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domingo, 27 de janeiro de 2013

A gravidade do pecado

O brandir do chicote egípcio não dissipou as memórias de Jonadabe das muitas noites que ele havia passado no templo de Om. Ele conhecia as histórias sobre os encontros místicos que seus descendentes supostamente tiveram com Jeová, o grande Deus dos hebreus. No entanto, ele sempre preferiu a deusa da fertilidade do Egito. "A deusa Ísis sabe como recompensar seus adoradores", ele freqüentemente proferia ditos espirituais depois de uma noite com uma prostituta do templo.
Poder-se-ia pensar que os eventos inesquecíveis ocorridos no último ano teriam causado mais impacto em Jonadabe. Ele fora testemunha ocular da destruição do maior reino na terra, até então: o Egito. Ele viu as 10 pragas virem da parte de Deus e toda desgraça acarretada pelo juízo divino sobre o Egito. Onda após onda de fúria da natureza bateu contra o império de Faraó, até que nada restou além do gemido de lamentação dos pais pela perda de seus primogênitos. Se isso não fosse suficiente para Jonadabe, ele também esteve entre os israelitas que cruzaram o Mar Vermelho em terra seca. Mas, um ano depois, eram apenas vagas recordações. Nem mesmo a voz trovejante de Jeová no Sinai pôde aquietar as memórias daqueles encontros inesquecíveis no templo de Om. Estavam sempre em sua mente.
Quantas vezes não nos comportamos de maneira semelhante?! Um pé na igreja e outro no mundo. Junto do povo de Deus, mas lembrando com saudade do tempo em que farreava, como se a presença de Deus na sua vida não bastasse. Esquecemos rapidamente das maravilhas e milagres operados em nossas vidas e não damos glória a Deus pelo que Ele faz todos os dias.
Um amigo de Jonadabe, Nasson, contou-lhe sobre uma jovem casada com um dos anciões da tribo de Issacar. "Ela é linda, Jonadabe!", disse ele: "E ouvi dizer que ela é ardente!" Sempre haverá "amigos" dispostos a fazer sugestões nocivas àqueles que não estiverem com a mente 100% focada em Deus. Se você estiver em dúvida, com um pé lá, outro cá, em cima do muro, você está lá, porque o dono do muro é Satanás. Disse Jesus: "Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha". (Mateus 12:30)
Jonadabe ficou obcecado pela idéia de possuir aquela mulher. Toda oportunidade que tinha, ele ia até a sua tenda e começava a conversar com ela. Finalmente, ela o convidou para entrar. Infelizmente, para ambos, uma vizinha idosa o viu entrar na tenda. Quando aquela senhora voltou com os chefes da tribo, os dois estavam engolfados nas paixões do adultério.
Com várias testemunhas oculares, foi um julgamento rápido. Jonadabe foi arrastado para fora do arraial, próximo a um lugar imundo e apedrejado pelos chefes da tribo do marido ofendido. Jonadabe gritou aterrorizado quando a chuva impiedosa de pedras o triturou na poeira do Sinai. Sua vida cheia de concupiscência finalmente teve um fim abrupto.*
É assim que Deus lida com o pecado! Não pense vocês que, por Jesus ter vindo e, porque hoje, nós temos uma compreensão mais expandida do que seja o pecado, que há liberdade para pecar à vontade. Sua graça significa que nós, que tivemos vidas pervertidas, devemos viver de maneira agradecida, cientes de que somos criminosos e merecemos ter a mesma pena de morte de Jonadabe, mas fomos perdoados porque o Filho de Deus sofreu a pena em nosso lugar.
Infelizmente, uma atitude sinistra e irreverente arrastou-se para dentro da igreja. Nossa perspectiva da natureza horrível do pecado tornou-se tão distorcida pelo humanismo que, se Deus tratasse hoje com um homem como Ele fez com Jonadabe, pensaríamos que Ele foi muito severo e impiedoso. De um modo geral, a igreja está muito acomodada com aquilo que esse Deus santo repudia: o pecado.
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*um relato fictício para ilustrar a gravidade do pecado
Steve Gallagher - No Altar da Idolatria Sexual - páginas 289, 290 e 291
inserções e comentários de Rafael Greghi

