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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O melhor amigo

Eu não tenho dúvidas de que quem nasceu num lar cristão, ouviu seus pais dizerem que vocês precisam fazer de Jesus seu melhor amigo. E essa certeza vem de eu mesmo já ter ouvido vários pais ensinando isso às suas crianças. E o mais lindo: quando perguntaram a uma criança quem era o seu melhor amigo, ela respondeu: JESUS.
Jesus foi o melhor amigo de Enoque. Eles andavam sempre juntos, batendo papo e conversando sobre tudo. Um dia, de tão íntimos que eram, Jesus tomou Enoque para morar com ele. Ah, como seria bom se conseguíssemos viver a mesma comunhão, ter a mesma intimidade que Enoque teve! Mas... como ser amigo de Jesus? Sabemos que Ele quer ser nosso Amigo e a Palavra de Deus garante que Ele nos escolheu para isso. “Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda” (João 15:15,16).
Então somos nós que devemos querer fazer dEle nosso melhor Amigo. Devemos fazer com Ele as mesmas coisas que fazemos com nossos amigos humanos, ou seja, sair, conversar, passear, passar tempo juntos. Amigos divertem-se e eu garanto a vocês: Jesus é divertido! Várias vezes já me peguei rindo sozinho na rua por causa de alguma piada que Ele fez.
Amigos contam seus problemas um para o outro. Com certeza, é muito melhor contar seus problemas a Jesus, que tem poder e sabedoria para resolvê-los, do que para qualquer outro amigo humano, que pode te dar um mau conselho. Por exemplo, se você está tendo problemas no seu casamento, algum amigo humano poderia aconselhar-te a adulterar. Isso Jesus nunca faria. Ele te daria uma série de outros conselhos, que te fariam mais feliz e saudável no longo prazo e que um amigo humano jamais pensaria, porque, nós, seres humanos, temos uma mente absurdamente limitada e não conhecemos o futuro.
Ser amigo de Jesus também evita prejuízos à saúde física e social das pessoas. Vejam bem, a gente não consegue se imaginar saindo com Jesus e sentando numa mesa de um boteco para beber cerveja. A gente não consegue se imaginar indo a uma casa de prostituição com o Senhor Jesus. A gente não consegue imaginar Jesus passando a noite numa festa, beijando um monte de gente. Então é lógico que ser amigo de Jesus, além de ter muitas vantagens, evita muitas desvantagens.
Entretanto, algumas perguntas são cruciais para podermos tornar-nos amigos de Jesus:
Somos amigos de quem não conhecemos? Precisamos conhecer Jesus. Como? Através da Bíblia. É o único jeito.
Somos amigos de quem não confiamos? A partir do momento que conhecemos alguém, conforme o conhecimento (relacionamento) vai se desenvolvendo, passamos a confiar na pessoa. E quanto mais conhecemos, mais confiamos. Novamente, precisamos estudar a Bíblia para conhecer Jesus. Não apenas os quatro evangelhos, mas toda a Bíblia, pois toda Ela aponta para Jesus.
E, no fim, no frigir dos ovos e ao fechar o balanço, é só isso o que importa: ser amigo de Jesus. Porque, quando Ele voltar, será para buscar os Seus amigos, aqueles que O conheceram e confiaram nEle como Salvador de suas vidas. Que em 2014, sua decisão, desde o primeiro dia, seja a de ser amigo de Jesus Cristo.

Um forte abraço!

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Batismo

Certa vez, enquanto o pastor pregava sobre o batismo, um dos visitantes se sentiu incomodado ao ouvir o pregador ler Marcos 16:16: “Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer, será condenado”.
O visitante se levantou e perguntou em voz alta: - E se eu crer e não quiser ser batizado, vou ser condenado?
O pregador respondeu que embora o batismo não salve ninguém ele é a resposta daqueles que realmente creram e aceitaram o sacrifício de Cristo. Que a verdadeira crença leva à obediência e o batismo não é uma opção; é um mandamento.
Muitas pessoas podem ser salvas sem ter passado pelo batismo nas águas, como o ladrão que foi crucificado ao lado de Jesus. Esse ladrão não teve oportunidade de ser batizado depois de sua conversão. Porém, esse fato não torna o batismo uma alternativa.
É claro que ninguém é salvo pelas obras, mas pela fé. As obras são evidência da fé. O batismo não tem poder em si, mas é uma demonstração pública, e para todo o Universo, de que lado você está.

Elemento essencial da fé

Pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo. Atestamos nossa morte para o pecado e propósito de andar em novidade de vida. Assim, reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos aceitos como membros de Sua igreja. O batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e de nosso recebimento do Espírito Santo. É realizado por imersão na água e depende de uma afirmação da fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Escrituras Sagradas e à aceitação de Seus ensinos (Mateus 3:13-16; 28:19-20; Atos 2:38; 16:30-33; 22:16; Romanos 6:1-6; Gálatas 3:27; 1 Coríntios 12:13; Colossenses 2:21; 1 Pedro 3:21).

O significado do batismo

Do grego, baptisma significa “imersão”; posto que exatamente esta é a epistemologia do verbo Baptizein (imergir/mergulhar). Batizar, portanto, deve ser semanticamente compreendido como sendo o ato de mergulhar um corpo dentro de um recipiente, como um tecido para ser tingido em líquido corante, por exemplo. Por extensão, a ação de sepultar um morto também comporta inteira e perfeitamente todo o significado da palavra batismo.
Há, no entanto, um significado teológico que se projeta para além da sepultura (morte) e da imersão em água. A morte de Jesus pouco significa, se isoladamente considerada. O que faz a morte de Jesus ser tão gloriosamente diferente é a Sua ressurreição. E é exatamente essa a idéia claramente implícita no batismo (Colossenses 2:11,12). A ressurreição é o ponto basilar da fé cristã (1 Coríntios 15:14). Cristo afirmou que Ele mesmo é a ressurreição e a vida (João 11:25).
A imersão precisa ser completa, para que haja verdadeiro batismo, visto que o significado maior deste deve ser encontrado exatamente na retomada da vida após a morte com Jesus, representada pela emersão (Efésios 2:1; 2:55; Colossenses 2:13). Assim como a ressurreição reverte a morte, a emersão revertendo a imersão identifica o converso, não somente com a morte, mas principalmente com a ressurreição de Cristo (Romanos 6:3). A segunda etapa (emersão/ressurreição) não tem como ocorrer, sem que antes a primeira tenha ocorrido (imersão/sepultamento).
Os batismos narrados no Novo Testamento levam à irrefutável conclusão de que eles aconteceram sob a forma de imersão. Entre os exemplos que podem ser mencionados destaca-se principalmente o batismo a que o próprio Jesus Cristo Se submeteu (Mateus 3:16; Marcos 1:9,10). A expressão “sair da água”, encontrada nas referências, não deixa a menor sombra de dúvida de que Jesus realmente foi batizado por imersão. O mesmo se aplica ao batismo do etíope por Filipe (Atos 8:36-39).

