Ontem no trabalho, um
colega me perguntou:
- Como adventista DO
ÚLTIMO DIA, você acha que o mundo vai acabar de manhã ou à tarde,
na sexta-feira? Porque, se for de manhã é bom, porque eu não
preciso vir trabalhar.
Foi engraçado o
pensamento dele e as pessoas têm brincado muito com isso, porque não
acreditam no fim do mundo. Ontem mesmo, pela manhã, no rádio, ouvi
um comentário em que o apresentador Ricardo Boechat fez uma
plausível observação. Dizia ele que há duas décadas, quando se
falava em fim do mundo, automaticamente pensava-se em juízo final.
Hoje em dia não se fala mais em juízo final.
Interessante porque a
profecia bíblica prevê esse secularismo entranhando-se em nossa
sociedade, fazendo os homens esquecerem-se de Deus e de Sua doutrina,
quando afirma que os homens seriam “mais amigos dos prazeres do que
amigos de Deus”.
Como adventista DO
SÉTIMO DIA, eu respondi a ele que o mundo não vai acabar na
sexta-feira, porque faltam acontecer ainda alguns eventos que as
profecias também prevêem. O que eu não disse a ele é que um dia
certamente a história do pecado vai acabar. E com ela, a história
dos pecadores que não aceitaram a graça salvadora de Jesus Cristo
que livra da ira vindoura.
Não nos cumpre
conhecer datas, dias ou horas. Se conhecêssemos, deixaríamos para
nos preparar quando faltasse uma semana para o glorioso dia. E em uma
semana, difíceis como somos, com os corações duros que temos, não
deixaríamos Deus agir para cumprir o propósito de restaurar Sua
imagem em nós.
Claro que Deus pode
fazer coisas em segundos. Para Ele, o perdão é um ato. Simples e
fácil. Ele fez isso com o ladrão na cruz. E como somente Ele
conhece o coração dos homens, não me cabe dizer que o ladrão não
teve a imagem de Deus restaurada. Eu não conheço a história
daquele homem. Jesus conhece. Eu não sei se a condenação dele foi
justa. Jesus sabe. Eu não sei quantas vezes aquele homem ouviu dizer
que Jesus é o Messias até que finalmente creu. Jesus sabe. Jesus
conheceu aquele homem e o salvou porque ele acreditou que aquele que
estava na cruz era “verdadeiramente o Filho de Deus”.
Muitos hoje estão
construindo bunkers para sobreviver ao fim do mundo que, acreditam,
acontecerá depois de amanhã. E isso não é de hoje. O apóstolo
Paulo, na Bíblia, fala que já naquela época tinha gente tentando
adivinhar ou fazer projeções para chegar à data exata da volta do
SENHOR. Isso é péssimo, pois quando chega o dia e nada acontece, há
frustração e muito provável perda da fé, pois a base do seu
fundamento ruiu.
Se você quer
sobreviver ao “fim do mundo”, não são bunkers que você deve
construir. É um relacionamento saudável com o Príncipe da Paz. É
aprender Dele, conhecê-Lo intimamente e agradecer pelo que Ele fez e
faz por você.
Jesus vai voltar. Falta
pouco. Na cruz, Ele pagou o preço pelos filhos seqüestrados pelo
pecado. Estamos perdoados. Glória a Deus por isso! Agora que o
resgate foi pago, Ele virá outra vez para buscar os resgatados. Fico
pensando na tristeza e abnegação, não só de Jesus, mas também do
Pai, que pagaram o preço por 100% da humanidade, mas só vão levar
10%, porque os outros 90% se habituaram com o seqüestrador. Mesmo
que ele os maltrate, mesmo que ele os faça sentirem-se vazios. De vez em
quando, ele oferece doces, álcool, coisas que fazem os 90%
achar que ele é legal e satisfaz a necessidade e preenche o vazio
daquelas pessoas, ele vai enganando-as e mantendo-as longe do amor do
Pai.
Mas Deus é longânimo
e ainda espera. E creia você ou não, Ele vai voltar. Eu vou morar
com Ele no Céu, habitar em mansões de ouro, voar para outros
planetas, conhecer o apóstolo Paulo e o rei Davi, mas o mais
importante: nunca mais me separar das pessoas que eu amo.
Grande Greghi,
ResponderExcluirExcelente colocação acerca dos artifícios utilizados pelo adversário para ludibriar o homem, de modo que este, de tão entorpecido, não consiga enxergar que oculto em sutilezas está o lobo devorador. Belo paralelo com a Síndrome de Estocolmo.
Que Deus continue a inspirá-lo!
Francisco