sábado, 26 de janeiro de 2013

Dia de 24 horas

Numa guerra, a primeira coisa a morrer é a verdade, já disse o velho general Winston Churchill. A mentira é a estratégia mais utilizada. Faz parte do arsenal para enganar o lado oposto. Em todas as guerras, a desinformação sempre foi utilizada por todos os comandantes, exceto um: DEUS.
Com relação às nossas origens, o inimigo de Deus também se valeu desta estratégia. Um dos assuntos-foco de mentiras é a origem da raça humana. Qualquer explicação serve, desde que não seja a da Bíblia. Por exemplo, o Evolucionismo diz que havia uma bola chamada de "ovo cósmico". De onde esse ovo veio, não se sabe. Ele esquentou muito e explodiu, formando com o tempo as galáxias com suas estrelas e astros. Muito mais tarde, em nosso planeta Terra, formou-se espontaneamente a vida, que evoluiu até o nosso estado atual. Se assim fosse, então atualmente, bem mais que naqueles tempos idos, deveríamos estar evoluindo para uma sociedade melhor, mas o que se verifica é o contrário. Afinal, se já tivéssemos evoluído no passado, se com a evolução já tivéssemos alcançado um estágio bem mais próximo da perfeição, por que, quando estamos por alcançar a perfeição, a nossa evolução passa a retroceder, para se direcionar ao caos? Essa é uma teoria bem esquisita.
Entre o Evolucionismo e o Criacionismo inventaram explicações intermediárias. É para acomodar o Criacionismo ao Evolucionismo. Uma dessas explicações é relativa aos dias da semana da criação. Não seriam dias literais, mas longas eras, milhões de anos, quem sabe.
Mas o que podemos deduzir do relato bíblico não permite tal interpretação. A Bíblia é bem clara, basta ler o livro de Gênesis. Em cada dia, houve tarde e manhã. Não é possível existir tarde e manhã em milhões ou milhares de anos. A Bíblia numera que "houve o primeiro dia" e assim por diante, o segundo, o terceiro, etc. Não é compatível cada dia ter um número e até o sétimo dia ter um nome, sábado, se fossem longos períodos de tempo. E a Bíblia apresenta a criação como foi feita em uma semana literal, sendo o sétimo dia o último daquela semana. Até hoje ainda existem os dias e as semanas.
Ora, quem tem poder para criar pela Sua palavra, usaria longas eras para criar, se pode fazer instantaneamente?
Afinal, quais seriam as razões de inimigos combaterem a explicação bíblica da literalidade dos dias da criação? Simples entender. Combater a explicação da ação de Deus, minimizar o amor de Deus, pois seria Ele um ser que abandona Sua criatura. Criou para a própria criatura evoluir, assim não teria criado na perfeição. Também serve para minimizar o conceito de pecado, dizendo que na verdade as coisas estão melhorando, não piorando. Isso resulta numa espécie de descrédito em relação a Deus, fazendo com que as pessoas se entreguem aos cuidados de suas próprias capacidades intelectuais. E é exatamente assim que o mundo funciona hoje, como se Deus não existisse, ou como se Ele fosse distante e ausente, o que dá na mesma.
Também serve para tirar do dia de sábado a sua importância. Se a origem fosse como dizem, a semana teria aparecido em alguma época na história, sem nenhuma vinculação com o descanso divino, nem com a bênção nem com a santificação deste dia. Portanto, a Lei de Deus seria uma invenção num dado momento da história ou teria sido dada aos judeus por meio de Moisés sem a participação de Deus. Ou seja, sem o relato bíblico da Criação em 6 dias literais, até o plano da salvação vai por água abaixo. Aliás, até o nascimento e morte de Jesus não fariam sentido, pois sem ter havido o pecado de Adão e Eva e, se evoluímos, por que necessitaríamos de um Salvador? E se Deus estivesse assim tão distante, Ele jamais teria enviado Jesus, seu Filho, para nos salvar. Logo, Aquele que pregaram na cruz, não seria o Messias enviado, mas um herói humano qualquer, cujos ossos estariam enterrados em algum lugar de Jerusalém.
O relato da criação, conforme a Bíblia, é a base para toda a fé dos cristãos que o próprio Cristianismo, em grande parte, está combatendo.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Trabalho acabado

