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sábado, 18 de fevereiro de 2012

Fortaleza chuvosa

Fazia tempo que eu não via tanta chuva! Pelo menos, uns seis meses, graças a Deus! Mas desde sexta-feira chove a cântaros em Fortaleza! Chego a estar com dó dos turistas que vieram curtir a praia. Pode até ser que nos próximos três dias que restam ao Carnaval o sol resolva aparecer para fazer a alegria do brasileiro que vive num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza.
O céu esteve fechado pelas nuvens, o que acabou diminuindo o calor fortalezense. A chuva vem para trazer umidade ao ar; vem lavar a alma dos foliões e também arrefecer os ânimos exaltados pela bebida alcoólica; a chuva vem estimular as pessoas que tinham como propósito descansar no feriado; quem se anima a sair de casa com chuva? Só mesmo por necessidade, seja para adorar o Criador, seja para o que for.
Choveu tanto, mas tanto enquanto eu almoçava, que fiquei ilhado no restaurante! Quando acabei de comer, fiquei esperando a chuva passar e depois, esperando a água escoar. Rodeei a lanchonete todinha e não tinha saída: em todas as esquinas havia uma grande poça d’água. Como eu estava sem carro, a solução foi esperar. Esperei, esperei e esperei. Enquanto esperava, pensava em pedir carona a alguém, mas resolvi esperar mais um pouquinho.

 Estava em oração para que não voltasse a chover, mas estava disposto a passar a tarde na lanchonete, pois era o que aconteceria se voltasse a chover. Deus teve misericórdia mais uma vez deste pobre pecador e, enquanto eu esperei, vi que os carros que passavam na rua, empurravam a água para as margens. Era só mais um pouco de paciência. Era só passarem carros empurrando a água para as margens que em pouco tempo eu poderia passar.
Sinceramente não sei quanto tempo fiquei esperando. Sei que pareceu bastante tempo. Depois de muitos carros passarem empurrando água para as margens, consegui passar no meio de uma pocinha bem rasa e molhei o pé só um pouquinho. Vi um tiozinho tomar uma atitude inteligente que eu poderia ter tomado se não estivesse usando a minha meia medicinal: tirou os sapatos, as meias e afundou o pé no “lago”. Bicicletas e motocicletas também ajudaram a espalhar a água. Algumas moças molharam seus pés também ao passar pela água empoçada, mas eu definitivamente não estava disposto a fazer o mesmo.
Confesso que naquele momento fiquei irado, xinguei e murmurei. Mas agora agradeço por ter uma história para contar. A chuva também veio em boa hora. Ainda mais nessa época. A previsão para domingo é de que a chuva continue e a temperatura mínima deve bater em 24 graus: temperatura de são-paulino. Quero dizer, típica de São Paulo. Não só a temperatura como também o tempo chuvoso.

Um comentário:

  1. oi amigo, amo a chuva, porém qd trás tragédias ai eu não gosto não!mas adoro ver a chuva cair!
    beijos
    www.anaherminiapaulino.blog.uol.com.br

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