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domingo, 24 de junho de 2012

Festa na prisão


Confesso que fiquei extremamente dividido e até o fim do jogo não consegui definir para quem torcer. Por um lado, eu sentia pena do Corinthians. Já pensou se eles fossem novamente eliminados? Teriam que agüentar de novo aquelas mesmas piadinhas que já cansaram. Por outro lado, uma espécie de medo de ver a história acontecer tomava conta do meu ser. Medo esse que era muito maior quando eu era verdadeiramente corinthiano. Medo de uma emoção boa, explosiva, inimaginável. Certeza mesmo, só a de que é maravilhoso não mais torcer. Poder assistir a uma partida de futebol com a frieza com que analiso gráficos da Bolsa de Valores. Não, com futebol consigo ser ainda mais frio. Ficar triste, fico. Quando escolho um time para torcer e ele perde. Foi assim quando o Barcelona foi eliminado da Liga dos Campeões e novamente quando o Bayern Munich perdeu a final em casa e nos pênaltis.
O melhor de tudo em não ser mais fanático é realmente poder assistir ao jogo até o fim. Não consegui assistir aos pênaltis que classificaram o Palmeiras em 2000. A gente sofre demais! A televisão mostra as torcidas e vemos as pessoas chorando, angustiadas, tensas, arrancando os cabelos, é até engraçado quando não é o nosso time.
Quanto ao pé frio, pode perguntar para o meu irmão, a minha profecia foi: o Santos vai marcar um gol no último minuto e o Corinthians vai perder nos pênaltis, igualzinho em 2000.
Agora, corinthianos, eu lamento informar, mas dificilmente eu torcerei para o Boca Juniors na final, pois sou brasileiro, não desisto nunca e vou sempre optar por torcer para um time brasileiro, desde que não seja o São Paulo Futebol Clube que, aliás, grande alegria me deu ao ser eliminado da Copa do Brasil. E eu jurava que essa seria deles, já que é a 24ª edição da Copa do Brasil. Mas eles continuam virgens nessa competição. Nunca ganharam. Nunca ganharão. Penso que é a mesma situação do Corinthians com relação à Taça Libertadores da América.
Impressionou-me também a reação dos jogadores corinthianos quando o juiz apitou o final do jogo: com exceção do Jorge Henrique, não vi ninguém chorando, extremamente emocionado, nada. Nas entrevistas, mostraram-se muito centrados e equilibrados. Completamente diferente de outras equipes formadas pelo clube para a disputa deste campeonato, estes jogadores não demonstram estar sentindo o peso da taça, uma conquista tão esperada pela torcida. Ao contrário dos times passados, esse joga a Taça Libertadores como se jogasse qualquer outro jogo. Nem parece que fizeram história ao classificar o Corinthians para a final.
Mérito do treinador? Não apenas. Na verdade, esse parece ser o resultado de um trabalho de longo prazo, iniciado exatamente com outro resultado histórico, porém negativo: o rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro em 2007. Seis meses depois, o Corinthians já disputava a final da Copa do Brasil. No ano seguinte, conquistou a Copa do Brasil e o direito de disputar a Taça Libertadores no ano subseqüente. Disputou e perdeu; no ano seguinte, disputou de novo; perdeu de novo. Para o Tolima, ainda na fase pré-Libertadores.