Deus havia planejado a semana da criação. Ele seguiu o seu planejamento. Já estava previsto o que faria em cada dia e a razão de descansar, abençoar e santificar o sétimo dia. A raça humana é fruto de um inteligente planejamento com um propósito supremo: encher este planeta de vida, beleza e felicidade.
Por que Deus criou o sábado? Qual a razão de ter descansado nesse dia? De o ter abençoado e santificado? Por que Deus diferenciou tanto o dia de sábado? E se foi Ele quem estabeleceu o sábado com esses atributos especiais, alguém poderia alterar essa decisão? Estaria Deus, por exemplo, hoje santificando o domingo? Estaria Deus hoje obedecendo a mandamento de homens? Se sim, então, que Deus seria Ele, que até a criatura manda nEle?
Deus criou o sábado por causa do ser humano. Havia necessidade para criar o sábado. O ser humano, para ser feliz, necessitava cultivar momentos de intimidade com Deus, seu Criador, momentos em que nada mais dividisse a atenção, senão o amor a Deus. Essa sempre foi a finalidade do sábado. Atenção, o sábado tem a ver com uma relação com o Criador. Por isso, esse mandamento inicia assim: "Lembra-te do dia de sábado..." e depois diz: "porque em seis dias criou Deus..." Resumindo, lembra-te do sábado para não te esqueceres de teu Criador!
Então, por que o descanso nesse dia? Por que Deus trabalhou durante seis dias e no sétimo não trabalhou, mas descansou? Ora, isso é bem simples de entender. Alguém pode inaugurar alguma coisa sem ter concluído? Muitos políticos fazem isso, já presenciei! Mas só se pode declarar concluída uma obra que de fato está completa. Questionemos mais: não serve o primeiro dia para descanso? Vamos à lógica das coisas. O primeiro dia foi um dia de trabalho. Nele, Deus criou algo: a luz e fez separação entre a luz e as trevas. Também determinou a duração do dia e da noite. Esse é um dia de criação. Portanto, nesse dia, o Criador não descansou. E nem poderia descansar, pois nada ainda fora criado. Tal dia não serve para o descanso. Logo, fica bem evidente que esse não é um dia para se descansar, mas para trabalhar. Fica claro que nesse dia se inicia o trabalho da semana e, portanto, é o menos indicado de todos para o descanso. Não serve nenhum outro dia da semana, porque em todos eles Deus trabalhou. Só no sexto dia Ele completou a Sua obra, para então sim, descansar no dia seguinte, o sétimo dia. Ele só não trabalhou no sétimo dia. Portanto, pelo raciocínio da inteligência que Deus nos deu, sem muito esforço cai por terra a santificação do domingo. Ele não é mais santo que qualquer outro dia, por ter Deus trabalhado nele e até iniciado o Seu trabalho. Acrescentemos ainda que Deus, além do descanso, santificou e abençoou o sétimo dia da semana e, assim, encerrou a semana da criação. Isso é simples de entender se a pessoa se entregar ao poder do Espírito Santo. Em menos de um minuto essa questão será entendida.
O sábado é o dia de se cultivar a felicidade por meio da intimidade com Deus, que é amor. Isso foi determinado por Deus, não por um inimigo de Deus. O domingo sim, esse foi estabelecido por um imperador pagão, de um império pagão. Ele foi estabelecido por Constantino, que dominava o Império Romano, onde se adorava o Sol, cujo dia, no paganismo, é exatamente o domingo.

Sikberto Marks, professor titular da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Cientistas, experimentem a Deus!

A Bíblia pode não ser aceita por muitos cientistas, talvez não seja aceita pela maioria deles. Todos tem o direito de duvidar e de se posicionar, mas ninguém, e muito menos um cientista, tem o direito de se posicionar sem conhecer aquilo de que emite opinião. Uma pessoa comum dizer: “o papel aceita tudo”, isso podemos entender, é apenas uma pessoa comum, não tem cultura, não conhece o método científico e nem a ética científica. Mas um cientista emitir uma opinião e se posicionar sem TER EXPERIMENTADO aquilo que está julgando, isso não é menos que o fracasso da ciência.

A Bíblia é para ser experimentada, e experimentar, é atualmente, e faz tempo, o método científico aceito. Para julgar o que muitos aceitam como sendo a Palavra de DEUS, primeiro tem que experimentá-la, tem que se entregar a DEUS como ela ensina, tem que sentir se DEUS ama ou não ama, tem que se submeter à transformação de DEUS. Então, se depois de fazer isto, nada melhorou na vida do tal cientista, ou seja lá de quem for, como um ateu, então sim, ele pode emitir juízo sobre a Bíblia como Sua palavra, dizendo o que aconteceu. Portanto, a Bíblia só pode ser julgada por alguém que fez o que ela ensinou e se isso não deu certo. Podemos ter certeza que todos aqueles que denigrem a Bíblia é porque não a experimentaram, e se forem cientistas, nem mesmo seguiram o método científico que esses cientistas defendem, e que é exatamente o método que a Bíblia também defende, ou seja, EXPERIMENTE A DEUS! Talvez tenham medo de serem transformados!