Um só batismo

No mundo religioso, o batismo é considerado parte importante da doutrina. Quando perguntados a respeito disso, muitos citam as palavras de Paulo, em Efésios 4:5, para mostrar sua importância. Paulo afirma que há um só batismo. Não é necessário olhar muito longe para ver grupos religiosos com diferentes tipos de batismo e idéias com relação a esse assunto. Alguns batizam crianças. Alguns aspergem ou derramam água na cabeça dos crentes. Outros ensinam que o batismo é simplesmente um ato para mostrar a qual igreja se pertence. Onde, pois, podemos encontrar esse único batismo? No meio da confusão religiosa a respeito de batismo, somente podemos encontrar a verdade retornando ao ensino do Novo Testamento.
É por meio deste ato que Deus acrescenta os verdadeiros crentes à Sua família (Atos 2:38,47). Muitos têm tentado ensinar que o batismo não é essencial. Mas Cristo vinculou o batismo ao discipulado: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” (Mateus 28:19).
A Bíblia menciona diversas pessoas que foram batizadas: Crispo (Atos 18:6), o eunuco etíope (Atos 8:36-39); Paulo (Atos 22:16); o carcereiro de Filipos (Atos 16:25-34). Em vista dessas passagens, percebemos que o Novo Testamento ensina que o batismo é essencial no plano de Deus para o ser humano.
Jamais devemos nos esquecer de que é através da graça de Deus que podemos ter a salvação. Por causa do Seu amor por nós, enviando Seu Filho, temos esperança de vida eterna. Precisamos também lembrar que Deus espera obediência a todas as Suas instruções. Seja a do rito do batismo ou qualquer outra, temos que cumpri-las exatamente da maneira como Ele determinou.

Mais que um simples simbolismo

Na conversa com Nicodemos, Jesus ressaltou para ele a importância do significado do batismo: “... se alguém não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. […] quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:3,5). Portanto, de acordo com Jesus, precisamos nascer da “água e do Espírito”. Nascer do Espírito significa entrar em uma nova vida mediante uma mudança da mente e do coração. Por envolver um tipo de experiência completamente nova, e não apenas um aperfeiçoamento do velho estilo de vida, o ato de fazer parte do Reino de Deus é denominado novo nascimento. O batismo nas águas é um símbolo exterior que retrata uma mudança interior.
Nossa salvação é possível em virtude de três grandes atos de Cristo: Cristo MORREU pelos nossos pecados, foi SEPULTADO e RESSUSCITOU no terceiro dia (1 Coríntios 15:3,4). Cristo possibilitou nossa salvação mediante Sua morte, sepultamento e ressurreição. “Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus, fomos batizados na Sua morte? Fomos, pois, sepultados com Ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Romanos 6:3,4).
Cristo morreu por nossos pecados, foi sepultado e então ressurgiu da tumba para nos possibilitar nova vida de justiça. Ao sermos batizados, estamos simbolicamente participando de Sua morte, sepultamento e ressurreição. O batismo significa que morremos para o pecado com Cristo, sepultamos nossa vida de pecado com Ele, e estamos ressurgindo para viver nova vida com Ele. A morte e a ressurreição de Jesus se tornam nossa própria morte e ressurreição. Deus pode fazer com que morramos para o pecado e tenhamos nossa velha vida crucificada. Ele pode nos ressuscitar para as coisas do Espírito.
De acordo com Jesus, o batismo é essencial para aqueles que desejam entrar no Céu: “Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus” (João 3:5).
Os que ouviram o sermão de Pedro no dia de Pentecostes, perguntaram: “Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” (Atos 2:37,38).
Se você ainda não é batizado, o que falta para obedecer a esse mandamento do Senhor? Se alguém não tem nenhum impedimento para se batizado e não aceita o batismo, com essa atitude está dizendo que não deseja se unir a Cristo nem à Sua igreja. E sem essa união, é impossível ser salvo.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Velho ditado

Existem muitos ditados populares com origem bíblica. Por exemplo, dizer que um pássaro na mão é melhor do que dois voando vem de Eclesiastes 9:4, onde encontramos que mais vale um cão vivo do que um leão morto. Porém, é no livro de Provérbios que encontramos a origem da maior parte dos ditados populares e é por isso também que os “ditados populares” são chamados de provérbios.
Mas precisamos ter cuidado com o que ouvimos e repetimos. Precisamos ser criteriosos e estudar a Palavra de Deus para saber se aquilo que ouvimos e muitas vezes repetimos está em concordância com a Bíblia. Pois existem também muitos ditados populares que distorcem a verdade bíblica e nos leva a formar uma imagem equivocada sobre o caráter de Deus.
O exemplo que quero estudar hoje é o do versículo que encontramos em I Coríntios 10:13: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar”. A palavra destacada tem um propósito, porque muitos se apoiam nesse verso para dizer que “Deus não dá uma cruz maior do que a pessoa pode carregar”. Percebam o que diz a Palavra de Deus: Ele não permite que vocês sejam TENTADOS além das vossas forças. Cuidado para não deformar o caráter de Deus na sua mente, amigo. Deus não dá cruz para ninguém. De tamanho nenhum! Pelo contrário. Ele carregou a cruz que era nossa. Ele tomou sobre Si as nossas culpas e pelas Suas pisaduras fomos sarados. É exatamente o contrário do que esse ditado popular nos leva a pensar. Tiago 1:13 também respalda essa linha de raciocínio: “Ninguém, ao ser tentado, diga: sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e Ele mesmo a ninguém tenta”. Então a Bíblia é muito clara ao afirmar que Deus não dá cruz pra ninguém, Deus não causa o mal na vida de ninguém nem é o originador do mal.
De onde viria, então, essa ideia de que “cada um tem a sua cruz”? Vem de Lucas 9:23, quando Jesus afirma: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”. Vamos meditar nessa frase de Jesus? Em primeiro lugar, Ele diz “se alguém quer vir após Mim...” Portanto, é mentira que cada um tem a sua cruz. A cruz é só para quem quiser seguir a Jesus. A cruz representa as dificuldades que os seguidores de Cristo enfrentam por serem seguidores de Cristo. Por exemplo, Ele nos pede para guardar o sábado. Então quem quiser seguir a Cristo pode perder o emprego, pode ter dificuldades para assistir às aulas de sexta-feira à noite na faculdade, etc. Além disso, a cruz do seguidor cristão serve para crucificar o “eu” dia a dia. Precisamos morrer para o “eu”, morrer para o egoísmo, para as MINHAS prioridades, as MINHAS coisas, a fim de que possamos viver para Deus.
Percebam os leitores que cada verso tem o seu contexto específico e um não tem nada a ver com o outro. Cada versículo nos ensina lições valiosíssimas e podemos fazer vários sermões baseados em cada um deles separadamente. Mas quando os juntamos, misturamos e fazemos uma salada, o produto final não é bom. Distorcemos o caráter de Deus por pensar que Ele coloca peso sobre nós. Mas o próprio Jesus diz em Mateus 11:30 que o Seu jugo é suave e o Seu fardo, leve. Por isso, irmãos, a necessidade de conhecer a Bíblia. Não apenas conhecer, mas ler. Não apenas ler, mas estudar. Não apenas estudar superficialmente, mas penetrar fundo no estudo das Escrituras Sagradas. Dessa forma, evitaremos repetir tradições que em nada glorificam o nome do SENHOR.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Trenzinho mais lindo do papai

Outro dia, quando voltei ao trabalho, depois de um feriado, meu chefe perguntou como tinha sido e eu respondi:
- Tudo bem, passei três dias com o menino foi bom demais!
Então ele fez uma observação que me levou a pensa:
- Quando a gente é solteiro, feriado bom é aquele que a gente viaja, passeia, curte. Depois que a gente casa e tem filho, feriado bom é aquele que a gente fica com eles. Engraçado como muda, né?
Realmente muda, muda tudo, mas principalmente as prioridades. Como não dar prioridade a essa gostosura?



