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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Que revista comprar nesta semana?

Domingo de manhã fui comprar jornal para minha mãe na banca e aproveitei para dar uma olhada nas capas das principais revistas semanais.
A ISTOÉ e a CARTA CAPITAL são as mais interessantes. A primeira traz uma entrevista com o aposentado Ronaldo, que vai continuar trabalhando para complementar a renda do INSS. Exemplo de superação, fenômeno de marketing, tudo que envolve o craque chama atenção. Inteligente da parte dele e da parte do Corinthians o anúncio da aposentadoria. Até na despedida, Ronaldo ajudou o Corinthians. Ninguém mais fala da eliminação na Pré-Libertadores.
A CARTA CAPITAL traz na reportagem de capa uma análise sobre a situação do Oriente Médio e promete fazer um exercício de Futurologia sobre como serão os governos que sucederão os atuais.
A ÉPOCA, por sua vez, assim como todos os jornais globais (PLIM-PLIM) ultimamente, faz propaganda de sua novela destacando o fato do ator Lázaro Ramos ser o primeiro galã negro. Nada contra fazer propaganda, afinal, ela é a alma do negócio... mas será que não aconteceu nada de mais importante na semana que mereça a capa?
E a VEJA? A VEJA me dá nojo. Leio a VEJA de vez em quando para dar risada, mas rio para não chorar. Pego-a com as pontas dos dedos e leio-a com um pregador no nariz.
De vez em nunca encontro uma agulha (matéria boa) no palheiro (revista VEJA), o que me faz suspirar: “Ufa! Enfim algo interessante...” Em apenas 1% das vezes a tal matéria é sobre política.
Essa semana lançaram na capa um POR QUE NÃO SE DEVE PROIBI-LOS (os remédios para emagrecer).
Fico imaginando aquelas madames da Vila Mariana ou de Higienópolis com seus poodles ou yorkshires no colo recebendo a revista e comentando:
- Huuummm... que interessante... não pode proibir mesmo! Vamos ver por quê.
No dia seguinte, vão ao cabeleireiro discutir o assunto, iniciando com a fatídica frase: “Eu li na VEJA”. Se leu na VEJA, diga apenas que leu. Falar que leu na VEJA mata metade do seu argumento.
Isso tem cheiro de matéria paga por algum laboratório. Ou por vários. Para a revista, seria um negocião: além de ganhar uma graninha – na hipótese de isso ser verdade – ainda agrada à elite assinante desse papel higiênico usado e reciclado em coisa pior.

Tem gente que prefere SER VEJA.
Eu prefiro CERVEJA.

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