Outra coisa, a Bíblia conta a história da humanidade de forma invertida aos livros de história. É até interessante que os cientistas, principalmente os historiadores, os arqueólogos, os que estão ligados às coisas do passado, pesquisem e se concentrem nos fatos relatados pela Bíblia. Mas isto não é o mais relevante. A Bíblia é o único livro escrito em linguagem humana, que a nós está disponível, e é o livro mais disponível de todos, que conta a história antes dela acontecer. Nisso ela também pode ser testada para ver se é verdadeira, se tem origem humana ou divina. Afinal, qual é o ser humano que conhece o futuro com 100% de acerto? Qual é o cientista que pode afirmar fatos sobre o futuro e que depois se confirmam no mesmo nível de probabilidade como os profetas da Bíblia? A meteorologia? A economia, quando trata do índice de inflação futura e do crescimento do Produto Interno Bruto? A ciência dos homens erra demais, mas se chama ciência; a Bíblia acerta todas, e se chama o quê, por parte dos cientistas, ao menos muitos deles?

Jó, fiel servo de DEUS não entendia a sua situação. Afinal, ia tudo bem, tinha filhos e filhas, mas de um momento para outro tudo ruiu, ele perdeu tudo exceto sua esposa e a própria vida. Como pode alguém assim reconhecer que DEUS existe e que Ele é amor? Jó, porém, nem em seus piores momentos perdeu a fé em DEUS. Ele estava provando para as forças do mal que um homem pode ser fiel a DEUS. E para provar isto, para que o teste fosse aceitável, não poderia saber do que se tratava e nem como seria o momento seguinte ao teste.

No auge do sofrimento, quando os seus amigos se calaram, quando nem ele e nem seus quatro amigos tinham o que falar, então DEUS entrou em cena. Foram momentos de arrepiar os cabelos. Um homem, aparentemente condenado por DEUS, recebe o próprio DEUS, e este fala com o homem. Então o Criador, em pessoa, revela coisas impressionantes. Ele Se apresenta como quem criou todas as coisas, desde os fundamentos da Terra, do mar, das nuvens. Ele foi quem colocou os limites do mar para a terra. Ele foi quem deu origem à luz. E antes da luz natural, Ele mesmo foi a luz. Pois de DEUS vem a luz natural como a luz do conhecimento. Tudo o que existe carrega conhecimento que veio de DEUS. Este é o conhecimento que está à disposição da ciência; por isso esta ciência deveria ser a primeira a reconhecer o Criador e dar-Lhe glórias. Mas hoje ela é a primeira a dizer: “DEUS não existe.”

Os profetas tem privilégios que nós outros só temos indiretamente. Eles aprendem diretamente de DEUS. Nós aprendemos dos profetas. Portanto, eles obtiveram o conhecimento verdadeiro de primeira mão.
A ciência secular está bem atrás dos profetas. Isso é curioso, pois se os cientistas fossem mais humildes poupariam muito dinheiro e principalmente tempo em suas pesquisas. Em especial sobre as origens. Deixariam de trilhar pelo caminho que um dia descobrirão ser falso (falamos do caminho da evolução das espécies). Também a história poderia ser compreendida de modo mais preciso considerando o conhecimento vindo de quem sabe todas as coisas. Além disso, o futuro poderia ser melhor planejado, se os cientistas e os políticos, bem como os jornalistas considerassem as profecias. O mundo viveria não na escuridão como vive hoje, imaginando-se um futuro que não será como pensam ser. Mas os sábios do mundo rejeitam a Bíblia, que são os escritos dos profetas de DEUS. É por isso que o mundo só prospera aparentemente. É como está escrito: “crede em Seus profetas e prosperareis…” Os altamente diplomados do mundo só creem em si mesmos, e mudam seus paradigmas na medida em que vão descobrindo seus erros. É como mudar de um erro para outro, mas nunca sair do erro.