Não to nem aí pra hora do Brasil


Pai e filho descansando num domingo quente



Quando ele completou três meses, também teve comemoração de mêsversário. A família do pastor foi nos visitar e acabou participando. A mulher dele estava grávida. Hoje já nasceu a pequena Eloá. O Miguel estava com um macacão que a mim lembra muito o uniforme do time de basquete Los Angeles Lakers. Grande do jeito que ele é, cabe no time de basquete do berçário.


Risada gostosa

Papai nem precisa de musculação

Esse peso de 7 kg é um belo treinamento

Família do pastor Edson

63 cm de gente




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Podemos ter paz em Jesus

Irmãos, muitas vezes nós estamos na igreja e somos fiéis, ouvimos falar sobre a graça, mas, por não entendermos, permanecemos infelizes, apesar de estar na igreja. Estamos na igreja, mas não em Cristo. Somos como aquele jovem rico que se encontrou com Jesus: "E eis que aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Replicou o jovem: Quais? E Jesus disse: não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra teu pai e tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda?" (Mateus 19:16-20).
Aquele jovem pertencia a uma igreja, mas não estava salvo. Estava angustiado por acreditar que precisava fazer alguma coisa para ganhar a vida eterna. A primeira pergunta que ele faz a Jesus é: "que bem farei para conseguir a vida eterna?" Nós também somos assim: guardamos o sábado, devolvemos o dízimo, observamos as leis de saúde e chegamos a pensar que por isso merecemos a vida eterna. Passamos a vida nos esforçando para conseguir a salvação e nosso coração pesa pelas culpas que carregamos quando caímos em pecado. Ficamos nos martirizando! Mas Deus tem uma mensagem maravilhosa para mim e para você hoje. Liberte-se! Não é preciso sofrer. Não é preciso fazer esforço. Cristo já fez tudo. Tudo está preparado para nossa salvação. Basta aceitar, porque "agora, pois, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, os que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito" (Romanos 8:1).
A base de toda religião falsa está em fazer alguma coisa para ser aceito por Deus. Então eu faço promessa e, se receber a bênção, subo uma escadaria de joelhos ou faço uma longa caminhada em agradecimento ao meu deus, como se fosse um pagamento pela bênção. Quando não, eu pago literalmente: velas, fitinhas de amarrar no pulso, objetos de gesso com o formato de algum membro do corpo, etc. Isso também dá a sensação de ser merecedor daquela graça. Quando pensamos assim, perdemos a noção de que não merecemos nada, senão a morte. Tudo o que temos é pela misericórdia divina. Passamos a pensar, então, que se eu fui abençoado e o meu irmão que estava com o mesmo problema, não foi, é porque eu sou melhor do que ele. Estão percebendo por que essa religião é falsa? Na religião bíblica, Deus age e espera que o ser humano reaja com toda imperfeição dele. Na religião anti-bíblica, o ser humano age e espera que o seu deus reaja.
Não precisa ir muito longe. Quantas vezes vocês já ouviram a fatídica frase "eu não quero desagradar a Deus"? É claro que não queremos desagradar a Deus, mas devemos pensar nEle como um Pai. Ainda que o meu filho me desagrade algumas ou muitas vezes por "n" motivos, eu não consigo imaginar nenhum desagrado que me faça parar de amá-lo. Imaginem Deus! Por mais que O desagrademos, a Bíblia garante que NADA, NADA pode separar-nos de Seu amor. E é nisso que devemos ter fé. Na Palavra de Deus, pois Ele não mente. A Palavra é fiel e a promessa é certa: "Porque estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus" (Romanos 8:38,39).
Vocês entendem isso? Nada é nada. Nenhum pecado, nem grande nem pequeno, nada. Porque onde abundou o pecado, superabundou a graça (Romanos 5:20). Às vezes pensamos que somos uma ilha cercados por um oceano de pecado. Sim, o pecado está abundante neste mundo em finais dos tempos. Porém a graça de Deus é infinitamente maior. Podemos respirar fundo, pois a graça de Deus sufoca o pecado do homem!
Não precisamos agradar a Deus. Ele já Se tornou agradável a nós. Não precisamos pedir, muito menos implorar o perdão de Deus. Basta agradecermos o perdão que Ele já disponibilizou em Cristo Jesus mediante a fé. O perdão precede o pecado. Não precisamos nos preocupar. Aleluia!
Quando pecamos, deveríamos morrer, pois o salário do pecado é a morte. Se ainda estamos vivos, é porque já fomos perdoados, porque o dom gratuito de Deus é a vida eterna (Romanos 6:23). Podemos ficar tranqüilos e ter paz em Jesus. Essa é a única garantia que temos!

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O Servo Sofredor


  1. Quem crê na mensagem de que Cristo morreu em nosso lugar? Quem compreende isso? É difícil acreditar que a conta está paga? Queremos pagar o preço da salvação.
  2. Mas Ele veio fazer isso por nós. Nasceu como uma plantinha no meio do deserto. Ele se destacava entre a multidão. Seu jeito de falar era diferente. Seu gesticular era suave. Ele transpirava amor.
  3. Nós achávamos isso feio. No nosso mundo, não é comum ser assim, não é comum fazer o que Ele fazia e nós julgamos e condenamos aquilo que não é normal em nosso mundo. Você tem dores? Físicas, emocionais? Ele foi um homem de dores. Ele suou sangue! Você acha que tem sofrido na vida? Ele sabe o que é padecer.
  4. Com certeza, Ele tomou sobre Si as nossas doenças e sentiu todas as nossas dores. Mas nós O chamávamos de "Coitado", pensávamos que o Pai não O amava e que Ele nada fizera para merecer aquilo.
  5. De fato, Ele nada fizera. Fomos nós que fizemos e era nós que merecíamos todo aquele sofrimento. Aquela cruz era nossa. Por amor, de livre espontânea vontade, Ele tomou o nosso lugar e nós, pela fé, recebemos a paz que Ele merecia. Seus algozes o pisaram para que nós fôssemos curados.
  6. Nós andávamos perdidos, seguindo aquilo que achávamos certo. E o SENHOR fez cair sobre Ele os erros de todos nós.
  7. Vocês já viram uma ovelha no "corredor da morte"? Ela não berra até o último minuto. Assim foi o Servo do SENHOR. Humilhado, ultrajado, falsamente acusado e suportou tudo calado.
  8. A lei exigia a morte do pecador. Nenhum dos Seus antepassados imaginou que seria Ele. Logo Ele, que não tinha pecados. Mas Ele morreu por causa dos pecados do meu povo, no qual eu também me incluo.
  9. Ele foi crucificado entre ladrões. Como se ladrão o fosse. Seu corpo foi tomado por um homem rico e na sepultura da família deste homem, o Messias foi colocado. Nunca, nem por palavras nem por pensamentos, houve injustiça nEle.
  10. No entanto, o Pai regozijou-Se com Seu sofrimento e morte. E isso simplesmente porque sabia que, por causa daquele único sacrifício, muitos seres humanos se salvariam.
  11. E também porque o próprio Filho ainda veria o resultado de Seu trabalho: a justificação dos pecadores por Seu conhecimento e sabedoria. O Servo do Senhor, o Justo, ficará satisfeito também ao ver os salvos reunidos 
  12. e será glorificado por todas as criaturas. Ele Se misturou aos que não amam, pagou o preço de seus pecados e, neste exato momento, está intercedendo por cada um deles no santuário celestial.

