeiro egípcio à Terra Prometida. Em toda aflição do Seu povo, Ele também Se afligiu e a presença de Seu anjo os salvou. Em Seu amor e em Sua misericórdia, Ele os resgatou.
Assim Deus ainda quer relacionar-Se conosco. Quando a Seus filhos acontece algo triste, isso pode ser um aviso de Deus que deve haver mudança em nossa vida. Talvez que devamos nos aproximar mais Dele. "É justamente porque Deus os conduz que estas coisas lhes sucedem. As provas e obstáculos são os métodos de disciplina escolhidos pelo Senhor e as condições de bom êxito que nos apresenta. Ele, que lê o coração dos homens, conhece melhor do que eles mesmos o seu caráter. Vê que alguns têm faculdades e possibilidades que, bem dirigidas, podiam ser empregadas no avanço de Sua obra. Em Sua providência, Deus colocou essas pessoas em diferentes situações e variadas circunstâncias a fim de que possam descobrir, em seu caráter, defeitos que a eles próprios estavam ocultos. Dá-lhes oportunidade de corrigirem tais defeitos e de se tornarem aptos para O servir. Permite por vezes que o fogo da aflição os assalte, a fim de que sejam purificados" (A Ciência do Bom Viver, 471).
Qual é o pai ou mãe, normais, que apreciam castigar os filhos? O que os pais desejam é terem filhos obedientes para que possam sempre dar-lhes bons presentes. Querem ver os filhos felizes. Parece que Deus estava chorando nesse trecho da Bíblia: "Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como a Admá? Como fazer-te um Zeboim? Meu coração está comovido dentro de mim, as minhas compaixões, à uma, se acendem. Não executarei o furor da minha ira; não tornarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; não voltarei em ira" (Oséias 11:8,9). Ele dizia consternado, triste, que seu coração estava comovido e Se sentia compassivo com o Seu povo. Prometeu que não iria mais destruir Efraim. Na verdade, Deus amava aquele povo que correspondia com rebeldia. Não querendo perder o povo para a idolatria, Deus se via obrigado a recorrer à repreensão, por vezes muito dolorosa, como permitir que uma nação inimiga viesse e destruísse tudo. Isso doía mais em Deus que em Seu povo, assim como dói aos pais repreender seus filhos. É tanta a dor nos pais que muito deles deixam de disciplinar e, por essa via, perdem seus filhos para Satanás. Pior ainda, não acha? Como é difícil ser DEUS quando existe o pecado!
Nesse trecho fica bem claro: Deus não quer castigar Seu povo. Ele
não quer castigar nenhum ser humano. São todos seus filhos, são todos descendentes de Adão e Eva. Mas muitas vezes nós caminhamos tão distantes de Deus que, se Ele não fizer nada, nos separamos definitivamente Dele. São as astutas atrações humanas que criam essa situação. Atrações que, em geral, nem percebemos e que amamos como se fossem normais, como se Deus não se importasse com elas. Mas por causa dessas coisas Jesus sofreu, em nosso lugar, na cruz. Qual pai ou mãe chegam a tanto? Dar a vida pelos filhos, a nós, humanos, nem é possível, porque morrer pelo filho não é solução. Caso isso aconteça, o filho fica sem proteção para a próxima necessidade.
Como esse assunto deveria atrair os nossos pensamentos para refletirmos e entendermos quão grande é o amor de Deus! Deus ama os Seus filhos e quer vê-los vencer o desânimo com que Satanás os oprime. Não deis lugar à incredulidade. Não aumenteis as vossas dificuldades. Lembrai-vos do amor e da fortaleza demonstrados por Deus nos tempos passados.


