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domingo, 25 de agosto de 2013

A Cura Gay

É uma pena que o famigerado projeto de lei, maldosamente apelidado de "cura gay", tenha sido arquivado. A bancada gay colocou esse apelido no projeto formulado pelo deputado João Campos (PSDB-GO), o que acabou desviando o principal objeto de discussão. Começou-se a discutir se homossexualismo era doença, se tinha cura e muitas outras bobagens que impediram uma abordagem mais séria do assunto.
Para começo de conversa, o projeto de lei suspendia a atual proibição que psicólogos têm em oferecer cura para esse problema. Ou seja, parece que é apenas um problema lingüístico. Se não fosse pela palavra "cura", estaria tudo certo. Pois, tudo indica que o Conselho Regional de Psicologia está querendo interferir no livre-arbítrio das pessoas. Porque, da mesma forma que um marido adúltero, cheio de culpa e arrependimento, tem direito a buscar orientação de um profissional para corrigir sua trajetória e voltar ao Caminho da Vida, não podemos tirar esse direito de um homossexual arrependido. Acreditamos que assim como há homossexuais felizes e satisfeitos com sua conduta, há aqueles que sentem que há algo errado consigo e era a esses que os deputados, com ajuda do pastor Marco Feliciano, pretendiam ajudar.
A bancada gay, cheia de esperteza estratégica, deu a entender que o projeto era do pastor Marco Feliciano, cuja imagem já estava superexposta, após o rebuliço causado no país, quando de sua eleição para a presidência da Comissão para a Defesa dos Direitos Humanos. Faltou sabedoria ao pastor enquanto sobrou astúcia aos servos de Satanás. Logo ele, que por não saber interpretar o texto bíblico, tem opiniões racistas e acredita que o sinal colocado por Deus sobre Caim (Gênesis 4:15) seja a cor negra. Esse deputado precisa de uns estudos bíblicos. Se ele tão somente estudasse a vida de Jesus, saberia como devia ter agido.
Cristo, quando demais exaltado, quando era o assunto na boca do povo, enfim, quando estava na mídia, retirava-se para um lugar deserto a fim de orar. Pois bem, Marco Feliciano deveria ter se mantido imparcial. Todo mundo sabe a opinião dele. Quando perguntado, não precisava responder. Ao responder com suas opiniões fanáticas, aliou-se aos inimigos, que conseguiram que o projeto fosse arquivado e não se discutisse o ponto principal da questão.
Mais uma vez, a discussão foi reduzida a níveis preconceituosos: afinal, o homossexual é um doente mental? A pessoa nasce homossexual - como os gays defendem - ou a pessoa torna-se homossexual - como defendido pelos cristãos?
Não podemos e não devemos reduzir a discussão a esse nível, visto que assim sendo, estaríamos nos concentrando nas conseqüências e não na causa do problema.
A verdade é que no mundo perfeito criado por Deus, havia UM SÓ homem e UMA SÓ mulher. Com a queda do primeiro casal, a dor, o sofrimento e as doenças passaram a fazer parte da realidade humana. Portanto,  o homossexualismo, o adultério, o homicídio, as bebidas alcoólicas e todo e qualquer tipo de doença são conseqüências. A causa é o pecado. E, para o problema do pecado, só existe uma solução: a graça salvadora de Jesus Cristo. Ele é o Remédio,  Ele é o Psicólogo que pode resolver o problema da orientação sexual, do vício em drogas, do prazer egoísta e de todas as outras doenças. Pouco importa se o homossexualismo é um "defeito de fabricação", ou seja, a pessoa nasce gay ou não. Jesus ainda é a resposta. Jesus sempre será a única resposta. Ele curou um cego de nascença (João 9). Ele pode mudar qualquer vício que nós admitamos que precisamos mudar.
Então, você, meu amigo homossexual, que está pensando que já foi longe demais e não há volta para você. Não se deixe enganar. Claro que há volta. Jesus o espera ansiosamente. Você não precisa de psicólogo, você não precisa de terapia, nada. Você só precisa conhecer o Messias, Aquele que é, que era e que há de vir, Aquele que tem poder e força para quebrar as correntes do pecado. Aquele que ressuscitou e está vivo no santuário celestial intercedendo por qualquer que invocar o Seu nome.

Um comentário:

  1. Gregão, não reduzir a discussão à preconceitos é a única coisa que concordo no que vc escreveu e acredito que o seu texto não faz isso. Encarar a homossexualidade como um problema e fazer interpretações simplistas da bíblia para abordar uma questão tão complexa reduz a sua visão. Não tem como vc apreender algo complexo como questões de gênero a partir da perspectiva que a humanidade começou com Adão e Eva e excluir toda a reflexão e contribuição da ciência e das ciências humanas até aqui. E não estou dizendo que a sabedoria presente na bíblia é inválida diante de um discurso cientifico. Acredito que seja bastante relevante e que tem muito a ensinar. Mas encaro como um conhecimento profundo que nos auxilia a enxergar mais longe, e a sua visão de queda como causa da homossexualidade não ajuda e nem vai te levar a lugar algum. Por isso chamo de interpretação simplista, não foi por ranço. Saia do sempre recorrente “só existia um homem e uma mulher” para fundamentar sua reflexão. Dá uma olhada no livro da Judith Butler chamado “Problemas de Gênero”, um bom começo se quiser compreender melhor estas questões. Acho muito problemático que vc encare o projeto em questão apenas como um problema linguístico, dizendo que se não fosse a palavra “cura” estaria tudo certo. O que tenho observado de entrevistas com psicólogos é que um suposto “tratamento” para a reversão da homossexualidade gera danos psíquicos e torna o paciente ainda mais confuso, perturbando sua identidade. João Campos não ia ajudar ninguém suprimindo artigos contrários a esse tipo de “tratamento” e ao reforço de preconceitos sociais em relação aos homossexuais. O Conselho Regional de Psicologia tem a finalidade de fiscalização para evitar este tipo de dano e isso é diferente de interferir no livre-arbítrio, como vc coloca. Qualquer pessoa pode ter assistência psicológica para transtornos relacionados à vivencia sexual. Mas isso não implica em reversão da homossexualidade, por que esta não é um problema ou um “defeito” como vc erroneamente escreve a partir de uma visão reducionista. O problema é a nossa sociedade intolerante, homofóbica e cega em questões de gênero, responsável por um sofrimento tão grande no indivíduo ao ponto deste chegar ao extremo de desejar outra orientação sexual. Daí a nossa responsabilidade com aquilo que escrevemos, reproduzimos e fazemos piada. A gente que abomina essa violência burra que mata nas ruas, tem de tomar cuidado para não reproduzi-la. E ainda bem que esse projeto foi arquivado. Eu participei de manifestações contra o projeto pra isso. Então pode me colocar entre os servos de Satanás. (desculpa essa eu não aguentei)

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