Amém.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Três gerações derrotadas

A seleção brasileira de futebol masculino já poderia ser octacampeã mundial. Se tivesse vencido as finais de 1950 e 1998, quando chegaram ao estádio como são-paulinos, usando sapato de salto alto em vez de chuteiras; e a de 1982 que não se sabe por que capricho futebolístico, uma das melhores equipes já montadas por um dos melhores técnicos que esse país já teve (Telê Santana), não conseguiu avançar às semifinais da Copa do Mundo da Espanha.
Diferenças e semelhanças fundamentais se nos apresentam às três gerações de “derrotados”. A geração de 1998 era composta por veteranos da Copa de 1994, quando o Brasil foi  tetracampeão mundial, nos Estados Unidos da América, como Taffarel, Aldair, Dunga, Leonardo e Bebeto; e por craques a ser pentacampeões mundiais na primeira Copa da Ásia, em 2002, como Cafu, Roberto Carlos, Rivaldo e Ronaldo. Essa é uma geração que usou a derrota para amadurecer, superou o sentimento de culpa e transformou o fracasso num degrau para o sucesso.
A geração de 1950 ficou marcada na história como uma geração de perdedores. Nenhum daqueles jogadores que disputaram e perderam aquela final contra o Uruguai teve uma nova chance de se redimir, ao contrário do que aconteceu à geração de 1998. O Brasil da época era o único país que se dispôs a receber o evento cinco anos após o término da Segunda Guerra Mundial. Jogando em casa, o selecionado brasileiro era o favorito para conquistar o torneio e, antes do jogo final, aplicou uma implacável goleada no selecionado espanhol: 6 a 1. A imprensa brasileira, na ocasião, já dava o time como campeão e era como se o Uruguai não existisse. Certamente essas coisas interferiram na mente dos jogadores, que acharam que a vitória viria a qualquer momento. Quando terminou o primeiro tempo com 1 a 0 no placar para o Brasil, é provável que os jogadores tivessem comemorado nos vestiários, pois, ainda por cima, a equipe dependia apenas de um empate para ser campeã. Isso porque naquela Copa, não era o sistema “mata-mata”, como é hoje. Por isso, a partida contra a Espanha não pode ser chamada de semifinal. A fase final foi formada por seis equipes e todas jogavam contra todas. Quem somasse mais pontos seria o campeão. Por isso, o Brasil dependia apenas de um empate para conquistar seu primeiro título mundial de futebol.
Quando voltaram para o segundo tempo, ninguém acreditou no que aconteceu. Os brasileiros esqueceram que precisavam confirmar o título nos últimos 45 minutos e, enquanto os uruguaios voltaram com raça e vontade de vencer a partida, o time brasileiro ficou olhando pasmo e sem acreditar no que via. O empate e a virada uruguaia vieram e os brasileiros aprenderam uma dura lição naquele dia: que aqueles que se exaltam serão humilhados, mas aqueles que se humilham serão exaltados.
A geração de 1982 era “infalível”. Como um time que tinha Falcão, Cerezo, Zico e Sócrates poderia ser derrotado? Tanto podia que foi. E a maioria dos jogadores daquela geração não teve outra chance. Zico, sim, teve outra chance na Copa do Mundo seguinte (1986-México). Desperdiçou-a também quando o goleiro francês Bats defendeu o pênalti batido pelo Galinho no final da prorrogação. A lição que podemos tirar é que nada nem ninguém é infalível, exceto Deus. Dois é melhor do que um (Eclesiastes 4:9). Uma equipe é melhor do que um craque, porque “uma andorinha voando sozinha não faz verão”. O craque perdeu o pênalti. A equipe inteira perdeu a Copa. Mas a geração de 1982 não era composta por um único craque. Eram vários. Talvez por isso mesmo tenham se achado imbatíveis. A visão que os outros têm de nós influenciam muito a nossa própria visão sobre nós mesmos. Por isso, às vezes precisamos sofrer alguma frustração. A fim de que caiamos na real e vejamos que não somos a última bolacha do pacote nem a única fonte de água mineral no deserto.

Assim, mostramos que as diferenças entre as três gerações são as chances que os jogadores tiveram, uns em Copas do Mundo anteriores, outros em Copas do Mundo posteriores de ser campeões mundiais e outros ainda não tiveram suas chances. Já as semelhanças destacam-se na falta de humildade das três gerações que, nos casos das de 1950 e 1998, principalmente após as vitórias e classificações conquistadas, pensaram que eram campeões mesmo sem jogar o último jogo. Sofreram humilhações históricas!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Proclamação mundial

“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14).

