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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Melodia do Serra

Vocês sabem qual é a melô do Serra? Pois é, hoje eu estava ouvindo uma canção do grupo Exaltasamba – e era uma canção que eu já tinha ouvido várias vezes, mas hoje deu aquele click na minha mente. Como a música inteira, ao pé da letra, não seria fiel à campanha, fui obrigado a fazer minhas próprias adaptações. Vamos lá! O nome da música, para quem quiser procurar no Youtube, é TCHAU E BENÇA.

Agora vem aqui
Dizer que vai mudar
Dá vontade de rir
Não dá pra acreditar.

Chega de fingir
Que papelão!
Já me decidi:
Vou de Dilmão.

O que eu posso fazer,
Se ele vai privatizar,
Onde eu já trabalhei?
Sinto, não posso votar.

Eu já não me sinto bem
Na sua presença,
Seu tempo acabou,
Vai, tchau e bença.


Perdoem-me pelo “bença” do final, mas foi assim que o compositor escreveu a letra. A crítica da minha colega de trabalho Aline Alvarez é totalmente procedente nesse sentido. Onde já se viu transformarem “benção” em “bença” só para rimar com a palavra “presença”? Só podia mesmo ter sido feita por um grupo de pagode e apreciada por corinthianos!
Opa! Antes de me criticarem, já faço a autocrítica: sim, eu aprecio a música e canto errado e também não mudei a letra na minha adaptação.

sábado, 16 de outubro de 2010

Ter passado político nem sempre é vantajoso

Na propaganda política de Serra, fala-se sobre o passado (sujo, diga-se de passagem) político do candidato. Ele se gaba de ter sido prefeito da terceira maior cidade do mundo. Não aguentou a pressão e largou o barco antes do final do mandato. Diz ter sido governador do estado de São Paulo, mas não fala – nem deveria – que faltou coragem para acabar com a Progressão Continuada, eufemismo para Aprovação Automática, que faz com que o indivíduo conclua o Ensino Fundamental sem saber que é “analfabeto funcional”.
Serra promete R$ 600,00 de salário mínimo já no primeiro ano de governo. Ou ele mente ou é mesmo um economista de araque, uma vez que, se fizer isso, perderíamos o controle da inflação.
Além disso, na tarde deste sábado, peguei um jornalzinho do PSDB que estava sendo distribuído gratuitamente em Diadema. Vinha lendo e caminhando na rua. Obviamente não vi o degrau na minha frente, tropecei e caí. Sou supersticioso, joguei o jornal rapidamente fora e me benzi. Dizem que o Serra parece o Conde Drácula... para mim, isso já foi um sinal de mau-agouro.
Em 2014, quando Alckmin completar seu terceiro mandato à frente do governo paulista, o PSDB terá completado 20 anos no comando desse estado. Por que o PT não pode fazer o mesmo no comando da Federação?
Não sei se Dilma é a melhor opção para liderar o meu país. Mas tenho certeza de que José Serra não é.
Dizem que política e religião são assuntos que não tem discussão. Vai ver é por isso que a religião está decidindo essa eleição... E sabem por que a Igreja Católica é contra o aborto? Para não faltar criancinhas para os padres pedófilos. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dia de eleição e algo a mais...

Foi um grande dia! Como sempre são os dias de eleição! Famílias vão juntas votar. Pais levam os filhos. Avós levam os netos. E que criança não gosta de apertar botão? O mais importante é que elas aprendam que aquele simples apertar de botão muda o futuro delas. E também o quanto seus antepassados lutaram para que pudéssemos apertar esses botões.
No interior, a festa acontece no sentido literal. Pais compram carne, carvão, armam a churrasqueira, porque os filhos e sobrinhos se reunirão na cidade natal para votar. Talvez por isso ninguém transfira o domicílio eleitoral para onde, de fato, suas vidas acontecem. Pode ser que essa seja a única oportunidade de rever todo mundo. E ainda bem que o voto é obrigatório! Se não, nem nessa ocasião.
Até nós, aqui da capital, revemos pessoas que fizeram parte da nossa infância, que brincaram conosco, que brigaram conosco e descobrimos que fulano morreu, que sicrano casou e que beltrano está preso por não pagar pensão alimentícia.
Namorados vão juntos votar e tem também quem começa a namorar no dia da eleição.
Tem torcedor que vai votar com as camisas e agasalhos do time do coração, mas tem também torcedor de partido, como o eleitor que pediu para a esposa fotografá-lo ao lado da urna, com o broche do PSDB, fazendo o V da vitória com os dedos.
Quanto aos torcedores de futebol, fiquei me perguntando se votar com a camisa do Palmeiras, do Goiás, do Guarani, do Coritiba, entre outros, não seria alusão ao Partido Verde. E não consegui segurar o riso quando peguei o documento de identidade do senhor Ricardo Verde, olhei para ele e o vi com o agasalho do São Paulo. O pai dele tinha certeza de que ele seria palmeirense... Coitado!
Meu compromisso com o país fora marcado há dois meses pela Juíza Eleitoral Maria Isabel Caponero Cogan e, na véspera, até saí mais cedo de uma festa de aniversário.
Porém, como bom brasileiro, cheguei 15 minutos atrasado. Minhas colegas de seção já estavam lá e essa é outra observação que eu gostaria de deixar registrada: abaixo da Juíza Eleitoral, muitas mulheres presidiram as seções. Provavelmente será também uma mulher que presidirá a República Federativa do Brasil e, assim, elas começam a reconquistar o mundo.
Foi um dia especial! Um dia em que a grande vitoriosa saiu da disputa e que a grande derrotada foi, na verdade, a mais votada.
Na capital paulista, fez frio, ficou nublado e choveu. Mas no coração de cada eleitor brasileiro fez sol, calor e um céu azul e sem nuvens. Que venha o segundo turno!