Mas eu lembro de ter visto num desses programas de mesa redonda diretores e conselheiros do Corinthians dizerem que era importante estar disputando a Taça Libertadores, que inevitavelmente chegaria a hora de levantar a Taça. Ou seja, mais uma vez prova-se por A + B que planejamentos de longo prazo dão certo. Não sabemos se o Corinthians levantará a Taça neste ano, mas, mesmo que não levante, se o planejamento for mantido, é óbvio que mais cedo ou mais tarde, chegará a hora dele. Apesar de que eu, particularmente, ache que o Corinthians não nasceu para isso. Mas... acabo de me lembrar de uma frase bastante inspiradora do Wanderley Luxemburgo: “tabus existem para serem quebrados”.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Caim e Abel provados

Caim e Abel, filhos de Adão, diferiam grandemente em caráter. Abel tinha um espírito de fidelidade para com Deus; via justiça e misericórdia no trato do Criador com a raça decaída e com gratidão aceitou a esperança da redenção. Caim, porém, acariciava os sentimentos de rebeldia e murmurava contra Deus por causa da maldição pronunciada sobre a Terra e sobre o gênero humano, em virtude do pecado de Adão. Permitiu que a mente se deixasse levar pelo mesmo conduto que determinara a queda de Satanás, condescendendo com o desejo de exaltação própria, e pondo em dúvida a justiça e a autoridade divinas.
Esses irmãos foram provados, assim como fora Adão antes deles, para mostrar se creriam na Palavra de Deus e obedeceriam à mesma. Estavam cientes da providência tomada para a salvação do homem e compreendiam o sistema de ofertas que Deus ordenara. Sabiam que nessas ofertas deveriam exprimir fé no Salvador a quem tais ofertas tipificavam e, ao mesmo tempo, reconhecer sua total dependência Dele para o perdão; e sabiam que conformando-se assim ao plano divino para a sua redenção, estavam a dar a prova de sua obediência à vontade de Deus. Sem derramamento de sangue não poderia haver remissão de pecados; e deviam eles demonstrar sua fé no sangue de Cristo como a expiação prometida, oferecendo em sacrifício o primogênito do rebanho. Além disto, as primícias da terra deviam ser apresentadas diante do Senhor em ação de graças.
Os dois irmãos de modo semelhante construíram seus altares e cada qual trouxe uma oferta. Abel apresentou um sacrifício do rebanho, de acordo com as instruções do Senhor. “E atentou o Senhor para Abel e para a sua oferta” (Gênesis 4:4). Lampejou o fogo do Céu e consumiu o sacrifício. Mas Caim, desrespeitando o mandado direto e explícito do Senhor, apresentou uma oferta de frutos. Não houve sinal do Céu para mostrar que era aceita. Abel instou com seu irmão para aproximar-se de Deus da maneira divinamente prescrita; mas seus rogos apenas tornaram Caim mais decidido a seguir a sua própria vontade. Sendo mais velho, achava que não lhe condizia ser aconselhado por seu irmão e desprezou o seu conselho.
Caim veio perante Deus com íntima murmuração e incredulidade com respeito ao sacrifício prometido e necessidade de ofertas sacrificais. Sua dádiva não exprimia arrependimento de pecado. Achava, como muitos agora, que seria um reconhecimento de fraqueza seguir exatamente o plano indicado por Deus, confiando sua salvação inteiramente à expiação do Salvador prometido. Preferiu a conduta de dependência própria. Viria com seus próprios méritos. Não traria o cordeiro nem misturaria o seu sangue com a oferta, mas apresentaria seus frutos, produtos de seu trabalho. Apresentou sua oferta como um favor feito a Deus, pelo qual esperava obter a aprovação divina. Caim obedeceu ao construir um altar, obedeceu ao trazer um sacrifício; prestou, porém, apenas uma obediência parcial. A parte essencial, o reconhecimento da necessidade de um Redentor, ficou excluída.
Quanto ao que respeitava ao nascimento e instrução religiosa, esses irmãos eram iguais. Ambos eram pecadores e ambos reconheciam o direito de Deus à reverência e adoração. Segundo a aparência exterior, sua religião era a mesma, até certo ponto; mas além disto, a diferença entre os dois era grande.
“Pela fé Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim” (Hebreus 11:4). Abeu aprendeu os grandes princípios da redenção. Viu-se como um pecador e viu o pecado e sua pena de morte entre sua alma e a comunhão com Deus. Trazia morta a vítima, aquela vida sacrificada, reconhecendo assim as reivindicações da lei, que fora transgredida. Por meio do sangue derramado, olhava para o futuro sacrifício de Cristo a morrer na cruz do Calvário; e confiando na expiação que ali seria feita, tinha o testemunho de que era justo e de que sua oferta era aceita.
