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terça-feira, 8 de maio de 2012

Eles querem crer

Aqueles que se dizem ateus têm como assuntos preferidos Deus ou a negação de sua existência. Todo ser humano - não importa quem seja, ateu ou não - gosta de incluir Deus na pauta de suas idéias mais importantes. A maioria dos ateus realmente não acredita em Deus? Não. A maioria dos ateus fundamenta seu ateísmo não em um corpo de idéias profundas sobre a existência ou não de Deus, mas como resultado da indignação contra as injustiças, incoerências e discriminações sociopolíticas cometidas pela religiosidade reinante em determinada época.
Quando todos pensavam que Voltaire, o afiado pensador do Iluminismo francês, era ateu, ele proclamava no final de sua vida: "Morro adorando a Deus, amando os meus amigos, não detestando meus inimigos, mas detestando a superstição". (informação de Will Durant, História da Filosofia, São Paulo, Nova Cultural, 1996). A maioria dos ateus pratica um ateísmo social, um "socioateísmo" alicerçado na anti-religiosidade, e não numa produção de conhecimento inteligente, descontaminada de distorções intelectuais, de paixões e tendenciosidades psicossociais sobre a existência ou não de Deus. (Augusto Cury, O Mestre dos Mestres - Jesus, o maior educador da história, página 30).
Augusto Cury diz ter sido um dos mais ferrenhos ateus que já pisaram nesta terra. Como ele, eu também, quando estudei história e vi as atrocidades que se cometeram em nome de Deus, comecei a fundamentar o meu ateísmo: ou Deus era muito mau ou ele de fato não existia. Como fui educado para crer num Deus bondoso, preferi crer que ele não existia.
Gastei muito dinheiro com psicólogo e o próprio psicólogo me dizia que se eu acreditasse em Deus seria mais fácil me tratar. Eu, rebelde, dizia que não acreditava. Ele que se virasse para tratar um ateu.
Mas assim como Augusto Cury encontrou o verdadeiro Deus ao estudar sua biografia durante um trabalho de análise da inteligência de Cristo, acredito que Deus usou a terapia e muitos outros recursos durante muitos anos para amolecer o meu coração.
Existem várias formas e vários métodos que Ele usa para nos trazer para Si. Ele só não nos obriga a ir. Mas quando decidimos ir e conhecê-Lo, descobrimos quem é Jesus Cristo, uma pessoa e não uma religião, um pai e não um padrasto, um amigo e não um carrasco, entendemos porque em Sua palavra está escrito "Quem nele crê, não é julgado; o que não crê, já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito filho de Deus". (João 3:18)

Um comentário:

  1. Já dizia meu rabino : vc pode estar com D-us ou contra D-us , mas nunca sem Ele.Explicando , o contra é justamente quando vc topa com injustiças ,na maioria dos casos decorrentes do livre arbitrio.

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