Paulo também, em Atenas, discutindo com os filósofos gregos, apresentou aquele a quem chamavam o "Deus desconhecido". Paulo disse que foi esse Deus quen fez o mundo e ordenou todas as coisas por meio de leis e que por meio dEle tudo continua existindo. Mas, ao que tudo indica, assim como hoje, aqueles sábios que se diplomavam entre si, ou seja, que se honravam um pelo outro, também como hoje, queriam mesmo participar de debates vazios, fundamentados em especulações. Nada diferente de hoje. Eles se haviam apegado em tal intensidade à suas próprias ideias, que eram nada, que não conseguiram suportar um pensamento diferente. Ouviram o que Paulo dizia, mas não por muito tempo, e foram embora. O mesmo acontece hoje, na moderna ciência. Os cientistas não conseguem admitir algo diferente de suas ideias fundamentadas em especulações e em aparente ciência.

Jonas diz que DEUS é o Senhor do Céu e da Terra. E Zacarias diz mais uma vez que DEUS fez o Céu e fundou a Terra. Assim como esses versos, há muitos outros indicando quem é o Autor do Universo e da vida. A vida é um ponto interessante. Fica o desafio para aqueles cientistas que tanto insistem em dizer que a vida surgiu espontaneamente: Se naqueles tempos se teriam formadas as condições necessárias para a geração espontânea da vida sem que alguma inteligência agisse, hoje, que há tanta inteligência no mundo, que refaçam nos laboratórios estas condições e recriem outra vez a vida, e creremos.

Sikberto Renaldo Marks, professor titular no curso de Administração de Empresas da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – UNIJUÍ (Ijuí – RS)

domingo, 13 de janeiro de 2013

Não é enjoativo

Quando eu não era cristão e, muito menos, casado; achava que seria um saco transar sempre com a mesma mulher. Pensava que invariavelmente enjoaria. Não me imaginava ficar por 10 anos com a mesma mulher e a primeira resposta a esse pensamento que eu ouvi, veio do meu tio, casado, na época há mais de 25 anos.

Jovem Dragão: - Não enjoa comer a mesma comida todo dia?

Tio: - Não, porque o tempero é diferente.

Na época, eu não aceitei aquilo, mas aquele ensinamento ficou registrado na minha memória. Então eu quero contar uma historinha para você que acha que pode enjoar da sua esposa:

Uma menininha muito pequena estava observando um peixe dourado nadar de um lado para o outro no mesmo aquário. Tudo era sempre o mesmo; nada mudava. O pobre peixe nunca teria qualquer outra coisa para esperar da vida. Isso pareceu trágico para aquela garotinha sensível. Seu tio, Mike, sabia exatamente o que dizer para consolá-la: "Annie, Deus criou esse peixinho dourado com uma memória minúscula. Quando ele chega ao fim do aquário, ele já se esqueceu completamente de onde ele acabou de estar e, quando se volta, é um território inteiramente novo para ele!"

Deus tem o poder de fazer o mesmo milagre no coração humano! Quando o homem sai da "pista rápida" da atividade sexual, o Senhor instila nele um novo desejo por sua esposa.

domingo, 6 de janeiro de 2013

Uma visão diferente da própria esposa

Muitas, muitas vezes, ao longo dos anos, estivemos na posição infeliz de ter de consolar um homem arrependido pela perda de sua esposa. É sempre uma situação muito triste. Finalmente, o homem volta a seu juízo e sinceramente toma os passos para um arrependimento real, mas então é tarde demais. A esposa foi magoada durante muito tempo e resolveu dar um basta. Depois que essa decisão foi tomada em seu coração, é quase impossível para ela mudar de idéia. Algo dentro dela se fechou. Fechou seu coração para o marido e escolheu continuar a vida sem ele.
Outros homens têm mais sorte. Suas esposas ainda não chegaram a esse estado. Eles começaram o processo de arrependimento a tempo. Agora estão na posição invejável de ter uma esposa que pode ajudá-los no processo de restauração. Salomão entendeu o valor de ter uma esposa no meio dessa luta. Depois de advertir os homens sobre as conseqüências de se entregar ao pecado, ele aconselha os maridos a se deleitarem com as próprias esposas, em lugar de ir atrás de mulheres estranhas:

"Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço. Derramar-se-iam por fora as tuas fontes e pelas ruas os ribeiros de águas? Sejam para ti só e não para os estranhos contigo. Seja bendito o teu manancial e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha e abraçarias o seio da estrangeira? Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do SENHOR e ele aplana todas as suas carreiras. Quanto ao ímpio, as suas iniqüidades o prenderão, e, com as cordas do seu pecado, será detido. Ele morrerá, porque sem correção andou e, pelo excesso da sua loucura, andará errado" (Provérbios 5:15-23).

