Neste domingo eu acordei na casa da
minha mãe. Calma, nada houve de sobrenatural. Também dormi por
aqui.
Enquanto eu tomava o desjejum, ouvi a
música abaixo do Fernando & Sorocaba:
Para quem não quiser ter o desprazer
de ouvir a música, transcrevo os trechos da letra que quero
comentar:
“A vida é muito curta. Não vou
parar”: daria para escrever um texto inteiro criticando essa frase.
Mas como o objetivo não é esse, quero levá-los a pensar de um
jeito mais efetivo: fazendo perguntas, como Sócrates já nos tinha
ensinado, vivendo num país idólatra. Curioso pensar que a técnica
ensinada por Sócrates para levar as pessoas a pensar é a mesma
usada por Jesus.
E se o mundo acabar mesmo em 21 de
dezembro? E se Jesus voltar nesse dia? Não vai acontecer, mas e se?
Você acha que vai morrer mesmo, então tem mais é que aproveitar? E
se eu disser que existe opção? Se eu disser que você pode escolher
viver? Eternamente! Onde nunca mais haverá tristeza e o próprio
Jesus enxugará toda lágrima do seu rosto. Que tal aproveitar o
restante de tempo nesse mundo se preparando para ser encontrado justo
e irrepreensível, como diz a Bíblia? Impossível? Você acha que
Deus pediria algo impossível para nós? Continuando a analisar a
música:
“Sou metade santo; outra metade
malandragem”: muitos dirão que somos todos assim. Ninguém é 100%
mau nem 100% bom, existe o positivo e o negativo dentro de nós. É
verdade. Em parte. Essa é a nefasta estratégia do exército
inimigo: contar apenas parte da verdade, mascará-la, disfarçá-la
para que digam o que disse um colega de trabalho meu essa semana:
- Você disse que fica feliz, porque eu
pesquiso na bíblia o que os padres falam e não acredito em tudo o
que eles dizem. Mas tudo o que os padres dizem, está na bíblia.
Pois é, meu amigo, nem tudo. É que eu
não posso responder ao e-mail dele dizendo o que eu penso para não
o ofender nem o afastar. Ellen White diz que o silêncio é
eloqüente, há um provérbio chinês que diz que a palavra vale
prata e o silêncio vale ouro; e essa semana ouvi uma pregação do
pastor Eduardo Batista em que ele dizia que Deus age no silêncio. Às
vezes, você ora, ora, ora e aparentemente não vê resposta às suas
orações. Você pensa que Deus não está ouvindo, pensa que está
fazendo algo errado e que Deus o está ignorando. Amigo, tire essa
idéia da cabeça. Deus se preocupa com você. Deus te ama, ouve suas
orações e as atende. Só que você não vê, você não sabe, você
não ouve. Por isso está escrito que o justo viverá pela fé. No
momento certo a glória de Deus revelar-Se-á. E isso não tem a ver
com nada do que você tenha feito ou deixado de fazer. Tire também
essa idéia da cabeça! Isso vem do paganismo! Eles achavam que
tinham que agradar a seus deuses para receberem alguma dádiva. Hoje
em dia chama-se isso de “promessa para santos”. A divina trindade
não é assim. Você está vivo? Louvado seja Deus! Assim é porque
Ele quer. Está com saúde? Idem. E por aí vai.
As pessoas não percebem e também não
procuram descobrir a verdade inteira e acabam enganadas, porque meia
verdade é igual a uma mentira inteira. Pegam as verdades que
lhes agradam, que lhes beneficiam, aceitam palavras de paz e de amor,
mas rejeitam as de justiça e juízo. “Deus é bom, Deus é legal.
Ele conhece o meu coração, Ele me entende”. Mas quando dizem a
elas “Tal doutrina não é bíblica, essa idéia não tem
fundamento na Bíblia, isso não é de Deus...” ficam brabas, viram
a cara para você, querem interpretar textos fora do contexto e
chegamos a ouvir de pessoas que até então considerávamos cristãs
“a Bíblia se contradiz”; “a Bíblia é besteira”. Oh,
SENHOR, tem misericórdia!
Eu só queria dizer para aquele meu
colega de trabalho que a doutrina da penitência não é bíblica.
Não é porque Jesus disse “arranca o teu olho se ele te
escandalizar” que Ele estava falando literalmente. Como eu sei
disso? Porque Moisés, inspirado pelo mesmo Espírito que moveu
Mateus a escrever aquela passagem, disse “Filhos, sois do SENHOR,
vosso Deus; não vos dareis golpes, nem sobre a testa fareis calva
por causa de algum morto”. (Deuteronômio 13:1)
Deste verso, ainda poderemos tirar
outra lição: “não fareis calva sobre a testa por causa de algum
morto” também pode significar “não acendereis vela, nem fareis
missa por causa de algum morto”, etc. Mas isso é assunto para
outro texto.
Ele ainda pode me contestar dizendo que
“Deuteronômio está no Antigo Testamento. Jesus não veio
estabelecer uma Nova Aliança?” Sim, mas isso não significa que
Ele tenha anulado o Velho Testamento. Apenas com relação à
penitência (ferir o próprio corpo) quero apresentar dois textos do
Novo Testamento para mais uma vez mostrar a ele que está sendo
enganado: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do
Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e
que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço.
Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo”. (I Coríntios
6:19,20)
Penitenciar-se não glorifica a Deus!
Como sei disso? Mais uma vez Paulo esclarece: “Se alguém destruir
o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus,
que sois vós, é sagrado”. (I Coríntios 3:17)
Continuando a análise:
“Esse é meu jeito e ninguém
consegue me mudar”: essa é uma questão de escolha. Se você está
satisfeito com seu estilo de vida e se contenta com 80, quem sabe, 90
anos de vida, se você não quiser, ninguém consegue te mudar. Não
é porque Deus não possa. E sim porque Ele é um gentleman. Se você
está contente, Ele não vai te mudar sem a sua permissão.
Mas se você quiser, nada nem ninguém
pode impedir o poder de Deus de agir na sua vida. A graça de Cristo
é capaz de inverter tudo, a ponto de fazer você odiar as coisas que
antes você adorava e adorar a(s) Pessoa(s) que antes você odiava.
Conheço histórias de padres que largaram a batina, quando
conheceram toda a Verdade. Conheço histórias de seminaristas que
abandonaram o seminário e desistiram de trabalhar para a igreja a
fim de que pudessem trabalhar para Deus. E conheço histórias
maravilhosas de criminosos que conheceram Jesus na cadeia, largaram o
crime e hoje dão estudos bíblicos nas prisões e ajudam a tirar
outros bandidos das garras do pecado. Por isso, pare de falar em pena
de morte e vá pregar nas cadeias! Estou falando com os meus irmãos
de fé, pois, vocês podem não acreditar, mas já ouvi pessoas na
igreja defendendo a pena de morte. Parem de reclamar e vão exercer o
ministério que Jesus os chamou a realizar! Vocês são piores do que
os meus irmãos que ainda não conhecem Jesus, pois, ao menos, eles
têm essa desculpa! Como disse ontem o pregador Eduardo Cavalcante,
“é preciso primeiro converter os convertidos”!
“Livre é meu jeito de ser. Nasci e
fui criado desse jeito”: pois é... o diabo quer que você pense
que é livre. Mas você é escravo dele e do pecado que ele colocou
na sua vida. Jesus tem uma proposta para você: “e conhecereis a
verdade e a verdade vos libertará” (João 8:32). Ele é a verdade.
Conheça-O e ele vos libertará do pecado. A música continua:
“Eu quero ouvir mais sim e menos
não”: vocês acham que vosso Pai não sabe o que é melhor para
você? Você acha que sabe mais do que Ele? Você acha que Ele diz
“não” só para impedir o seu prazer? Ou você acha que é por
que Ele sabe que, logo depois daquele pequeno prazer passageiro, você
sentir-se-á mal novamente, vazio como antes, senão mais?
Para finalizar, a música também diz:
“Não existem limites. Vem se
entregar”: realmente... não existem limites para o pecado mesmo.
Olhe ao seu redor: inveja, violência, doenças, adultérios,
fofocas, bebedices, glutonarias, prostituição. Como está o seu
casamento? Como estão as suas relações inter-pessoais? No
trabalho, na igreja, com seus filhos? Não existem limites para o
pecado. E vai piorar ainda mais exatamente porque você continua se
entregando.
Mas quero fechar com uma boa notícia:
para Cristo também não existem limites. Venha se entregar. Ele vai
te tirar do buraco fundo e escuro em que você se encontra, vai te
colocar nos ombros e vai reuni-lo com Suas outras ovelhas. Eu sei que
neste momento o Espírito Santo está ao seu lado dizendo: “Venha
se entregar. Não existem limites para o Meu poder. Eu te farei
cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei sobre a herança de
Jacó, porque a boca do SENHOR o disse”.
Se você já cansou de comer o pão que
o diabo amassou, coma agora do Pão que amassou o diabo. Hoje, se
ouvirdes a Sua voz, não endureçais o vosso coração.
Bom dia!
ResponderExcluirComo vão você e a Fernanda?
Eu tinha perguntado quando vocês iam se encontrar de novo, não quando iam morar em definitivo juntos. Que surpresa saber que o "Jovem Cearensesão" vai voltar. E eu que pensei que desse eu tinha me livrado. Lá vem de novo. Avisa quando chegar.
Bebida é complicado? Imagina falar sobre a homoviadagem. Isso que eu não mando mensagens sobre o assunto para as pessoas, mas, ao conversar com um e outro por aí, o pessoal fica alterado só de saber que eu sou contra a baitolagem.
Mas temos que manter-nos firmes em nossas convicções e só mudá-las quando formos convencidos de que a mudança é correta. Nos casos que envolvem religiões então, fica mais difícil ainda a mudança, pois o convencimento tem que ser feito com base em argumentos religiosos, ou, na mudança da religião.
Acho que, no seu caso, o problema é que você inicia a discussão. Se você soltasse sua opinião em uma discussão já iniciada, talvez não teria tanto problema.
