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quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

O fim dos tempos

Ontem no trabalho, um colega me perguntou:

- Como adventista DO ÚLTIMO DIA, você acha que o mundo vai acabar de manhã ou à tarde, na sexta-feira? Porque, se for de manhã é bom, porque eu não preciso vir trabalhar.

Foi engraçado o pensamento dele e as pessoas têm brincado muito com isso, porque não acreditam no fim do mundo. Ontem mesmo, pela manhã, no rádio, ouvi um comentário em que o apresentador Ricardo Boechat fez uma plausível observação. Dizia ele que há duas décadas, quando se falava em fim do mundo, automaticamente pensava-se em juízo final. Hoje em dia não se fala mais em juízo final.
Interessante porque a profecia bíblica prevê esse secularismo entranhando-se em nossa sociedade, fazendo os homens esquecerem-se de Deus e de Sua doutrina, quando afirma que os homens seriam “mais amigos dos prazeres do que amigos de Deus”.
Como adventista DO SÉTIMO DIA, eu respondi a ele que o mundo não vai acabar na sexta-feira, porque faltam acontecer ainda alguns eventos que as profecias também prevêem. O que eu não disse a ele é que um dia certamente a história do pecado vai acabar. E com ela, a história dos pecadores que não aceitaram a graça salvadora de Jesus Cristo que livra da ira vindoura.
Não nos cumpre conhecer datas, dias ou horas. Se conhecêssemos, deixaríamos para nos preparar quando faltasse uma semana para o glorioso dia. E em uma semana, difíceis como somos, com os corações duros que temos, não deixaríamos Deus agir para cumprir o propósito de restaurar Sua imagem em nós.
Claro que Deus pode fazer coisas em segundos. Para Ele, o perdão é um ato. Simples e fácil. Ele fez isso com o ladrão na cruz. E como somente Ele conhece o coração dos homens, não me cabe dizer que o ladrão não teve a imagem de Deus restaurada. Eu não conheço a história daquele homem. Jesus conhece. Eu não sei se a condenação dele foi justa. Jesus sabe. Eu não sei quantas vezes aquele homem ouviu dizer que Jesus é o Messias até que finalmente creu. Jesus sabe. Jesus conheceu aquele homem e o salvou porque ele acreditou que aquele que estava na cruz era “verdadeiramente o Filho de Deus”.
Muitos hoje estão construindo bunkers para sobreviver ao fim do mundo que, acreditam, acontecerá depois de amanhã. E isso não é de hoje. O apóstolo Paulo, na Bíblia, fala que já naquela época tinha gente tentando adivinhar ou fazer projeções para chegar à data exata da volta do SENHOR. Isso é péssimo, pois quando chega o dia e nada acontece, há frustração e muito provável perda da fé, pois a base do seu fundamento ruiu.
Se você quer sobreviver ao “fim do mundo”, não são bunkers que você deve construir. É um relacionamento saudável com o Príncipe da Paz. É aprender Dele, conhecê-Lo intimamente e agradecer pelo que Ele fez e faz por você.
Jesus vai voltar. Falta pouco. Na cruz, Ele pagou o preço pelos filhos seqüestrados pelo pecado. Estamos perdoados. Glória a Deus por isso! Agora que o resgate foi pago, Ele virá outra vez para buscar os resgatados. Fico pensando na tristeza e abnegação, não só de Jesus, mas também do Pai, que pagaram o preço por 100% da humanidade, mas só vão levar 10%, porque os outros 90% se habituaram com o seqüestrador. Mesmo que ele os maltrate, mesmo que ele os faça sentirem-se vazios. De vez em quando, ele oferece doces, álcool, coisas que fazem os 90% achar que ele é legal e satisfaz a necessidade e preenche o vazio daquelas pessoas, ele vai enganando-as e mantendo-as longe do amor do Pai.
Mas Deus é longânimo e ainda espera. E creia você ou não, Ele vai voltar. Eu vou morar com Ele no Céu, habitar em mansões de ouro, voar para outros planetas, conhecer o apóstolo Paulo e o rei Davi, mas o mais importante: nunca mais me separar das pessoas que eu amo.


Um comentário:

  1. Grande Greghi,

    Excelente colocação acerca dos artifícios utilizados pelo adversário para ludibriar o homem, de modo que este, de tão entorpecido, não consiga enxergar que oculto em sutilezas está o lobo devorador. Belo paralelo com a Síndrome de Estocolmo.
    Que Deus continue a inspirá-lo!
    Francisco

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