Existem três palavras de ação que quero examinar brevemente neste capítula da Bíblia. Em primeiro lugar, Salomão diz que o homem deve alegrar-se com a mulher da sua mocidade. Esse é o espírito de gratidão. Em vez de ter uma atitude queixosa pelo que Deus lhe deu, deve desenvolver um coração grato por sua esposa. Ela é uma bênção maravilhosa de Deus para ele.
Em segundo lugar, Salomão instrui o homem a se saciar os seios de sua esposa. Obviamente trata-se da intimidade. É a satisfação decorrente de ter um coração agradecido. A satisfação está disponível para o homem que está disposto a permitir que Deus o transforme.
Por último, ele exclama: E pelo seu amor sê atraído perpetuamente. E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha? Talvez eu possa parafrasear desse modo: "Sê atraído por sua esposa. Se o Senhor pode ajudá-lo a se excitar com seu amor, por que você iria querer ir para a cama com alguma prostituta?"
Isso aponta as obras de Deus que o homem carnal não consegue compreender. O Senhor tem o poder de capacitar um homem a se satisfazer com o que Dele recebeu. Isso exige paciência e obediência. Quando o homem obedece a Deus, então o Senhor pode ajudá-lo e abençoá-lo. Isso leva tempo.
Temos um retrato maravilhoso desse conceito por meio da história dos israelitas no deserto com Moisés:

"E o vulgo que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos" (Números 11:4-6).

Essa história ilustra ambos o espírito de concupiscência e como Deus procura oferecer um escape. Os filhos de Israel estavam vagando no deserto, porque o Senhor tentava purificá-los do amor à idolatria egípcia antes de enviá-los à Terra Prometida. Tudo no plano de Deus dependia da permissão deles ou não para que o Senhor os transformasse de idólatras maus em uma nação santa. Os "desejos vorazes" que levaram os israelitas a se rebelarem são comparáveis à concupiscência que levou muitos cristãos à mesma situação miserável. Os homens se mantém aprisionados na memória dos encontros sexuais do passado. Eles tentam constantemente reviver essas experiências - ter novamente a sensação. Eles não estão dispostos a se entregar e aceitar o plano de Deus para a vida deles. Eles querem viver na sombra do Monte Sinai, mas não estão dispostos a deixar o Egito. Então, uma murmuração e inquietação constante tomam conta do coração deles.
O maná é um retrato da esposa. Deus lhe deu uma resposta para o apetite do corpo. Mas o maná é um tédio para o homem que está acostumado a comer da árvore de variedades. Ele não está disposto a se permitir estar satisfeito. Deus tem uma resposta para aqueles que sinceramente querem isso. Ela é encontrada nas palavras de reclamação dos murmuradores: "Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos" (Números 11:6). Se um homem aprender a amar sua esposa, a despeito de como ele possa sentir-se por dentro, Deus tirará o apetite que ele tem por outras mulheres e dará em seu lugar um desejo por sua esposa. "Sê atraído por sua esposa. Se eu posso ajudá-lo a se excitar com seu amor, por que você iria querer ir para a cama com uma prostituta?"
Deus ajudará o homem a se excitar com o amor de sua esposa, se ele aprender a amá-la como o Senhor a ama. É o meu testemunho do que Deus fez em minha vida. Eu estou satisfeito. Exatamente como a multidão no deserto, cada um terá de decidir se quer estar satisfeito.
Parte do problema com os viciados sexuais é que sempre viveram na pista rápida das experiências sexuais. Viveram assim por tanto tempo que dificilmente conseguem ir para a pista lenta e obedecer ao limite de velocidade. Se um homem está acostumado a dirigir a 80 km/h, percorrer um caminho a 55 km/h parece passo de tartaruga. Isso deixa a carne louca! Contudo, se ele entrar na pista lenta e se esforçar para ficar ali, o frenesi que ele sente por dentro conseqüentemente diminuirá e 55 km/h parecerá rápido.
O problema com tentar viver a 80 km/h é que ninguém pode manter esse nível. Você não foi criado para viver nesse ritmo. O viciado sexual típico não está disposto a viver entre 40 e 60 km/h como qualquer outra pessoa. Ele está continuamente procurando por experiências maiores, novas conquistas e pecado. Uma vez que existe um preço pelo pecado, depois que ele atingiu o ponto culminante de sua concupiscência, ele submerge nas profundidades do desespero e da desesperança. Ele acredita que o único caminho para escapar da depressão é encorajando-o com uma nova experiência sexual. É ao que Salomão se referia quando disse: "E por que, filho meu, andarias atraído pela estranha?" (Provérbios 5:20). É a atração da idealização.
A vida de um homem satisfeito com o amor de sua esposa não é caracterizada por cumes e vales extremos. Uma vez que ele não experimenta o desespero do pecado, não sente a necessidade de se excitar com a falsa velocidade do sexo ilícito. Ele está satisfeito em levar sua vida a 50 km/h. O que há de errado com isso? Se Deus pode torná-lo satisfeito com a própria esposa, isso não é melhor do que tentar viver em um ritmo para o qual ele não foi criado? Isso parece inalcançável para alguns, mas somente porque eles estão acostumados a levar a vida por seus sentimentos, em vez de pela fé.

