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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Rompimento

Dentre todas as coisas que temos que enfrentar na vida, sem dúvida a pior de todas é a separação. O rompimento de um ciclo, a quebra de algo valioso (emocionalmente falando), o desenlace afetivo...
Muitas vezes tal separação ocorre com a morte de alguém e nos desesperamos, porque passará um longo tempo até que possamos rever a pessoa amada. Ou não. Ninguém sabe quando Jesus voltará. Mas sabemos que até lá, não veremos nem ouviremos a voz do nosso ente querido.
Outras vezes, a separação ocorre por motivos profissionais. Hoje em dia, com o advento da internet, praticamente não há mais esse rompimento e os verdadeiros amigos nunca se perdem. Por isso eu não sofri quando saí de São Paulo e vim para o Ceará. Sabia que tinha o Facebook, o MSN, o blog para manter contato com os meus amigos de São Paulo e ainda havia a certeza de que faria mais amigos aqui no Ceará. E assim foi que aconteceu. Sempre que volto a São Paulo, lá estão familiares e amigos de braços abertos. Posso dizer o mesmo com relação ao Rio Grande do Norte. Apesar de no ano passado, ter quebrado a média de uma visita por ano, estou certo de que, quando voltar, será como se o tempo não tivesse passado. Amizades verdadeiras são assim.
Hoje, porém, sofri um grande baque, pois soube que o primeiro amigo que fiz aqui no Ceará está de mudança para Sergipe. Amizades precisam de tempo de maturação, mas, como não tivemos isso, temo perder contato.
Há três pessoas pecadoras que considero o tripé da minha conversão: minha esposa Fernanda, meu colega de trabalho paulista Lincoln e o pastor da igreja da qual sou membro Josimar. E digo três pessoas pecadoras exatamente para que ninguém confunda com as três pessoas verdadeiramente responsáveis pela conversão: Pai, Filho e Espírito Santo. Este é o único perfeito e sem pecado.
Bem... hoje quebrou-se uma perna daquele tripé, pois o cabra que me mergulhou no tanque batismal, que passou o curso de noivos para mim e minha esposa e que, infelizmente - por falta de condições financeiras nossas e não de disposição dele - não pôde ir a São Paulo dirigir a cerimônia do nosso casamento, foi transferido para pastorear em Sergipe.
Ele era meu contemporâneo - apenas 5 ou 6 anos mais velho - minha esposa (noiva à época) conheceu a esposa dele e se deram muito bem. Como ambos também não eram de Fortaleza e, portanto, como nós, não têm família em Fortaleza, nossa amizade fortalecer-se-ia com o tempo. Ele também namorou a esposa à distância por dois anos!
Mas quis Deus que ele fosse para Aracaju, pois lá há mais ovelhas perdidas, mais gente necessitada daquele sorriso que resplandece a glória divina, daquele abraço que transmite a paz do SENHOR e das palavras calmas, que consolam, e sábias, que instruem.
Pastor Josimar, que Deus abençoe o seu ministério em Aracaju e que Ele possa prover todas as coisas necessárias à mudança e ao estabelecimento na nova cidade. Que abençoe a sua esposa e o pequeno Mateus - que ainda nem completou um ano de idade - e que nós ainda possamos nos rever nesta terra.

Um comentário:

  1. Rafa, não conheço esse pastor, mas pelo que me fala é um verdadeiro instrumento nas mãos do Senhor.Saiba que vocês estão separados pela distância, porém unidos, verdadeiramente, em Jesus Cristo. Quer coisa melhor?! Deus sempre nos convida a sairmos de nossa 'tenda', pois Ele tem muitas estrelas a nos mostrar! Sua vida testemunha isso. Enfim, acho que esse texto deveria se chamar MISSÃO CUMPRIDA ou RUMO A UMA NOVA MISSÃO. Paz!

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