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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Viva a sã doutrina

Cada dia estamos envolvidos numa guerra e não há como ficar neutro (Mateus 12:30). Estamos com o bem ou com o mal em cada pensamento ou ação. As perguntas a serem feitas são: o que devo fazer para estar sempre do lado do bem? Qual é o ideal do Pai para a minha vida nas próximas 24 horas? Estudando a vida, morte e ressurreição de Cristo, encontraremos a resposta para essa e outras preocupações.

A vida de Cristo - exemplo e inspiração

Pedro viveu junto de Jesus durante todo o seu ministério público e O acompanhou nas mais diferentes situações. Veja o testemunho dele: "Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em Sua boca; pois Ele, quando ultrajado, não revidava; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-Se Àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:21-23).
Cristo veio como o segundo Adão, revestiu-Se da humanidade e decidiu não usar Seus poderes divinos ao enfrentar as dificuldades e tentações enquanto aqui viveu. Como homem, teve fome (João 4:31) e sede (João 4:7), sentiu frio, cansaço (Mateus 8:24), tristeza (Mateus 23:37) e até chorou (João 11:35). Mas nunca deu lugar ao diabo nem jamais cedeu em nenhum momento às tentações. Não houve nenhuma mancha de pecado em Sua vida.
Jesus vivia na presença do Pai em comunhão e obediência desde a primeira até a última hora do dia. Ele próprio afirmou: "Eu tenho guardado os mandamentos do meu Pai" (João 15:10). Seus acusadores buscavam uma forma de acusá-Lo, mas Ele os desafiava dizendo: "Quem de vós me convence de pecado?" (João 8:46). "Tinha infinito poder só porque era perfeitamente obediente à vontade de Seu Pai. O segundo Adão resistiu ao embate da prova e tentação para que pudesse tornar-Se o Proprietário de toda a humanidade" (Mensagens Escolhidas, volume 3, página 141).
Jesus veio para mostrar como o Pai queria que Adão vivesse e como gostaria que nós vivêssemos. Como não há desculpa para o pecado de Adão, também não há para o nosso. "Cristo foi tentado por Satanás de maneira cem vezes mais severa do que Adão e sob circunstâncias cada vez mais difíceis. O enganador apresentou-Se como anjo de luz, mas Cristo lhe resistiu às tentações. Redimiu a queda infeliz de Adão e salvou o mundo" (Minha Consagração, Meditações Matinais de 1989, página 323).
"Cristo assumiu nossa natureza humana e viveu nossa vida para mostrar-nos que podemos ser semelhantes a Ele" (O Cuidado de Deus, Meditações Matinais de 1995, página 87).
Antes de continuar a leitura, medite e ore a respeito da seguinte mensagem: "A despeito de nossa corrupção, quando nos submetemos a Cristo, o nosso coração se une ao Seu coração, nossa vontade emerge em Sua vontade, nossa mente se torna uma com a Sua mente, nossos pensamentos são levados cativos a Ele; vivemos Sua vida. Somos cobertos com o manto da Sua justiça. Quando Deus contempla o crente e penitente pecador, Ele não vê a nudez e deformidade do pecado, e sim o manto da justiça formado pela perfeita obediência de Cristo à santa lei. Ninguém pode ser verdadeiramente justo, se não estiver sob a proteção desse manto" (Nisto Cremos, página 144).

Por Sua morte - resgate e salvação

Na cruz, Cristo uniu e resgatou a raça humana. "Pelo Seu sangue, entrou no Lugar Santíssimo, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção" (Hebreu 9:12).
Cristo invadiu a fortaleza do império das trevas e nos resgatou definitivamente para o Seu reino. O apóstolo Paulo registrou assim esse resgate: "nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o reino do Filho do Seu amor" (Colossenses 1:13).
Aqueles que não tinham esperança viram a luz e a salvação. "Naquele tempo, estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, sois da família de Deus" (Efésios 2:12,13,19). Todos fomos unidos na dádiva da cruz. A morte, que era nossa, Ele a levou sobre Si; e a vida, que era dEle, passou a ser nossa.
Mas o ser humano deve fazer a sua parte: crer e receber diariamente o Filho como Salvador e justificador. "... para todo o que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna" (João 3:16). E ainda acrescenta o apóstolo João: "E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está em Seu Filho. Quem tem o Filho, tem a vida" (1 João 5:11,12). O inimigo agora não tem mais nenhum direito sobre aqueles que creem em Cristo. Nem mesmo a morte pode separar o crente de Seu Salvador: "Disse Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em Mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em Mim, não morrerá eternamente" (João 11:25,26).

Por Sua ressurreição - vitória sobre o império da morte

A ressurreição era o tema central da pregação dos apóstolos. O Cristo que fora morto, mas que ressuscitara vitorioso sobre a morte e sobre o império do mal, voltaria outra vez e tiraria os mortos do sepulcro, concedendo-lhes a vida eterna.
Essa pregação mexia diretamente com o ódio de Satanás e seus seguidores. Já imaginou a segunda vinda sem a ressurreição? Satanás tem buscado cegar a humanidade sobre isso com a doutrina da imortalidade da alma. "Se por ocasião da morte, a alma entrava na felicidade ou desdita eternas, onde a necessidade de ressurreição para os míseros corpos que se reduzem a pó?" (Vida e Ensinos, página 41).
Paulo destacou a relevância dessa doutrina com as seguintes palavras: "Se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação e também é vã a nossa fé. E assim somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mas agora Cristo ressuscitou dos mortos, e foi feito as primícias dos que dormem" (I Coríntios 15:13-20).
É impossível alguém crer em Cristo e não acreditar na doutrina da ressurreição. Ao concluir, gostaria que imaginasse como será o momento da ressurreição, quando abraçaremos nossos entes queridos que "morreram em Cristo". Em oração, medite nas palavras de Paulo: "Eis aqui vos digo um mistério: na verdade nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? O aguilhão da morte é o pecado e a força do pecado é a lei. Graças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio do Nosso Senhor Jesus Cristo" (I Corínitos 15:51-57)

Um comentário:

  1. Sensacional o que Pedro escreve sobre Cristo e mostra que Suas ações são coerentes com Suas palavras, pois a primeira passagem bíblica do texto confirma o que Cristo disse no Sermão do Monte sobre oferecer a outra face, etc. Um líder que prima pelo exemplo!
    Oxalá também nós pudéssemos ser perfeitamente obedientes à vontade do Pai. Como cansa pecar. Pecamos a toda hora e em todos os momentos com pensamento, palavras e ações. Misericórdia, o pecado nos separa de Deus e isso dói tanto! Nossa coração fica despedaçado por causa do pecado e às vezes até pelo pecado dos outros. Porém, que maravilha imaginar que somos da família de Deus, adotados por Ele, mediante os méritos de Cristo! Oh, graça excelsa!

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