Desde que eu conheci a Verdade, uma questão me incomodava: como o evangelho será pregado em todo o mundo?
No início da minha conversão, eu lia muito o blog NOSSAS LETRAS E ALGO MAIS. Ainda leio, mas reforço o início da minha conversão devido à importância daquele blog para que eu firmasse minha fé.
A autora deste blog compartilha conosco áudios e vídeos bíblicos usados por Deus para despertar a fé, fazer crescê-la e estabelecê-la. Às vezes, eu fico tão maravilhado com as palavras do amor divino que ouço na internet que exclamo: “Senhor, que bênção! O que seria do mundo se não fosse essa ferramenta espetacular que o Senhor disponibilizou?!”
Tem muita porcaria na internet? Tem. Violência, pornografia, jogos de azar... Satanás pega as bênçãos de Deus e as torce, distorce, deturpa... já falamos sobre isso. Como o ser humano é inclinado ao pecado, a tendência maior é preferir o erro e por isso Satanás tem prosperado. Apesar disso, a internet não pode ser tachada como bênção ou maldição. Tudo depende do uso que se faz dela. E então chegamos à resposta da pergunta que me afligiu: o evangelho já está sendo pregado em todo o mundo através da internet. A internet é uma rede que liga todo o mundo. Uma pessoa lá nas ilhas Fiji pode ler o que está sendo escrito neste blog.
O site www.apocalipserevelado.com, por exemplo, teve 200.000 downloads no ano de 2012, de gente do Brasil, dos Estados Unidos da América, da China e do Japão. Outro site que cresce de maneira espantosa é o www.biblecast.com.br: apenas nos 6 primeiros meses de existência, foram 13.000 downloads. E assim, tem se propagado a mensagem da salvação por todo o mundo. Muitos não se convertem, mas o que importa é que conheçam a mensagem do amor de Deus, que deu Seu próprio Filho para que se cumprisse a lei e não precisássemos morrer mais.
A TV NOVO TEMPO, com seus programas disponibilizados na internet também tem feito com sucesso a obra de Deus. O programa EVIDÊNCIAS demonstra cientificamente, com provas arqueológicas que podemos confiar na Bíblia. O programa NA MIRA DA VERDADE responde perguntas difíceis de qualquer pessoa, de toda e qualquer religião e até de pessoas que querem apenas contestar as verdades bíblicas, tentando mostrar aparentes contradições.
Está chegando o fim. Está muito próximo. A obra da pregação do evangelho por todo o mundo está sendo concluída e Jesus prometeu que, logo após isso acontecer, Ele virá. No Irã, um homem morreu por se converter ao cristianismo, trazendo à tona o cumprimento de mais uma profecia: “Clamaram em grande voz dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que se completasse o número dos seus conservos e irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram” (Apocalipse 6:10,11). Sabemos que o irmão iraniano é um ótimo exemplo, porque foi noticiado no Jornal Nacional. Mas não é o único. Na China e no mundo muçulmano, muitos morrem por se converterem a Cristo. E a religião cristã não é uma religião que possa ficar escondida. Quando conhecemos Jesus, queremos contar pra todo mundo o que Ele fez por nós. E a profecia de que nesses últimos tempos ainda alguns morreriam para juntar-se àqueles que foram queimados nas fogueiras da Idade Média está se cumprindo.
Não devemos ter dúvidas sobre a solenidade dos tempos em que estamos vivendo. Não devemos deixar para amanhã a entrega do nosso coração a Jesus. Não vale à pena morrer. Não vale à pena rejeitar esse amor. Por que? Por causa de cerveja, de novela, de futebol? Nada, nada se compara à eternidade ao lado dAquele que nos amou até a morte. E morte de cruz.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

A unidade no corpo de Cristo

Na oração sacerdotal (João 17), pronunciada no jardim do Getsêmani, a principal preocupação na mente de Cristo era a unidade de Sua igreja – aqueles que haviam saído “do mundo” (João 17:6). Ele pleiteou com o Pai em favor de uma unidade, no seio da igreja, que fosse semelhante àquela experimentada pela Divindade. Ele orou para que todos fossem um; “e como és tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em Nós; para que o mundo creia que Tu me enviaste” (João 17:21).
Semelhante unidade é o mais poderoso testemunho que a igreja pode oferecer, pois ele provê a evidência do abnegado amor de Cristo pela humanidade. Ele afirmou: “Eu neles, e Tu em Mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que Tu Me enviaste e os amaste, como também amaste a Mim” (João 17:23).
Um homem visitava um hospício. O enfermeiro lhe mostrava pacientemente os vários setores daquela casa. Intrigado com a flagrante desproporção entre o número de funcionários e o de enfermos ali internados, o visitante perguntou: “Vocês não tem medo de que os internos se unam e agridam vocês? Afinal, eles são em número muito maior!”
O enfermeiro respondeu: “Oh, não! Ninguém precisa ficar com medo. Os loucos nunca se unem” (www.sitedopastor.com.br).
Que tipo de unidade tinha Cristo em mente para Sua igreja?

1.                  Unidade no Espírito  - em sua defesa da unidade da igreja, Paulo afirmou: “Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo. Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” (1 Coríntios 12:12,13).
O Espírito Santo é a força impelente por trás da unidade da igreja. Por Seu intermédio são os crentes conduzidos até ela. Ao chamar os membros de todas as nacionalidades e etnias, o Espírito Santo batiza-os num único corpo, o corpo de Cristo – a igreja. À medida que eles crescem em Cristo, as diferenças culturais não mais causam divisão. O Espírito Santo quebra as barreiras entre ricos e pobres, altos e baixos, homens e mulheres. Compreendendo que à vista de Deus todos eles são iguais.

2.                  Unidade de fé – a diversidade de dons não implica, porém, em diversidade de crenças. A base de nossa fé é a Palavra de Deus: “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Romanos 10:17). Falando da unidade, Ellen White assim se expressou: “Deus está guiando um povo do mundo para a exaltada plataforma da verdade eterna – os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Disciplinará e habilitará Seu povo. Eles não estarão em divergência, um crendo uma coisa e outro tendo opiniões e fé inteiramente opostas, e movendo-se cada qual independentemente do conjunto. Pela diversidade dos dons e governos que Ele pôs em Sua igreja, todos alcançarão a unidade da fé. Se alguém forma seu próprio conceito no tocante à verdade bíblica, sem atender à opinião de seus irmãos, e justifica seu procedimento alegando que tem o direito de pensar livremente, impondo suas ideias então aos outros, como poderá cumprir a oração de Cristo? E se outro e outro ainda se levantam, cada qual afirmando seu direito de crer e falar o que lhe aprouver, sem atentar para a fé comum, onde estará aquela concórdia que existia entre Cristo e Seu Pai?” (A Igreja Remanescente, páginas 25 e 26).
Nos últimos dias, a igreja de Deus será composta por pessoas que compartilham as verdades do evangelho eterno. A vida dessas pessoas será caracterizada pela observância aos “mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apocalipse 14:12). Juntas, elas proclamam ao mundo o convite à salvação procedente de Deus.

A unidade é essencial à igreja. Sem ela, a igreja fracassará no desempenho de sua sagrada missão. Existem alguns benefícios na unidade para o fortalecimento da igreja e seu crescimento:

1)                 A unidade torna eficazes os esforços da igreja: “Os homens não obedecem às palavras de Jesus Cristo, buscando assim unidade na fé, no espírito e na doutrina. Não pelejam pela unidade do espírito pela qual Cristo orou e que tornaria o testemunho dos discípulos de Cristo eficiente em convencer o mundo de que Deus enviara Seu Filho para que todo aquele que nEle crê, não pereça, mas tenha vida eterna. Se entre os filhos de Deus houvesse a união por que Cristo orou, dariam eles um testemunho vivo e irradiariam resplendente luz que brilhasse entre as trevas morais do mundo” (A Igreja Remanescente, página 44).
É a unidade da igreja que a habilita a exercer consciente influência sobre os incrédulos e os mundanos.