Caim tivera, como Abel, a oportunidade de saber e aceitar essas verdades. Não foi vítima de um intuito arbitrário. Um irmão não fora feito para ser aceito por Deus e o outro para ser rejeitado. Abel escolheu a fé e a obediência; Caim, a incredulidade e a rebeldia. Nisto consistia toda a questão.
Caim e Abel representam duas classes que existirão no mundo até o final do tempo. Uma dessas classes se prevalece do sacrifício indicado para o pecado; a outra arrisca-se a confiar em seus próprios méritos; o sacrifício desta é destituído da virtude da mediação divina e assim não é apto para levar o homem ao favor de Deus. É unicamente pelos méritos de Jesus que nossas transgressões podem ser perdoadas. Aqueles que não sentem necessidade do sangue de Cristo, que acham que sem a graça divina podem, pelas suas próprias obras, conseguir a aprovação de Deus; estão cometendo o mesmo erro que Caim. Se não aceitam o sangue purificador, acham-se sob condenação. Não há outra providência tomada pela qual possam se libertar da escravidão do pecado.
A classe de adoradores que segue o exemplo de Caim inclui a grande maioria do mundo; pois quase toda religião falsa tem-se baseado no mesmo princípio – de que o homem pode confiar em seus próprios esforços para a salvação. Alguns pretendem que a espécie humana necessita, não de redenção, mas de desenvolvimento – de que ela pode aperfeiçoar-se, elevar-se e regenerar-se. Assim como Caim julgava conseguir o favor divino com uma oferta que faltava o sangue de um sacrifício, assim esperam estes exaltar a humanidade à norma divina, independentemente da expiação. A história de Caim mostra qual deverá ser o resultado. Mostra o que o homem se tornará separado de Cristo. A humanidade não tem poder para regenerar-se. Ela não tende a ir para cima, para o que é divino, mas para baixo, para o que é satânico. Cristo é a nossa única esperança. “Nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” “E em nenhum outro há salvação”. (Atos 4:12).
A verdadeira fé, que confia inteiramente em Cristo, manifestar-se-á pela obediência a todos os mandamentos de Deus. Desde o tempo de Adão até o presente, o grande conflito tem sido com referência à obediência à lei de Deus. Em todos os séculos houve os que pretendiam ter direito ao favor de Deus, mesmo enquanto estavam a desatender algumas de suas ordens. Mas as Escrituras declaram que pelas obras “a fé foi aperfeiçoada” e que, sem as obras da obediência, a fé “é morta” (Tiago 2:22, 17). Aquele que faz profissão de conhecer a Deus “e não guarda os Seus mandamentos, é mentiroso e nele não está a verdade” (1 João 2:4).
Quando Caim viu que sua oferta era rejeitada, ficou irado com o Senhor e com Abel; ficou irado de que Deus não aceitasse o substituto do homem em lugar do sacrifício divinamente ordenado e irado com seu irmão por preferir obedecer a Deus a unir-se em rebelião contra Ele. Apesar do descaso de Caim pelo mandado divino, Deus não o deixou entregue a si; mas condescendeu em arrazoar com o homem que tão sem razão se mostrara. E o Senhor disse: “Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?” (Gênesis 4:6). Por meio de um mensageiro angélico foi transmitida a advertência divina: “Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à tua porta” (Gênesis 4:7). A escolha dependia de Caim mesmo. Se confiasse nos méritos do Salvador prometido e obedecesse às ordens de Deus, desfrutaria do Seu favor. Mas, se persistisse na incredulidade e transgressão, não teria motivos de queixa por ser rejeitado pelo Senhor.