Steve Gallagher - No Altar da Idolatria Sexual - páginas 282, 283, 284, 285 e 286.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Amor bíblico

"O amor é muito paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca é arrogante nem egoísta, nem tampouco rude. O amor não exige que se faça o que ele quer. Não é irritadiço nem melindroso. Não guarda rancor e dificilmente notará o mal que outros lhe fazem. Nunca fica satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa. Se você amar alguém, será leal para com ele, custe o que custar. Sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele e sempre se manterá em sua defesa [...] o amor continuará para sempre" (I Coríntios 13:4-8a)

Nessa passagem da Escritura, foi dada ao homem casado uma riqueza de informações sobre como ser um grande amante. Vamos examinar esses elementos diferentes do amor no contexto do casamento. Paulo começa seu ensino dizendo que o amor verdadeiro é paciente com a outra pessoa. Esse é um grande problema para muitos maridos. Muitos homens que estiveram envolvidos em pecado sexual tendem a aproximar-se do leito matrimonial com uma falta de interesse genuíno pelos sentimentos da esposa. Eles geralmente vêem a esposa somente como objeto para ser usado a fim de satisfazer suas necessidades sexuais. A necessidade dela é amplamente ignorada. É fato que as mulheres se aquecem sexualmente em um ritmo muito mais lento do que os homens. Os homens envolvidos num estilo de vida imundo freqüentemente não têm paciência para mostrar interesse pelas nessidades sexuais da esposa. Justamente quando ela está aquecendo-se sexualmente para o marido, ele já terminou e está pronto para virar-se para o lado e dormir. Esse ato ostensivo de narcisismo é muito infeliz, porque é uma oportunidade maravilhosa de o marido colocar as necessidades dela acima das próprias e demonstrar-lhe o amor que ajudará a manter o casamento.
Igualmente importante é a necessidade da bondade. O amante bíblico verdadeiro é um homem que é gentil e amável com sua esposa. Ele não pode gritar com ela durante o jantar e depois esperar que ela esteja "disposta" na mesma noite! Muitas esposas foram emocionalmente espancadas durante anos por maridos rudes e controladores. As mulheres são muito sensíveis e frágeis. Precisam ser tratadas com gentileza. O marido, na verdade, deve aprender a ser cavalheiro. Conforme o marido aprende a tratar sua esposa com ternura, as paredes que ela construiu, com o passar do tempo, serão, por fim, derrubadas. Normalmente, a rispidez dele a deixa amedrontada. Porém, se a confiança for gradualmente restabelecida, ela poderá "sair de sua concha". No amor, não existe o medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo (1 João 4:18). Se o marido restabelecer a confiança que quebrou, a vida de amor entre ele e sua esposa será restabelecida.
Outra característica do amor ágape é que ele não é ciumento ou invejoso.
Devido à tremenda carga de culpa que os viciados sexuais carregam consigo, freqüentemente temem subconscientemente que a esposa esteja sendo infiel. Eles se tornam ciumentos, imaginando todos os tipos de coisas - pura paranóia. Geralmente isso é somente projeção da própria culpa. Conforme começa a emergir do mundo pequeno e narcisista em que viveram por tanto tempo, essas inseguranças gradualmente se dissipam.
O amante bíblico também nunca é altivo nem arrogante. Quando eu estava profundamente afundado em pecado, realmente pensava que minha esposa era tremendamente sortuda em estar comigo. Desenvolvi tal atitude ao longo dos anos, porque eu me sentia confiante de que sempre poderia encontrar outra mulher para me amar. Naquela ocasião, eu não conseguia ver que pessoa  vil eu era por dentro. Não era minha esposa que era sortuda, mas eu que era afortunado! Isso se tornou real para mim quando quando ela me deixou e requereu o divórcio. De repente, percebi que a probabilidade de encontrar outra mulher que amasse a Deus e seu marido era remota. Misericordiosamente, o Senhor restabeleceu meu relacionamento com a minha esposa, e minha atitude nunca mais  foi a mesma. Uma das coisas que aprendi ao