2)                 A unidade revela a realidade do Reino de Deus. “Os anjos trabalham harmoniosamente. Perfeita ordem caracteriza todos os seus movimentos. Quanto mais aproximadamente imitarmos a harmonia e ordem dos anjos, tanto maior êxito terão os esforços desses agentes celestiais em nosso favor. Se não virmos necessidade de ação harmônica, e formos desordenados, indisciplinados e desorganizados em nossa maneira de agir, os anjos que são perfeitamente organizados e se movem em perfeita ordem não poderão com êxito trabalhar por nós. Eles se afastarão pesarosos, pois não estão autorizados a abençoar a confusão, distração e desorganização. Todos os que desejarem a cooperação dos mensageiros celestiais, devem trabalhar em harmonia com eles. Os que receberam a unção do Céu, em todos os seus esforços incentivarão a ordem, a disciplina e unidade de ação, e então os anjos de Deus poderão cooperar com eles. Mas nunca, jamais esses mensageiros celestes sancionarão a irregularidade, a desorganização e a desordem. Todos esses males são o resultado dos esforços de Satanás para enfraquecer-nos as forças, destruir-nos a coragem e evitar a ação bem sucedida” (A Igreja Remanescente, página 24).

3)                 A unidade demonstra a força da igreja. Uma igreja é verdadeiramente próspera e forte quando seus membros estão unidos a Cristo e uns com os outros, trabalhando harmoniosamente em favor da salvação do mundo. Uma igreja unida resistirá aos ataques satânicos, pois os poderes das trevas são impotentes contra uma igreja cujos membros amam uns aos outros, assim como Cristo os amou. O resultado de uma igreja unida pode ser comparado com o desempenho de uma orquestra. Quando os músicos estão afinando os instrumentos, eles produzem um som estranho e desagradável. Entretanto, quando o maestro aparece e todos os olhares se voltam para ele, obedecendo à sua regência, os sons desconexos dão lugar à beleza e harmonia.

Como alcançar a unidade?

“A causa da divisão e discórdia na família e na igreja é a separação de Cristo. Aproximar-se de Cristo é aproximarem-se uns dos outros. O segredo da verdadeira união na igreja e na família não é a diplomacia, o trato habilidoso, o sobre-humano esforço para vencer dificuldades – embora haja muito disto a ser feito – mas a união com Cristo” (Lar Adventista, página 179).
Quando Cristo iniciou Sua obra mediadora ao lado de Seu Pai no Céu, garantiu que o alvo de ter Seu povo unido não era uma ilusão. Através do Espírito Santo, Ele concedeu dons especiais, cujo propósito particular era estabelecer a “unidade da fé” entre os crentes. Ao analisar esses dons, Paulo disse que Cristo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres. Esses dons foram concedidos à igreja com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus.
Em nossa busca de unidade, não podemos sacrificar as verdades que fizeram de nós um povo distinto. A Bíblia, falando do Espírito Santo, afirma que Ele é o Espírito da verdade (João 15:26). Em Sua oração intercessora, Cristo pede ao Pai: “Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (João 17:17). Portanto, para que possam experimentar a unidade, os crentes devem receber a luz que brilha da Palavra.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

O Espiritismo e seu Fim

Eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro” (Apocalipse 16:14).

O grande poder presente no espiritismo tem sua origem no grande líder rebelde, Satanás, príncipe dos demônios. É por meio de seus artifícios que os anjos maus são capazes de assumir o lugar dos mortos e, por meio da hipocrisia enganadora, levam os seres humanos a se relacionar com os demônios. Os que se comunicam com os supostos espíritos dos mortos estão se comunicando com aqueles que exercerão um poder pervertedor e degradante sobre a mente. Cristo nos ordenou que não tivéssemos relação alguma com feiticeiros e com aqueles que tratam com espíritos familiares.
Por anos, o espiritismo tem crescido em força e conquistado popularidade ao defender “certo tipo de fé” em Cristo. Assim, muitos protestantes estão obcecados com esse mistério da iniqüidade. Não é de surpreender que sejam enganados, pois persistentemente se mantém no erro de que, tão logo o fôlego deixa o corpo, o espírito imediatamente vai para o Céu ou para o inferno. Através da influência que essa doutrina exerce sobre eles, o caminho é preparado para a obra enganadora do príncipe das potestades do ar.
Ao ser o Espírito Santo retirado da Terra, o poder de Satanás se manifestará cada vez mais. O conhecimento que ele obteve por meio da conexão com Deus, como querubim cobridor, empregará agora para controlar seus súditos, que caíram de seu elevado estado. Usará todo o poder de seu intelecto superior para representar erroneamente a Deus e instigar rebelião contra Jesus Cristo, o Comandante do Céu. Na sinagoga de Satanás, ele subjuga sob seu cetro e sob seus conselhos, os agentes que pode usar para promover a adoração a si próprio. Não é estranho encontrar formas de refinamento e manifestações de grandeza intelectual na vida e no caráter daqueles que são inspirados por anjos caídos. Satanás pode comunicar conhecimento científico e dar às pessoas capítulos sobre filosofia. Ele é conhecedor da história e versado na sabedoria mundana.
Satanás usará seus agentes para operar diabólicos artifícios, a fim de dominar os santos de Deus. No entanto, o povo de Deus pode observar tranqüilamente o esquadrão de tropas do mal chegar à triunfante conclusão de que, porque Cristo vive, também viveremos. A confederação do mal será finalmente destruída. (Signs of the Times, 28 de maio de 1894)

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Engano dos últimos dias

O Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios” (1 Timóteo 4:1)

Antes das últimas manifestações da obra da apostasia, haverá uma confusão da fé. Não haverá idéias claras e definidas a respeito do mistério de Deus. Será deturpada uma verdade após a outra. Há muitos que negam a preexistência de Cristo e, com isso, negam sua divindade. Não O aceitam como Salvador pessoal. Essa é uma negação total de Cristo. Ele é o Filho unigênito de Deus, um com o Pai desde o início. Por Ele, os mundos foram criados.
Ao negar a encarnação miraculosa de Cristo, muitos rejeitam outras verdades de origem celestial e aceitam as fábulas de invenção satânica. Perdem o discernimento espiritual e praticam aquilo que lhes é trazido e impresso em sua mente por meio da intervenção de Satanás.
O espiritismo está prestes a cativar o mundo. Muitos há que julgam ser o espiritismo mantido por truques e imposturas, mas isso está longe da verdade. Um poder sobreumano está operando de várias maneiras, e poucos têm idéia do que será a manifestação do espiritismo no futuro.
O fundamento do êxito do espiritismo foi posto nas afirmações feitas nos púlpitos dos Estados Unidos da América. Os pastores têm proclamado como doutrina bíblica falsidades originadas no arquienganador. A doutrina da consciência após a morte, de o espírito dos mortos se comunicar com os vivos, não tem fundamento nas Escrituras. No entanto, essas teorias são afirmadas como sendo a verdade. Por meio dessa falsa doutrina, tem sido aberto o caminho para os espíritos dos demônios enganarem o povo, apresentando-se como os mortos. Instrumentos satânicos personificam os mortos, levando assim as pessoas ao cativeiro. Satanás tem uma religião, tem uma sinagoga e devotos adoradores.
Os sinais e maravilhas do espiritismo se manifestarão cada vez mais, à medida que o professo mundo cristão rejeitar a verdade abertamente revelada na Palavra de Deus e se recusar a ser guiado por um claro “assim diz o Senhor” (Jeremias 23:2), aceitando em seu lugar, doutrinas e mandamentos humanos.
A confederação do mal não subsistirá. Deus diz: “Ao Senhor dos exércitos, a Ele santificai; seja Ele o vosso temor, seja Ele o vosso espanto. Ele vos será santuário” (Isaías 8:13,14).