Sikberto Martins

domingo, 7 de abril de 2013

Nada é seu

Deus é o proprietário de tudo o que existe porque Ele criou. Nem nós somos de nós mesmos. Nem o tempo nos pertence. Assim também os bens não nos pertencem e nem o terreno onde constuímos a casa em que moramos. Tudo é de Deus. Esse é o sistema celeste.
Vamos raciocinar um pouco comparando o sistema celeste, onde nada temos que seja nosso, ao terrestre, onde é comum registrar bens em nosso nome e dizer: "isso é meu".
Parece mais interessante a vida no sistema terrestre, pois podemos ter muitas coisas que sejam nossas. Podemos registrar bens que assim passam a ser nossos e podemos ter a nota fiscal para provar que aquele determinado bem é realmente nosso. Pagamos por ele. Aqui na Terra é assim que funciona e nos parece normal. Assim como várias outras coisas que parecem normais, mas não são devido à nossa visão de mundo estar distorcida pelo pecado.
No Céu, não teremos nada no nome. Nada nos pertencerá. Nada teremos para registrar. Aliás, nem haverá lugar para fazer registros. Tudo pertencerá a Deus.
E qual é a grande diferença entre o sistema terrestre e o celeste? Os registros terrestres de posse, na verdade, não tem valor, senão perante os homens e, mesmo assim, podem perder a validade. Aqui, um ladrão pode nos tomar as coisas e ele nem se importa com os documentos de posse. As pessoas podem falir e a justiça tomar os bens em nome dos credores, o fogo pode consumir, um terremoto, vendaval ou inundação podem destruir tudo. A doença pode requerer que vendamos os bens para pagar tratamentos. Aqui os bens envelhecem e perdem o valor ou, por causa do mercado, o que valia 100 passa a valer bem menos, por exemplo 5, como foi o caso das ações de um grande banco que quebrou. Quem tinha ações em seu nome, simplesmente perdeu 95 em poucas horas! Aqui é ilusão ter coisas no nome, porque, ou nos tomam, ou perdemos por diversas razões e ainda por cima, se nada disso acontece, um dia desses morremos, e as posses de nada servirão depois da morte.
E como é no sistema celeste? Lá, nada teremos em nosso nome, mas usaremos os bens sem que ninguém nos impeça ou cause transtorno. Nunca pagaremos impostos prediais ou territoriais, nunca as coisas se desvalorizarão, nunca tomarão o que estaremos utilizando.
Afinal, o que é mesmo importante? Ter bens ou utilizar bens? É evidente que é muito melhor utilizar bens e não ser molestado por isso. Aqui muitos têm coisas de alto valor, mas não podem sair nas ruas com elas, pois se tornam alvo da ganância de maus elementos. Lá, mesmo nada nos pertencendo, seremos felizes, pois poderemos usar o que existir, em qualquer lugar, sem ameaças. Tente imaginar o seguinte: você não tem absolutamente nada. Portanto, pelos critérios terrestres, está na pobreza absoluta. Pode até receber o Bolsa-Família. Mas você trabalha para um patrão muito rico, que não lhe paga salário, porém deixa você usar a conta dele para comprar tudo o que necessita para o seu consumo. Ele também lhe emprestou uma belíssima mansão para morar. Tem muitos automóveis, os quais estão à sua disposição o tempo todo. Nas férias, pode viajar a qualquer lugar do mundo por conta dele. Os filhos podem fazer o curso que desejarem. Ele paga tudo. E assim por diante. Se isso fosse realidade, do que iria reclamar? O que mais desejaria? Pois tudo o que mais desejasse para viver, teria à vontade. Pois assim é na Nova Terra.
O que podemos deduzir desse raciocínio? Que aqui mesmo devemos ensaiar o sistema celeste. Esse é o sistema de mordomia, quando nada nos pertence, mas tudo nos é alcançado para utilizarmos para o nosso bem. É um sistema em que teremos tudo para utilizar, embora nada para ser nosso. É um sistema em que Deus supre tudo, sempre, eternamente. Nem mesmo se torna necessário trabalhar para comprar e ter, pois o que tivermos necessidade, nos será concedido gratuitamente, sempre, como presentes, para uso quando for do nosso desejo. Convenhamos, esse sistema é absolutamente superior e permite a verdadeira felicidade.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Deus da Graça no Antigo e no Novo Testamento

Em toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, só existe UM plano de salvação para a humanidade: a chamada "salvação pela graça", através da fé no sacrifício salvífico feito por Cristo na cruz do Calvário.
Alguns têm advogado duas dispensações:

1) dispensação da lei - Antigo Testamento;
2) dispensação da graça - Novo Testamento.