longo dos anos é o quanto uma mulher respeita a humildade em um homem. Sempre imaginei a humildade como algo que levaria a mulher a perder o respeito por seu marido, mas exatamente o oposto é verdadeiro. Isso nos leva à característica mais importante do amor. Paulo disse que o amor verdadeiro não busca os próprios interesses. Posso lembrar-me vividamente do quão narcisista eu era com minha esposa. Olhando para trás, parece que tudo em nossa vida girava em torno do que eu queria, como eu queria que as coisas fossem, o que me fazia feliz e assim por diante. Minha esposa era forçada a satisfazer com dificuldade qualquer tipo de prazer que ela pudesse ter na vida, muito parecido com um cachorro debaixo da mesa esperando por alguns pedaços de comida. Esse estilo de vida narcisista foi transportado também para o quarto. O sexo era primeiramente somente para meu prazer. Não me ocorria que minha esposa também pudesse desfrutá-lo e experimentar uma intimidade verdadeira com seu marido.
Felizmente, conforme comecei a amadurecer em minha fé e assumir a responsabilidade por meus atos, fui forçado a enfrentar o fato de que eu havia sido extremamente narcisista em todas as áreas da minha vida. Se o homem interior tiver de ser limpo, deverá acontecer uma grande transformação: de recebedor precisa ser transformado em doador. Foi exatamente isso o que o Senhor começou a fazer dentro de mim. A convicção interior sobre meu narcisismo abriu meus olhos para as necessidades de minha esposa. Comecei a perceber que ela, como mulher, tinha necessidades emocionais que deveriam ser supridas nos momentos de intimidade. Aprendi também a colocar seus desejos acima dos meus. Comecei a perguntar coisas como: "O que posso fazer para agradar a ela?" "Do que ela gostaria?"
Como me tornei menos narcisista, nossos momentos de intimidade se tornaram mais agradáveis. Eu não precisava mais me entregar a idealizações em profusão para consumar o ato. Gradualmente, o prazer de ter uma vida sexual saudável com minha esposa foi o suficiente para manter-me satisfeito. Não somente minha concupiscência por outras mulheres diminuiu, como também meu amor por minha esposa aumentou. Ela começou a retribuir quando viu a mudança que estava ocorrendo em mim. Conforme nosso amor crescia, as paredes de proteção começaram a ruir e começamos a trabalhar juntos, em vez de um contra o outro.
Além disso, o homem que tem um amor verdadeiro não se irrita nem é desconfiado. Ele não guarda rancores contra aqueles que aparentemente lhe ofenderam. Gradualmente, aprende a livrar-se dele mesmo e ver a importância daqueles ao seu redor. Que vida infernal é ser continuamente consumido pelos próprios direitos. C.S.Lewis disse: "Devemos visualizar o inferno como um estado onde todos estão perpetuamente preocupados com a própria dignidade e progresso, onde todos têm uma queixa e vivem as paixões mortais sérias da inveja, da presunção e do ressentimento".
Quando o homem em pecado sexual assume responsabilidade pelo que tem sido e abandona sua vida dupla, sua esposa sente que a vida de engano e negação está desintegrando-se, e ela transborda com grande esperança. No entanto, se o marido envolvido com imoralidade continuar a transferir a culpa ou minimizar o seu pecado, a esposa sentirá que não pode confiar nele. Admitir sua natureza pecadora tira o homem das trevas e o traz para a luz.
Quando Paulo estava terminando seu discurso, era como se os adjetivos tivessem saindo em abundância de dentro dele. "Você sempre acreditará nele, sempre esperará o melhor dele e sempre se manterá firme para defendê-lo; o amor dura para sempre". Muitos viciados sexuais casados exigem esse tipo de amor da esposa, mas eles mesmos dão muito pouco disso. A esposa retribuirá ao que o marido tem lhe dado. É sua responsabilidade amá-la primeiro. Vós , maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Efésios 5:25). Conforme sentir a lealdade e o compromisso dele, normalmente retribuirá dessa maneira. Se ele mostrar que acredita nela, a confiança nele começará a crescer.

Steve Gallagher - No Altar da Idolatria Sexual - páginas 278, 279, 280, 281 e 282