Revista Signs of the Times, 28 de maio de 1894

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O remanescente e sua missão

"Irou-se o dragão contra a mulher e foi pelejar com os restantes da sua descendência, os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus" (Apocalipse 12:7).

Ao descrever a batalha do dragão contra a mulher e sua descendência, João utilizou a expressão "os restantes da sua semente". Essa expressão significa "os que sobraram", ou "remanescentes". A Bíblia retrata o remanescente como um pequeno grupo de filhos de Deus que, ao longo das calamidades, guerras e apostasias, permanece fiel a Ele. Eles são "os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome" (Apocalipse 15:2).

Características do remanescente

O remanescente dos últimos dias não pode ser facilmente confundido. João os descreve em termos bastante específicos. É constituído por aqueles que "guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus". Eles têm sobre si a responsabilidade de proclamar, justamente antes do retorno de Cristo, a advertência final de Deus ao mundo, a tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6-12.
O povo remanescente de Deus é caracterizado por uma fé semelhante a que Jesus possuía. Ele reflete a inabalável confiança de Jesus em Deus e na autoridade das Escrituras. Crê que Jesus Cristo é o Messias da profecia, o Filho de Deus, que veio como o Salvador do mundo. Sua fé abrange todas as verdades bíblicas, as mesmas que Jesus pregava.
Os remanescentes se dedicam à proclamação do evangelho eterno, o evangelho da salvação pela fé em Cristo Jesus. Eles advertirão o mundo que a hora do juízo de Deus é chegada, e procurarão fazer com que os outros se preparem para o breve encontro com o Senhor. Eles se envolverão numa missão de extensão mundial - "a cada nação, e tribo, e língua, e povo" (Apocalipse 14:6) - a fim de completar o testemunho divino à humanidade.
Está disposto a seguir o exemplo de obediência dado por Cristo: "A minha comida consiste em fazer a vontade dAquele que Me enviou e realizar a Sua obra" (João 4:34). Assim como Jesus guardou os mandamentos de Seu Pai, os remanescentes também obedecem aos mandamentos de Deus. O próprio Cristo afirmou: "Se guardardes os Meus mandamentos, permaneceis no meu amor; assim como também Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai e no Seu amor permaneço" (João 15:10).
Outra característica do remanescente é a de ser conduzido pelo "testemunho de Jesus". De acordo com Apocalipse 19:10, o testemunho de Jesus é o "espírito de profecia". Logo, o remanescente crê no dom profético concedido por Deus à Sua igreja.

O remanescente nos últimos dias

De acordo com as profecias bíblicas, principalmente as de Daniel e Apocalipse, o remanescente apareceria após a grande perseguição movido pelo "dragão" contra a "mulher" (Apocalipse 12:14-17). Os sensacionais eventos da Revolução Francesa, que culminaram com o aprisionamento do papa no fim dos 1.260 dias-anos (1.798 d.C.), e o cumprimento dos três grandes sinais cósmicos, assim descritos no evangelho de Mateus: "Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o Sol escurecerá, a Lua não dará sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados" (Mateus 24:29), conduziram a um grande reavivamento no estudo das profecias. Uma expectativa geral no tocante à iminente volta de Cristo foi observada. Por todo o mundo, muitos cristãos reconheceram que o "tempo do fim" havia chegado (Daniel 12:4).
A esperança do advento desenvolveu um espírito de profunda unidade entre seus participantes, e muitos se uniram para advertir o mundo do breve retorno de Cristo. O movimento adventista teve como base a Palavra de Deus. Quanto mais aquelas pessoas estudavam a Bíblia, mais e mais se convenciam de que Deus estava chamando um remanescente para prosseguir a estagnada reforma da igreja cristã. Eles próprios já haviam experimentado a ausência do espírito de reforma em suas respectivas igrejas, e falta de interesse no estudo e na preparação para o segundo advento. Seu estudo da Bíblia revelou que as provas e desapontamentos que Deus lhes permitira atravessar, constituíam uma experiência profundamente espiritual e purificadora, que os fizera unir-se como o povo remanescente de Deus. O Senhor os comissionara a prosseguir com a reforma que tanta alegria e poder trouxera à igreja.

A missão do remanescente

De acordo com as profecias do livro de Apocalipse, a missão do remanescente é apresentar as três mensagens angélicas (Apocalipse 14:6-12), que são uma resposta divina aos extraordinários enganos satânicos que varrem o mundo justamente antes do retorno de Cristo (Apocalipse 13:3,8,14-16). Imediatamente em seguida ao último apelo divino dirigido ao mundo, Cristo retorna para buscar os seus (Apocalipse 14:14-20).
O primeiro anjo simboliza o remanescente de Deus levando o evangelho eterno a todo o mundo. Esse evangelho contém as boas-novas do infinito amor de Deus que os antigos profetas e os apóstolos proclamaram (Hebreus 4:2). O remanescente não apresenta um evangelho diferente - em vista do julgamento, eles reafirmam o evangelho eterno de que os pecadores podem ser justificados pela fé e receber a justiça de Cristo.
O fato de que "a hora do juízo é chegada" acrescenta urgência ao chamado para o arrependimento. Em Apocalipse 14:7, a palavra juízo é traduzida do grego krisis, o ato de julgar, e não a sentença do juízo (krisma). Refere-se, portanto, a todo o processo de julgamento, inclusive a colocação das pessoas diante do divino tribunal, a investigação dos livros, o veredicto de absolvição ou condenação, e a atribuição da sentença de vida eterna ou morte eterna.
Essa mensagem também convoca todos para adorar o Criador. O chamado de Deus para a adoração contrasta com o chamado para a adoração da besta e da sua imagem (Apocalipse 13:3,8,15). Ao ordenar-nos que adoremos "Aquele que fez o Céu, e a Terra, e o mar e as fontes das águas" (Apocalipse 14:7; conforme Êxodo 20:11), essa mensagem chama atenção para o quarto mandamento. Conduz as pessoas à verdadeira adoração do Criador, uma experiência que envolve a honra de Seu memorial da criação - o sábado do Senhor, o dia sétimo, que Ele instituiu na criação e confirmou ao entregar os Dez Mandamentos a Moisés, no monte. Somente quando a verdadeira adoração é restaurada e os crentes vivem os princípios do reino de Deus, é que o Senhor pode ser glorificado.
A mensagem do segundo anjo expõe a natureza universal da apostasia babilônica e seu poder coercitivo, dizendo que ela tem dado a beber do vinho da fúria da sua prostituição (Apocalipse 14:8). O "vinho" de Babilônia representa seus ensinos heréticos. Babilônia pressionará os poderes do Estado para que este obrigue a imposição universal de decretos e falsos ensinos religiosos.
Babilônia caiu porque se recusou a atender à mensagem do primeiro anjo - o evangelho da justificação pela fé no Criador. Assim como a igreja de Roma apostatou nos primeiros séculos da era cristã, muitos protestantes da atualidade se desviaram das grandes verdades da Reforma. A mensagem do segundo anjo se tornará mais e mais relevante à medida que o fim se aproxima, e encontrará seu completo cumprimento mediante a aliança entre as várias organizações religiosas que rejeitaram a mensagem do primeiro anjo.
O terceiro anjo proclama o mais solene aviso divino contra a adoração da besta e de sua imagem. A besta é a união Igreja-Estado que dominou o mundo cristão durante tantos séculos, e que foi descrita por Paulo como o "homem da iniqüidade" (2 Tessalonicenses 2:2-4), e por Daniel como o "chifre pequeno" (Daniel 7:8, 20-25; 8:9-12). A imagem da besta representa aquela forma de religião apóstata que se desenvolverá quando as igrejas, tendo perdido o verdadeiro espírito da Reforma, se unirão com o Estado a fim de impor seus ensinamentos às pessoas. Ao se unirem, Igreja e Estado formarão uma perfeita imagem da besta - a igreja apóstata que perseguiu a mulher durante 1.260 anos.
Deus tem Seus filhos em todas as igrejas, mas é através da igreja remanescente que Ele proclama a mensagem que deverá restaurar a verdadeira adoração, mediante o chamamento de Seu povo para fora dos círculos da apostasia e a preparação dele para o retorno de Cristo.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A morte nada significa