Mas, em vez de reconhecer o seu pecado, Caim continuou a queixar-se da injustiça de Deus e acalentar inveja e ódio a Abel. Rancorosamente censurou seu irmão e tentou arrastá-lo a controvérsia com respeito ao trato de Deus para com eles. Com mansidão, se bem que destemida e firmemente, Abel defendeu a justiça e bondade de Deus. Indicou o erro de Caim e procurou convencê-lo de que a falta estava com ele. Acentuou a compaixão de Deus ao poupar a vida de seus pais, quando Ele os poderia ter punido com morte instantânea, e insistiu em que Deus os amava, ou então não haveria dado a Seu Filho, inocente e santo, para sofrer a pena em que eles tinham incorrido. Tudo isto fez com que a ira de Caim mais se acendesse. A razão e a consciência lhe diziam que Abel tinha razão; mas ele estava enraivecido de que aquele que estivera acostumado a atender seus conselhos pretendesse agora discordar dele; e de que não pudesse ganhar simpatia em sua rebeldia. No furor do seu ódio, matou o irmão.
Caim odiou e matou o irmão, não por qualquer falta que Abel houvesse cometido, mas “porque as suas obras era más e as de seu irmão, justas” (1 João 3:12). Assim, em todos os tempos os ímpios têm odiado os que eram melhores do que eles. A vida de Abel, de obediência e inabalável fé, era para Caim uma reprovação perpétua. “Todo aquele que faz o mal aborrece a luz, e não vem para a luz, para que suas obras não sejam reprovadas” (João 3:20). Quanto mais brilhante for a luz celestial que se reflete do caráter dos fiéis servos de Deus, tanto mais claramente se revelam os pecados dos ímpios e mais decididos serão seus esforços para destruir os que lhes perturbam a paz.
O assassínio de Abel foi o primeiro exemplo de inimizade que Deus declarou que existiria entre a serpente e a semente da mulher – entre Satanás e seus súditos e Cristo e seus seguidores. Por meio do pecado do homem, Satanás ganhara o domínio sobre a raça humana, mas Cristo a habilitaria a sacudir este jugo. Quando quer que pela fé no Cordeiro de Deus uma alma renuncie o serviço do pecado, acende-se a ira de Satanás. A vida santa de Abel testificava contra a pretensão de Satanás de que é impossível ao homem guardar a lei de Deus. Quando Caim, movido pelo espírito do maligno, viu que não podia dominar Abel, irou-se de tal maneira que lhe destruiu a vida. E onde quer que haja alguém que esteja pela reivindicação da justiça da lei de Deus, o mesmo espírito se manifestará contra ele. É o espírito que através de todos os séculos acendeu a fogueira ardente para os discípulos de Cristo. Mas essas crueldades amontoadas sobre os seguidores de Jesus são instigadas por Satanás e sua hoste, porque não podem eles obrigá-los a sujeitarem-se ao seu domínio. É a cólera de um adversário vencido. Todo o mártir por Jesus morreu como vencedor. Diz o profeta: “Eles venceram [aquela antiga serpente, chamada o diabo e Satanás] pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu testemunho; e não amaram as suas vidas até a morte” (Apocalipse 12:11, 9).
Caim, o homicida, logo foi chamado para responder por seu crime. “E disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão?” (Gênesis 4:9). Caim tinha avançado tanto no pecado que perdera a intuição da presença contínua de Deus e de Sua grandeza e onisciência. Assim recorreu à falsidade para esconder sua culpa.
De novo diz o Senhor a Caim: “Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a Mim desde a terra” (Gênesis 4:10). Deus dera a Caim oportunidade para confessar seu pecado. Tivera tempo para refletir. Compreendera a enormidade da ação que praticara e da falsidade que proferira para a ocultar; mais ainda, foi rebelde e a sentença não mais se procrastinou. A voz divina, que tinha sido ouvida em solicitações e admoestações, pronunciou as terríveis palavras: “E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. Quando lavares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na Terra” (Gênesis 4:11).