Faria realmente a Bíblia tal distinção? Com certeza, não! O plano da salvação é único, completo, perfeito. Sendo Deus onisciente, não precisa corrigir aquilo que faz.
Quando o homem pecou, sua primeira providência foi se esconder da face do Senhor. Ao perguntar Deus: "Adão, onde estás?", Deus desejava que ele reconhecesse e confessasse seu pecado. A partir desse momento, o homem começou a apontar para várias direções, a fim de justificar seu erro. Pôs a culpa na mulher, que por sua vez, pôs a culpa na serpente. A implicação de tudo isso é que, finalmente, a culpa é atribuída ao próprio Deus, como Criador.
Por causa do pecado e suas conseqüências - "o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23) - Deus fez aos representantes da raça humana, Adão e Eva, a promessa de restauração, a qual incluía a morte de Seu Filho único (Gênesis 3:15). É interessante notar que logo após haver feito a promessa, o Senhor preparou vestimentas para Adão e Eva. Elas foram feitas de peles. Ali no Éden ficou claro para Adão e Eva que "sem derramamento de sangue não há remissão de pecado" (Hebreus 9:22), e que, se queremos ser salvos, precisamos crer no sacrifício para o qual a morte daquele animal apontava: o sacrifício de Cristo (Patriarcas e Profetas, página 140).
Logo, não podemos pensar em salvação pelas obras. Muito menos em salvação pela lei. Só existe um meio de sermos salvos: é "pela graça, por meio da fé". Todo Antigo Testamento é uma ilustração do plano da salvação. O sangue daqueles inocentes animais não tinha nenhum mérito intrínseco. O pecador era justificado não por causa do sacrifício que oferecia, mas pela fé no verdadeiro sacrifício: "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1:29).
A maior prova disso é ilustrada na experiência de Caim e Abel. "Trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. O Senhor Se agradou de Abel e de sua oferta; ao passo que de Caim e de sua oferta, não Se agradou" (Gênesis 4:3-5). Por que Deus Se agradou da oferta de Abel e não da de Caim?
Através da sua oferta, Caim reconheceu PARCIALMENTE os direitos de Deus sobre ele. Um espírito secreto de ressentimento e rebelião o moveu a responder as ordens de Deus segundo sua própria escolha. Já falamos sobre isso no texto CAIM E ABEL PROVADOS. Obedeceu em aparência, porém sua forma de proceder revelava um espírito desafiante. Caim se propôs justificar-se a si mesmo por suas próprias obras, ganhar a salvação por seus méritos pessoais. Por outro lado, a oferta de Abel foi uma demonstração de fé no plano redentor e no sacrifício expiatório de Cristo.
Outra prova inequívoca do método de salvação pela graça no Antigo Testamento pode ser vista no reconhecimento de Davi acerca de seu pecado no caso Urias e Bate-Seba (homicídio do primeiro e adultério com a segunda). Depois de ser descoberto por Natã, Davi reconheceu publicamente seu pecado e implorou o perdão do Senhor. Ele pediu: "Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a Tua benignidade; e, segundo a multidão das Tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões. [...] Pois não Te comprazes em sacrifícios; do contrário, eu tos daria; e não Te agradas de holocaustos. Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Salmos 51:1, 16-17).
Poderíamos acrescentar experiência após experiência, e todas elas apontariam para o único modelo de salvação instituído pelo Criador: salvação única e exclusivamente pela graça, por meio da fé em nosso Senhor Jesus Cristo.
Qual é, então, o papel da lei, uma vez que a salvação não decorre de sua obediência? A lei, diz Paulo, "nos serviu de aio para conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé" (Gálatas 3:24). O aio, "tutor", nas famílias gregas, era uma espécie de supervisor e acompanhante dos meninos enquanto estes eram menores de idade. O trabalho do tutor era acompanhar os meninos à escola, protegê-los de perigos, impedir que se comportassem mal, bem como discipliná-los, caso fosse necessário. Paulo usa essa figura para mostrar a função da lei. A lei aponta para nossa condição pecaminosa e nos conduz a Cristo, por meio de quem somos salvos. Logo, como diz o mesmo apóstolo, "a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo" (1 Timóteo 1:8). Querer atribuir à lei uma função que ela não tem é legalismo. Foi isso que Jesus condenou quando esteve pessoalmente aqui na Terra.
Alguns anos atrás, numa igreja da Inglaterra, o pastor notou um ex-assaltante se ajoelhando para receber a Ceia do Senhor ao lado de um juiz da Suprema Corte da Inglaterra. O juiz era o mesmo que, anos antes, havia condenado o assaltante a sete anos de prisão. Após o culto, enquanto o juiz e o pastor caminhavam juntos, o juiz perguntou:

- Você viu quem estava ajoelhado ao meu lado durante a Ceia?
- Sim - respondeu o pastor - Mas eu não sabia que você havia notado.

Os dois caminharam em silêncio por alguns momentos. Daí o juiz disse:

- Que milagre da graça!

O pastor concordou: - Sim, que milagre maravilhoso da graça!
Daí o juiz perguntou: - Mas você se refere a quem?
O pastor respondeu: - É claro que é à conversão do assaltante!
O juiz falou: - Mas eu não estava pensando nele. Estava pensando em mim mesmo.

- Como assim? - indagou o pastor.

O juiz respondeu:

- O assaltante sabia o quanto ele precisava de Cristo para salvá-lo de seus pecados. Mas, olhe para mim. Eu fui ensinado desde a infância a ser um cavalheiro, a cumprir minha palavra, fazer minhas orações, ir à igreja. Eu passei por Oxford, recebi meu diploma, fui advogado e eventualmente me tornei juiz. Pastor, nada, a não ser a graça de Deus, podia ter me levado a admitir que eu era um pecador igual àquele assaltante. Levou muito mais graça para me perdoar por meu orgulho, minha confiança em mim mesmo, para me levar a reconhecer que não sou melhor aos olhos de Deus do que aquele assaltante que eu mandei à prisão.
E que maravilhosa é a graça! Boas pessoas só não entrarão no Céu porque seu orgulho as impede de chegar ao Salvador.

Steven J.Cole - Not Healthy but the Sick World - March 1, 1997 - extraído e adaptado do livro Nisto Cremos