Parece que as pessoas acham que você está tentando convertê-las ou impor o seu modo de ver o assunto. Sei que o cristão tem o "ide e evangelizai" como fundamento (já lhe disse isso doutra vez), mas, tem-se que ver como se entra em certos temas. Há pessoas que, se você tocar num tema que incorra em religião, já ficarão te olhando estranho. Pode ser corrupção, o que a maioria absoluta da população acha errado, mesmo que pratiquem. Se você citar um texto religioso que critique a corrupção, certas pessoas vão dar um jeito de achar encrenca contigo.
Lembre-se, sempre que você citar um texto bíblico, haverá pessoas que torcerão o nariz. Foi assim com todos os religiosos cristãos da história. Está pronto para isso?
Mas, o que você não pode nunca, é deixar de emitir sua opinião em uma discussão que te coloquem para participar. Daí, se você citar a religião, as pessoas são obrigadas a respeitar sua opinião, mesmo que não concordem com ela. Podem até argumentar contra ela, desde que sejam respeitosos, assim como você pode até argumentar contra eles, desde que seja respeitoso.
Muitos dizem que certos textos bíblicos são desrespeitosos em relação a atitudes ou costumes que a lei atual permite. Daí entrasse na discussão de que, na opinião dos que praticam tais atitudes o texto bíblico em questão é desrespeitoso, não na de quem o citou. E todas estas pessoas "liberais" que existem por aí tem de entender que não podemos mudar um textos religioso só para agradá-los. Isso seria um desrespeito à religião ao qual o texto em questão pertence. Acabam então por entrar na discussão do que veio antes, se foi a atitude considerada errada ou se foi a religião. Absurdo, pois todos estas pessoas tão "liberais" que existem hoje tem de entender que religião é algo que envolve coisas além do meramente humano. As vezes fica parecendo até discussão entre religiosos e ateus.
Então, certas pessoas acham normal alguém beber álcool, apesar de fazer mal a saúde, ou um homem beijar outro, apesar de não ser natural, mas, quando alguém cita um texto religioso, isso não é normal, pois não está previsto em lei ou você não vê as entidades religiosas andando pela rua, então, as religiões é que não seriam naturais, seriam "forçadas". Ou seja, muitas destas pessoas "liberais", que acham que cada um deve fazer o que bem entender, e se dizem "mente aberta", não conseguem simplesmente admitir que a religiosidade é uma das facetas do ser humano e que ela existe desde que o homem se conhece como tal. Não conseguem nem entender que religião é algo que não dá para enquadrar em coisas como lei, natureza, ética ou moral, apesar de que a religião atravessa por estes campos, também.
Posso argumentar, fazendo o papel de advogado do diabo, que roubar seria algo natural, pois o ser humano, em sua maioria, é ganancioso e egocêntrico.
ResponderExcluirPodem começar também a exigir que sejam aprovadas as leis mais absurdas, com base no dizer de que a maioria quer aquilo ou que aquilo seja natural. Veja os pedidos de liberação das drogas ou a tentativa de se liberar crianças de 14 anos a fazerem sexo, como ocorre na Holanda.
A questão é, você não precisa esconder sua opinião, nem deixar de citar a Bíblia. Mas, também, não precisa sair com um porrete e uma tocha atrás de quem bebe, ou de quem é viado, etc...
Ajo assim: se começo a dizer algo, e esse algo ofende a pessoa, tudo bem, não cito mais aquele algo para a pessoa em questão, a não ser que ela ou outra pessoa iniciem uma outra discussão que tenha que entrar naquele tema novamente, pois não vou esconder minhas opiniões.
Numa evangelização também, você convoca as pessoas e cita a Bíblia. Se não gostaram do que você disse, fazer o que? Você fez a sua parte que é mencionar a Bíblia e dizer que Deus quer aquilo. Não precisa mais chamar aquelas mesmas pessoas, pois elas já sabem o que Deus quer e o que você disse. Azar o deles. Então, você já deve saber as pessoas que não querem saber de textos religiosos. Você já avisou-os do que Deus quer, já fez sua parte. Não precisa virar a cara com elas, apenas evite de convocar essas pessoas para falar de assuntos religiosos. Lembre-se, evite de convocá-las, não evite de falar o que acha certo se você for convocado a falar.
Numa discussão, em que seja convocada sua opinião, ou que esteja aberta para você dar sua opinião, você cita o que acredita e pronto. As pessoas tem de aceitar que aquela é sua opinião. Não podem impedi-lo de expor o que você acha. Aí seria repressão delas. Podem até argumentar ambas as partes, respeitosamente, de que não concordam com isso ou aquilo de cada opinião, mas não impedir alguém de opinar. E tem de entender o que são argumentos religiosos, os quais não podem ser mudados porque alguém achá-os desrespeitosos quanto a sua condição.
Note que tentei colocar os termos como "religiosos" e não especificamente "cristãos". Faço isso porque, além da religião cristã, há outras que criticam certos costume, também, e estão tentando cerceá-las, como fazem com o cristianismo.
Segunda lua-de-mel? Que vidão, hein, "Jovem Picaretão"? Não quer nem morrer, não é traste?