Ao serem eles [os justos] chamados de seu profundo sono, começam a pensar exatamente onde haviam parado. A última sensação foi a agonia da morte, o último pensamento o de que estavam prestes a cair sob o poder da sepultura. Ao se levantarem da tumba, seu primeiro alegre pensamento se expressará na triunfante aclamação: “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória?” (I Coríntios 15:55).
Para o crente, Cristo é a ressurreição e a vida. Em nosso Salvador é restaurada a vida que se perdera mediante o pecado; pois Ele possui vida em Si mesmo, para vivificar a quem quer. Acha-Se investido do direito de conceder a imortalidade. A vida que Ele depusera como homem, Ele reassumiu e concedeu aos homens. “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” (João 10:10). “Aquele que beber da água que Eu lhe der nunca terá sede, porque a água que Eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna” (João 4:14). “Quem come a Minha carne e bebe o Meu sangue tem a vida eterna e Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:54).
Para o crente a morte não é senão de pouca importância. Cristo fala dela como se fora de pouco valor. “Se alguém guardar a Minha palavra, nunca verá a morte”, “nunca provará a morte” (João 8:51,52). Para o cristão a morte não é mais que um sono, um momento de silêncio e escuridão. A vida está escondida com Cristo em Deus, e “quando Cristo, que é a nossa vida, Se manifestar, então também vós vos manifestareis com Ele em glória” (Colossense 3:4).
A voz que bradou da cruz: “Está consumado” (João 19:30), foi ouvida entre os mortos. Penetrou as paredes dos sepulcros, ordenando aos que dormiam que despertassem (Mateus 27:52,53). Assim será quando a voz de Cristo for ouvida do Céu. Ela penetrará as sepulturas e abrirá os túmulos, e os mortos em Cristo ressurgirão. Na ressurreição do Salvador, algumas tumbas foram abertas, mas em Sua segunda vinda todos os queridos mortos Lhe ouvirão a voz, saindo para uma vida gloriosa, imortal. O mesmo poder que ressuscitou a Cristo dentre os mortos erguerá Sua igreja, glorificando-a com Ele, acima de todos os principados, de todas as potestades, acima de todo nome que se nomeia, não somente neste mundo, mas também no porvir.
Os Seus fiéis serão recompensados quando, em Sua vinda, a morte perder o seu aguilhão e à sepultura for roubada a vitória que tem pretendido. Então Ele restaurará a Seus servos os filhos que a morte lhes tomou: “Assim diz o Senhor: Uma voz se ouviu em Ramá, lamentação, choro amargo; Raquel chora seus filhos, sem admitir consolação por eles, porque já não existem. Assim diz o Senhor: reprime a tua voz de choro, e as lágrimas dos teus olhos; porque há galardão para o teu trabalho, diz o Senhor, pois os teus filhos voltarão da terra do inimigo. E há esperança no derradeiro fim para os teus descendentes, diz o Senhor, porque os teus filhos voltarão para o teu território” (Jeremias 31:15-17). Traduzindo: o Senhor está consolando a toda mãe cujas crianças lhes foram roubadas pela morte. Ele está dizendo que as crianças vão ressuscitar, elas serão restauradas, é a promessa do Senhor Deus Todo-Poderoso.
A ressurreição de Cristo foi um modelo da final ressurreição de todos quantos nEle dormem. O semblante do Salvador ressuscitado, Sua maneira, Sua linguagem, tudo era familiar aos discípulos. Como Jesus ressurgiu dos mortos, assim hão de ressuscitar os que nEle dormem. Reconheceremos os nossos amigos da mesma maneira que os discípulos reconheceram a Jesus. Talvez hajam sido deformados, doentes, desfigurados nesta vida mortal, ressurgindo em plena saúde e formosura; no entanto, no corpo glorificado será perfeitamente mantida a identidade. Então conheceremos assim como também somos conhecidos (I Coríntios 13:12). No rosto glorioso da luz que irradia da face de Cristo, reconheceremos os traços daqueles que amamos.
O maior dom de Deus é Cristo, cuja vida é nossa, pois nos foi dada. Ele morreu por nós e ressuscitou em nosso favor, a fim de que pudéssemos sair da sepultura para um glorioso companheirismo com os anjos celestiais, encontrar-nos com nossos entes queridos e reconhecer-lhes a fisionomia, pois a semelhança com Cristo não destrói sua imagem, mas a transforma à gloriosa imagem dEle. Todos os santos aqui ligados por laços familiares conhecerão ali uns aos outros.
Nossa identidade pessoal é preservada na ressurreição, se bem que não as mesmas partículas de matéria ou substância material que foram para a sepultura. As maravilhosas obras de Deus são um mistério para o homem. O espírito, o caráter do homem, volta a Deus para ser preservado. Na ressurreição toda pessoa terá o caráter cultivado no tempo de graça concedido, ou seja, durante a sua vida. Deus, em Seu devido tempo, despertará os mortos, dando novamente o fôlego de vida e ordenando que os ossos secos vivam. Aparecerá a mesma forma, mas estará isenta de doenças e de todo defeito. Revive apresentando as mesmas características pessoais, de modo que um amigo reconheça o outro. Não há lei de Deus na natureza que revele que Deus restitui as mesmas e idênticas partículas de matéria de que se compunha o corpo antes da morte. Deus dará aos justos falecidos um corpo que Lhe apraz.
Paulo ilustra esse assunto pelo grão de cereal semeado no campo. O grão plantado se decompõe, mas aparece um novo grão. A substância natural da semente que se decompõe jamais é ressuscitada como antes, mas Deus lhe dá um corpo segundo Lhe apraz. O corpo humano compor-se-á de um material muito mais requintado, pois é uma nova criação, um novo nascimento. “Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual” (I Coríntios 15:44). 

Ellen White - Visões do Céu, páginas 37, 38, 39 e 40.