Apesar de Caim haver merecido a sentença de morte pelos seus crimes, um Criador misericordioso ainda lhe poupou a vida e concedeu-lhe oportunidade para o arrependimento. Mas Caim viveu apenas para endurecer o coração, para incentivar a rebelião contra a autoridade divina e tornar-se o chefe de uma linhagem de pecadores ousados e perdidos. Esse único apóstata, dirigido por Satanás tornou-se o tentador para outros; e seu exemplo e influência exerceram uma força desmoralizadora, até que a Terra se corrompeu e se encheu de violência a ponto de reclamar sua destruição.
Poupando a vida do primeiro homicida, Deus apresentou diante de todo o Universo uma lição que dizia respeito ao grande conflito. A tenebrosa história de Caim e seus descendentes foi uma ilustração do que teria sido o resultado de permitir ao pecador viver para sempre, para prosseguir com a rebelião contra Deus. A paciência de Deus apenas tornou o ímpio mais ousado e desafiador em sua iniqüidade. Quinze séculos depois de pronunciada a sentença sobre Caim, o Universo testemunhou os frutos de sua influência e exemplo, no crime e corrupção que inundaram a Terra. Tornou-se manifesto que a sentença de morte pronunciada contra a raça decaída pela transgressão da lei de Deus, era não somente justa, mas misericordiosa. Quanto mais vivessem os homens em pecado, mais perdidos se tornariam. A sentença divina, abreviando uma carreira de desenfreada iniqüidade, e livrando o mundo da influência dos que se tornaram endurecidos na rebeldia, era uma bênção e não uma maldição.
Satanás está constantemente em atividade, com intensa energia e sob mil disfarces para representar falsamente o caráter e governo de Deus. Com planos extensos e bem organizados e com poder maravilhoso está o Ser infinito e todo sabedoria, vê o fim desde o princípio, e, ao tratar com o mal, Seus planos foram de grande alcance e compreensivos. Foi o Seu intuito não somente abater a rebelião, mas demonstrar a todo o Universo a natureza da mesma. O plano de Deus estava a desdobrar-se, mostrando tanto Sua justiça como Sua misericórdia, e amplamente reivindicando Sua sabedoria e justiça em Seu trato com o mal.
Os santos habitantes de outros mundos estavam a observar com o mais profundo interesse os acontecimentos que se desenrolavam na Terra. Na condição do mundo que existira antes do dilúvio, viram o exemplo dos resultados da administração que Lúcifer se esforçara por estabelecer no Céu, rejeitando a autoridade de Cristo e pondo à parte a lei de Deus. Naqueles arrogantes pecadores do mundo antediluviano, viram os súditos sobre os quais Satanás exercia domínio. O pensamento do coração dos homens eram só maus continuamente. Cada emoção, cada impulso e imaginação estava em conflito com os divinos princípios de pureza, paz e amor. Isto foi um exemplo da terrível depravação resultante da astúcia de Satanás, de remover das criaturas de Deus a restrição de Sua santa lei.
Pelos fatos manifestos no andamento do grande conflito, Deus demonstrará os princípios de Suas regras de governo, que foram falsificadas por Satanás e por todos que ele enganou. Sua justiça será finalmente reconhecida pelo mundo inteiro, embora este reconhecimento haja de se fazer demasiado tarde para salvar os rebeldes. Deus tem consigo a simpatia e aprovação do Universo inteiro, enquanto passo a passo Seu grande plano avança para o completo cumprimento. Tê-la-á consigo na extirpação final da rebelião. Ver-se-á que todos os que abandonaram os preceitos divinos colocaram-se ao lado de Satanás, em luta contra Cristo. Quando o príncipe deste mundo for julgado, e todos os que com ele se uniram participarem de sua sorte, o Universo inteiro, como testemunha da sentença declarará: “Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos” (Apocalipse 15:3).

Ellen White - Patriarcas e Profetas - páginas 40, 41, 42, 43, 44 e 45.